Fanfic: Poderíamos Cair (Vondy-RBD) | Tema: rebelde, rbd, vondy

Capítulo 21. Sing Street (parte 1)

        A casa de Ale é quase fora da cidade, pelo caminho podia ver as árvores dançando ao vento enquanto eu dirigia veloz pela estrada. O céu estava claro e um sol alto já brilhava indicando um excelente dia quente. Pela minha cabeça passava uma dezena de coisas absurdas, como ela está doente, está morrendo e quer fazer um último pedido, se acidentou. Não vi quando um cavalo cruzou a estrada. Seus olhos se viraram rapidamente para mim e quase senti que a batida era iminente. Freei com toda força, o pneu queimou no chão liberando um cheiro desagradável e eu bati a cabeça no volante, mas felizmente não fez corte ou hematoma algum. O animal agora parecia estar bem longe, nem sinal quando vi o dono correndo atrás e gritando um: Desculpe. Olhei para o espelho retrovisor olhando mais uma vez minha testa me certificando que não havia ficado nenhuma marca. Respirei fundo.

            Estacionei e me dirigi a porta principal, bati uma ou duas vezes. Olhei para dentro através da vidraça, mas nada. Seu gato passou por mim esfregando seu rabo em minha perna e então correu. O seguiu, óbvio que ele não é um cachorro eu fareja pessoas, mas e se... Passamos por um caminho extenso de terra até chegar onde Ale estava ajoelhada com uma tesoura gigantesca nas mãos plantando uma pequena arvorezinha.

— Você está bem? Realmente bem? — Questionei vendo-a passar a mão na testa levemente suada e sorrir pra mim.

— Que bom que veio querida. Sabia que viria. — Ela se levantou e beijou meu rosto com uma animação assustadora. — Temos algumas mudinhas novas aqui pra plantar e eu queria plantá-las antes das 11h horas quando o sol realmente estará forte.

— O que? Eu pensei que estivesse morrendo ou algo assim?

— Não querida. Por que pensou uma coisa assim? — Ela riu alto. Minha boca abriu automaticamente e eu não pude evitar soltar uma careta.

— Vamos, temos muito trabalho. — O que? Por que ela não chamava o filho querido ou a maravilhosa nora que ela tem.

          Ale me emprestou luvas grossas cinzas de um material que parecia borracha, além de um chapéu redondo de palha, muito grande. Cavamos buracos na terra enquanto as plantas nos esperavam na sombra. Imagino que elas estivessem bem ansiosas para que a dona delas me tivesse chamado. Depois transferimos com muita delicadeza as plantinhas para a terra cobrindo toda a sua raiz. Tinham pelo menos 20 delas e ao final eu me sentia muito cansada jogando água em cima.

— O que são?

— São roseiras. — Respondeu com um olhar doce para as coisinhas verdes no solo.

— Eu devia adivinhar pelos espinhos. — Mostrei meu dedo que sangrava um pouco, um pequeno furinho que consegui quando cansei de usar as luvas.

— Ah sinto muito, elas são bem danadas se não tomar cuidado, mas não fazem por maldade. — Ela me estendeu um lencinho que tive dó de sujar com meu sangue e toda a sujeita da minha mão. — É como o amor. Eles nunca fazem por maldade. — Ela espreitou os olhos pra mim e agitou a cabeça derrubando o chapéu fazendo uma extensa trança loiro platinado balançar em sua cabeça. Parecia uma Rapunzel, porém mais madura. — Vamos que eu vou preparar o almoço e uma boa limonada para mulheres trabalhadoras como nós.

— Eu não poderei ficar, tenho um compromisso. — Menti.

— Não querida esqueça, desmarque pra já. Você fica.

              Eu me sentava em uma dessas cadeiras altas no balcão da cozinha fatiando tomates, cenouras, cebolinha, pimentões e mais um punhado de coisas enquanto Ale mexia em panelas gigantescas como se um exército fosse almoçar ali.

— Como está indo a gravação da sua novela? Sempre que posso eu a assisto, ou seja, todos os dias. — Ela sorri.

— Está indo realmente bem. Estou bem feliz no momento. Muito ocupada.

— Imagino o quanto, mas tão ocupada pra não arrumar um namorado? Soube que terminou com Rodrigo há algum tempo. — Eu não conseguia imaginar muito ela indo atrás de informações minhas e então pensei em seu filho. Bom, é melhor deixar pra lá.

— Ahhh, pois é. É complicado.

— Ainda fala com ele?

— Às vezes, às vezes sim.

— Sabe que meu filho sempre... — Ela começou a dizer quando escutei passos vindos do corredor, quando vi Christopher estava materializado a minha frente. Sem querer deslizei a faca em meu dedo cortando. Droga, não era meu dia de sorte. Levantei abruptamente. Meu coração batia tão rápido que eu pensei que iria ter um infarto.

— Auuuu. — Gemi.

— O que faz aqui? — Questionou com uma cara estranha pra mim.

— Desculpe Alexandra, mas eu tenho que ir. — Passei por ele rapidamente e iniciei a correr literalmente atingindo o gramado com o sol de meio dia batendo na minha cara.

