Fanfic: Poderíamos Cair (Vondy-RBD) | Tema: rebelde, rbd, vondy

Capítulo 19. Stitches (parte 1)

Needle and the thread
Gotta get you out of my head
Needle and the thread
Gonna wind up dead
Needle and the thread
Gotta get you out of my head
Needle and the thread
Gonna wind up dead

Pontos

Agulha e a linha
Tenho que tirar você da minha cabeça
Agulha e a linha
Vou acabar morto
Agulha e a linha
Tenho que tirar você da minha cabeça
Agulha e a linha
Vou acabar morto

— Vem aqui. — Me chama e quando me aproximo mais ele me puxa para os seus braços me apertando. Ele acaricia meu cabelo e eu coloco a minha cabeça na linha de seu pescoço o abraçando para sentir mais seu calor. Seu cheiro começa a se impregnar em minha pele, e eu apenas posso me sentir muito bem por isso. Pareço uma criança pequena com a sua coisa mais adorada no mundo. Passo as pernas ao redor de sua cintura diminuindo qualquer rastro de distancia que pudesse haver entre nossos corpos. Ouço a agitação em seu peito.

— Christopher, você está apaixonado por aquela garota? — Sussurro embora ainda não me sentisse preparada para uma resposta.

— Que garota?

— Christopher! — Falo alto. Ele que não viesse fazer o desentendido para cima de mim.

— Já não estamos Maria. — Responde simplesmente e eu volto a me aninhar em seus braços sentindo uma felicidade crescente.

— Christopher? — Volto a me afastar um pouco dele, desta vez segurando seu rosto em minhas mãos. Seus olhos escuros parecem mais vivos que nunca.

— Sim, Maria. — Ele tenta parecer cansado, mas seu nariz empinado não o deixa mentir.  Passo meus braços ao redor do seu pescoço.

— Nada. — O abraço.

— Dulce?

— Sim. — Digo e ele puxa o meu rosto encostando seus lábios aos meus. Sinto o mundo explodindo lentamente dentro de mim. Eu nunca entendi o que ele queria, mas quando ele me beijava daquele jeito eu apenas me deixava levar, assim simplesmente. Deslizo as minhas mãos por suas costas e ele toca os lábios em meu pescoço me fazendo arquear contra seu corpo. Suas mãos deslizam para dentro da minha camiseta tocando as elevações logo acima como se eu fosse totalmente dele, irrevogavelmente dele.  Movimento os meus quadris tentando senti-lo.

— Dulce, vamos parar. Você está doente. — Ele segura meu rosto, mas eu volto a beija-lo.

— Você é o meu remédio, hoje... Sempre. — Desço a mão por seu abdômen firme sentindo ele se contrair com meu toque. Ucker me segura pelos ombros.

— Dul, você não entende que eu estive te evitando todos estes dias? Sabe o quanto está fazendo a minha vida mais difícil?

— Por que está fazendo isto? Está com outra novamente? — Questiono aborrecida. Raiva queria transbordar de mim. — Por que não vai lá ficar com ela, droga, e para de me procurar. — Grito, me levantando, mas ele me puxa novamente para o sofá.

— Dulce não é nada disso.

— Eu juro Ucker, que você nunca mais vai encostar em mim. — Aponto o dedo em sua cara, mas ele apenas ri. — O que é tão engraçado? Eu não vou tolerar, mas essas... — Começo dizendo, mas ele me interrompe com um beijo. — Não pode achar que... — Ele me beija novamente e eu volto a me separar dele. — Christopher! — Digo e ele sela nossos lábios.

— Dul, você nunca entende ou para pra escutar o que tenho pra dizer. Desta vez eu só quero fazer as coisas de um jeito certo, não te levar pra cama todas às vezes. Você não entende que eu estava tentando te cortejar que nem um cara direito ou coisa assim?

— Do que está falando Christopher? — Cruzo meus braços na frente do peito.

— Não faça essa cara e esse bico pra mim. — Sua voz é rouca e provocativa quando ele morde meu lábio inferior.

— Christopher, do que está falando?

— Estou falando caramba que eu quero te pedir em namoro e você estragou tudo, por que definitivamente eu não consigo me frear agora. — Seus lábios beijam os meus seios por cima da camiseta me fazendo soltar um gemido.

— Está me pedindo em namoro? Está? — Questiono atônita sentindo meus músculos ficarem completamente moles de baixo dos seus toques.

— Estou... Eu ia... Não sei... Ia amanhã te pedir em namoro. Preparei tudo, as flores, tudo realmente... — Ele realmente parecia decepcionado embora agora concentrasse sua atenção em meu pescoço enquanto segurava com força minha cintura. Eu precisava respirar.

— Então você não queria que nós... Você sabe... Dormíssemos juntos, tipo de verdade por que queria me pedir em namoro?

— Fazer amor, você está falando? Claro, eu queria que uma vez na vida nós fossemos como os outros casais, que tivéssemos os primeiros encontros, então a coisa dos beijos, depois mais tarde os toques... Você sabe... E então quando eu te pedisse em namoro nós poderíamos fazer amor. Não há nada de errado em querer ser como os outros. Sempre fomos rápidos demais. Às vezes talvez pareça que se trata apenas de sexo, eu e você, mas eu queria dizer que não é assim, e que eu não sou esse tipo de cara.

