Fanfic: Poderíamos Cair (Vondy-RBD) | Tema: rebelde, rbd, vondy

Capítulo 20. Learning to breathe (parte 3)

          Fomos a uma festa no centro da cidade, bebemos bastante e dançamos. O lugar estava cheio e como havia pouca luz, fomos reconhecidos apenas por umas duas garotas que inclusive nos fizeram o favor de guardar o segredinho.

— Poncho, Any estava falando sobre os concertos aqui na Espanha. São poucos nesse tour não é? Pensa que tem algo de errado?

— Any pensa demais e você também, mas... — Ele parou por um segundo entornando um copo de cerveja e apontou o dedo pra mim. — Está acabando Dulce, vamos viver o máximo disto.

— Sabe o que vai fazer depois disto?

— Atuação, claro. Você sabe do que eu verdadeiramente gosto.

— Sim, sim Poncho. — Eu não estava preparada pra dizer adeus e nem nada do tipo na verdade isto parecia bem doloroso pra mim. O que eu ia fazer? — Por que está tão pensativa?

— Não sei... Sabe quando se acostuma a ver uma pessoa todo o tempo da sua vida? Então de repente te tiram isso? Como vai ser não ver esta pessoa todo o dia? Vamos mudar tanto assim? Seguir caminhos diferentes?

— Não sei Dul, não sei, mas você parece... Diferente. Quando estávamos juntos você não parecia tão... Como dizer... Intensa. Com quem está saindo? Por que certamente eu conheço. É da produção?

— Poncho eu não cuido da sua vida e você não cuida da minha.

— Não está mais aqui quem disse.

           Caminhei no meu quarto de hotel jogando os sapatos em meio à escuridão quando bato de frente em algo duro, maciço quase me desequilibrando.

— Ahh. — Gritei correndo para acender as luzes. Droga, por que ele sempre fazia aquilo? Christopher tinha as mãos na cintura e a pior das caras.

— Onde foi com ele?

— O que faz no meu quarto pra começo de conversa? Eu não te dei permissão pra entrar. — Passei por ele.

— Dulce! — Sua voz era áspera.

— Vou dormir, assim que, por favor, pode sair? Preciso tomar um banho. — Apontei para a porta quando ele simplesmente me pegou no colo e me colocou sentada na cama. — O que está fazendo?

— Nós vamos conversar, mas se quiser podemos não conversar. — Ele puxou a minha cintura e eu o empurrei.

— O que? — Gritei e ele puxou meu rosto colando os lábios aos meus.

— Ele te beija melhor que eu?

— Ucker o que está fazendo?

— Te beijando. — Ele me puxou para um novo beijo que infelizmente não fui capaz de resistir. Passei meus braços ao redor do seu pescoço o puxando mais para mim e eu sabia, o jogo estava perdido.

           Puxei seu cabelo me ajoelhando na cama e colando seu corpo ao meu quando ele me empurrou em direção à cama. Vi ele rapidamente arrancar a camiseta que usava e me olhar de um modo bruto que até então eu não necessariamente conhecia, mas que também não podia negar que gostava. Vê-lo daquele jeito seminu na minha frente era um absurdo gigantesco, eu podia entender todas aquelas garotas saltando em cima dele. Havia certa raiva entre nós, mas imagino que o desejo sempre falou mais alto do que todas as nossas brigas. Era inegável. Pra que discutir se poderíamos estar juntos? Ele desabotoou a calça jeans e eu simplesmente queria muito pular em cima dele e o encher de beijos e mordidas. Eu sabia que ele me desejava tanto quanto eu a ele.

        Christopher se aproximou de mim e me olhando fixamente nos olhos deslizou as mãos em minhas coxas e sem se importar com o vestido curto que eu usava puxou minha roupa intima a retirando completamente. O puxei encostando meus lábios aos dele sentindo a ereção pungente ainda contida em sua calça. Sim, eu estava louca e por ele como jamais estive por outro homem e é assim que se começa a machucar, eu sempre soube.

— Te quero. — Murmurei, quando eu simplesmente o senti dentro entocando com força. Quase soltei um grito alto. Se ele não tivesse retornado a minha boca a tempo todo o hotel teria noção do que estavamos aprontando. Obviamente era algum tipo de demonstração de virilidade. O que eu podia esperar?  Me segurei aos seus ombros, para então passar os braços ao redor de seu pescoço. Éramos fogo e gasolina, eu sabia bem e ali estávamos nós lidando com a primeira frustração dentro daquele relacionamento e lidando digo do único modo que sabíamos. Gemi em seu ouvido o que definitivamente o desestruturou completamente, vi em seu rosto uma expressão absolutamente terrível quando ele puxou meu lábio inferior com força para depois descer e beijar meus seios por cima do meu vestido.

— Dulce. — Sussurrou meu nome me fazendo ter arrepios lentos. Eu o adorava. — Vai acordar os vizinhos. Se controla, meu amor. — Ele riu contra o meu pescoço. 

        Quando chegamos ao clímax ele simplesmente caiu para o lado e ficamos olhando o teto um longo tempo sem dizer uma palavra até eu rolar em cima do peito dele e segurar seu rosto em minhas mãos.

— Eu não quero mais que você deixe aquelas garotas ficarem se atirando em cima de você. Isto não está bem pra mim. — Disse e ele simplesmente se remexeu me tirando de cima dele e ficando de pé com uma mão na testa.

— Não está bem pra mim que você fique correndo para o Poncho. O que você quer?

— Eu e Poncho não temos nada, sabe disso, agora eu sair com uma amigo que alias é seu amigo não está bem, mas você deixar um monde de garota passar a mão e se esfregar em você okay?

— Não distorça as coisas. — Ele caminhou até próximo da porta.

— Você vai embora? — Questionei abruptamente me levantando sentindo um gosto amargo na boca.

— É claro que não. Ainda temos um segundo round.

— E um terceiro?

— Vou pensar. — Ele tentou forçar uma cara brava, mas no final acabou soltando um sorriso enquanto retornava e puxava meu rosto em direção ao dele. Ucker nunca conseguiu sustentar brigas.

19 de março de 2016- México

        Despertei com meu telefone vibrando ao lado da cama. Eu estava dando graças a Deus por não ter gravação no dia e poder dormir até tarde, mas pelo visto as coisas não eram bem assim pra mim.

— Alo.

— Dulce, olá. Aqui é a Alexandra. Estou te telefonando por que preciso da sua ajuda urgentemente, será que pode vir a minha casa?

— Alexandra Von Uckermann?

— Claro que sim. Por favor, será que poderia...

— Aconteceu alguma coisa? Você está bem? — Tive um sobressalto jogando a coberta de lado e colocando minha pantufa.

— Pode vir?

— Claro que sim. — Desliguei o telefone jogando minha camisola de lado e apanhando uma blusa e a saia mais próxima. Ale não costuma me ligar, afinal seria um pouco estranho que ainda tivéssemos um contato intimo. Afinal caramba, ela é mãe do Christopher. Agradecia por eles não morarem mais juntos.

Gatiiitaaaas, vondiiziiillldaaas de raiz, como estão? como disse a semana foi corrida pra mim como eu imaginei por isso não postei nos ultimos dois dias e hoje estou com um pouquinho de pressa tb, assim que amanhãa respondo sem falta os comentários. Tenhos que me organizar aqui na vida kkkkkk Aliiias que achaaam dessa vizita a casa da mãe do Ucker? Acho que tem que ficar perto da futura sogra siiiiiiiim. Agora, tem babado envolvido? Bom.... kkkk Não posso dizer kkkk Mais uma vez adoro vcs e muito obrigada por estarem sempre comentando e acompanhando a história, vcs são demais.