— Meu amor, nós não precisamos ser como os outros. Nós somos... Nós. Sempre seremos diferentes, esqueceu que nos conhecemos em uma novela fazendo par romântico? Então logo você se transformou no meu porto seguro, em alguém que eu podia confiar minha vida de olhos fechados e depois... e depois... — Encosto meus lábios aos seus, mas ele parece olhar pra mim hipnotizado.

— O que você disse primeiro?

— Que nos conhecemos em uma novela?

— Não, antes. Você disse mesmo.... Me chamou de...

— Meu Deus, acho que escapou. — Levo a mão ao meu rosto me sentindo pálida demais.

— Repete pra mim? — Ele parece um lindo cachorrinho implorando.

— Christopher. — Reclamo me levantando e dando voltas. Ele vai até mim segurando meu rosto em suas mãos. Sinto um nó estranho em minha garganta. — Eu te amo. — Digo e ele me puxa para seus braços dando o beijo mais impressionante que eu jamais recebi na vida. Logo ele me elevou fazendo com que eu circulasse sua cintura com as minhas pernas e segurou meu cabelo aprofundando o nosso toque. Quando vi estávamos no chão. Sempre acabávamos no pior lugar possível.

— Sabe, eu queria dizer que eu gosto de fazer em uma cama. — Ele riu com o corpo suspenso em cima do meu.

— Quer esperar pra quando chegarmos ao hotel? — Questionei tocando em seu cabelo e em seu rosto. Queria-o tanto a ponto de sentir dor física e comecei a me questionar como isto era possível. Como alguém pode fazer isso a outro?

— Não. — Ele me puxou para seus braços beijando minha barriga e deslizando sua língua lentamente. Senti por todo meu corpo espasmos e me assustei. O que ele estava fazendo comigo?

— Christopher, por tudo o que é mais sagrado, eu não aguento. Depois de nós há muito tempo atrás eu não... — Comecei dizendo e ele elevou o rosto.

— Você não fez mais? Tipo com outro? — Questionou surpreso.

— Claro que não, Christopher. — Senti novamente uma pontada de raiva, de mim, dele, afinal há pouco tempo ele estava lá com outra. Sei que ele viu a coisa passar em meus olhos.

— Eu vou te recompensar por todo este tempo perdido. Eu prometo. — Ele beijou a ponta do meu nariz e me olhando nos olhos sua mão deslizou por minhas coxas até estar na parte interna delas e então acariciou me fazendo tremer completamente. Eu não entendia como ele podia ser tão bom em tudo. Cravei as unhas em suas costas.

— Christopher!

— Calma, amor. Respira. — Ele disse naturalmente como se todas às vezes nós nos chamássemos assim e sorriu maldosamente beijando os meus lábios. Levei a mão até o botão de sua calça e quando estava quase atingindo meu intento de deslizar o zíper ele simplesmente coloca novamente seu corpo suspenso acima do meu com uma risada. — Pra que ser sempre tão apressada? Vamos, eu quero que me peça um pouco.

— Nem em um milhão de anos.

— Sério? — Ele retirou a mão de mim e tocou a bainha da camisa a elevando um pouco e eu sabia que tudo estava perdido para sempre.

— Droga, por favor... Meu amor.

— Bem melhor assim. — Ele me puxou pra cima me fazendo sentar em seu colo e deslizou lentamente para dentro de mim. Escutei seu gemido baixo em meu ouvido e sua respiração acelerada em minha pele. Apertei meu corpo de encontro a ele sentindo-o melhor enquanto nos movíamos em algum ritmo absurdo. Eu queria aquele homem, queria muito, do modo que não quis nenhum outro. Eu sabia que pertencia a ele desde a primeira vez, talvez... Desde sempre. 

— Christopher. — Gemi seu nome e atingimos um estado de energias absurdo. Senti todo o meu corpo tremer. Minhas pernas estavam tão bambas que com certeza eu não conseguiria ficar de pé com elas e minhas mãos tremiam enquanto eu me mantinha abraçada a ele. Beijei seu ombro.

— Algum dia Dulce Maria, eu vou me casar com você. Eu vou pedir a sua mão do modo mais patético possível, ajoelhado no chão em frente a você e vou colocar um destes anéis gigantes de diamantes no seu dedo. Depois você vai usar aqueles malditos vestidos bregas que arrastam pelo chão, com um monte de gente que a gente não vê há séculos nos olhando e eu vou prometer em frente de Deus estar com você pra sempre. E... Vamos ter um punhado de crianças choronas, barulhentas e arteiras. — Ele riu olhando em meu rosto.

— Vamos?

— Ahaan, vamos... E eles vão montar uma banda e viajar por aí enquanto nós ficamos em casa preocupados e depois... Depois vamos envelhecer juntos vivendo perto da praia e olhando o mar todos os dias. — Completou. Como algum dia eu desconfiaria que não seria assim com ele falando tão sério e animado olhando dentro dos meus olhos com aquele olhar absurdamente lindo? 

Helllooo, espero que tenham gostado dessas amorzidades kkkk O Ucker sabe, ele é fofo, as vezes, eu sempre falo isso. Gentee eu to com uma dor de cabeça, das trevas então vou deixar p responder comentários amanhã sem faltaaa. Sem falta mesmo. Beijos e adoro vcs, sãaao as melhores eveeeer.