— Não precisa fugir assim. — Falou Ucker as minhas costas, descendo rapidamente por uma escadinha. Sua mão atingiu meu braço me puxando. — Não precisa. — Ele sussurrou. — Eu acho que... Somos crescidos o suficiente pra isso. Vamos... Deixa eu ver seu dedo. — Minha mão tremia e eu não quis ver a quantidade de sangue caindo rumo ao chão. Virei o rosto. Eu não conseguiria dirigir com aquilo assim escorrendo. Segurei a raiva no meu peito, só por aquele momento. — Vamos cuidar disso.

         Sentamos em um sofá enquanto ele passava algo que eu imagino ser água boricada que me fez dar um belo pulo de dor. A coisa borbulhava na ferida quando ele fez um carinho na palma da minha mão, muito sutil, quase imperceptível, mas eu percebi, eu senti. Com certeza eu tinha a cara mais sofrida. De uma maletinha branca ele ainda tirou uma agulha gigante com uma linha, vi a coisa reluzir na luz ameaçadoramente. Puxei minha mão de imediato.

— Não Christopher, está louco? Deixe-me sangrar até morrer, mas você não vai encostar essa coisa em mim.

— Tem certeza? — Questionou e então sorriu guardando. — É só brincadeira, não está tão ruim assim. — O vi pegar um band-aid com desenhos infantis e enrolar no meu dedo e então ele deu um beijinho por cima. — Vai ficar bom.

— Obrigada. — Murmurei recolhendo minha mão e olhando para os lados. — Eu vou indo agora. — Me levantei.

— Não, ninguém vai sair dessa casa sem comer antes. O almoço já está na mesa e será uma imensa desfeita se algum dos dois for embora. — A senhora loira disse.

         Foi tudo um constrangimento total, eu tentava me concentrar no meu prato e não olhar para o lado enquanto nos sentávamos em uma mesa grande de madeira. Obviamente eu não tinha fome, mas mesmo assim me forcei a comer, pois sabia bem que a mãe do outro ficaria chateada. A tensão podia ser cortada com uma faca, mas a anfitriã parecia não se importar, muito pelo contrário.

— Dulce estava me contando aqui sobre as gravações da novela dela, você já assistiu filho?

— Eu... Não... Quero dizer. Eu não tenho muito tempo pra isso. — Ele gaguejou e sua bochecha corou. Não entendi por que.

— Dulce também quase não tem tempo, não é querida? Inclusive desde que terminou com aquele tal de Rodrigo, não arrumou mais namorado algum, mas ainda assim se falam. Voltando ao assunto da nossa conversa Dulce, vocês pretendem reatar? — Sorriu largamente e vi Uckermann virar a cabeça rapidamente para me olhar.

— Eu... Ann. — Engasguei. Precisei de uns bons goles de água para voltar ao normal.

       Após o almoço sentamos na sala de estar, eu ainda me sentia bastante incomoda com toda a situação, mas iria sobreviver. Olhei para os quadros nas paredes de animais e coisas assim, as estatuazinhas coloridas de elefantes.

— Vamos ver, vamos ver. Aqui está. Ele não era uma gracinha? — Ale riu colocando um dvd com gravações de Christopher quando criança, suas várias propagandas misturadas a vídeos caseiros. Ele era loirinho e com bochechas grandes com aquele cabelinho liso em formato tigela. Sorri e ele me olhou por alguns segundos.

— Acho que o objetivo da minha mãe é me constranger hoje, como todos os dias de sua vida.

— Não seja bobo. — Ela apertou sua bochecha sentando ao nosso lado. — Ai vem a melhor parte, olhem. Ucker parecia ter como três anos e fazia carinho em um cachorro de pequeno porte quando o animal se virou pra ele latindo e mordendo sua mão. Ale caiu na gargalhada e eu não pude evitar também rir vendo o beicinho que ele fazia pra câmera tentando segurar o choro.

— Mãe, isto não é engraçado.

Hello Girls, e aíi? Bom to aqui pensando e acho que a história não está tão longe de acabar na verdade kkkk Ainda decidirei se haverá segunda fase, mas se houver acho que será curta. Mas assim não tá, perto, perto, tipo acabaa daqui duas semana, tipo nãaaao. kkkkk Mas em todo casoo e esse encontro Vondy na Ale? Ainda tem muito que acontecer. Viram que o Ucker, já está mais de boaaa ali née. 

Ahh aqui meu novo video vondy, pras que gostam.

Respondendo comentários:

Leeh_Vondya: Ayy Leeeh a Nataliaa é uma péssima mesmo, uma cobra, mas é que ela tem medo com razao no caso de perder o boy. Humilhaadaaa. Mas Ucker quem sabe caia na realidade uma hora sobre Natalia sabe. Ahhhh mas ai estáa o que senhora Alexandra queria com Dulce. Armou um pequeno encontrinho, lindooo, pq ela é vondy siiiim.

thaysaantana: Aiiiiiiiii meeeeu Deeeus Thayyy, só to pensando como vai ser isso do encontro do documentário, mas infelizmente acho que Natalia vai nisso né, mas é bom que vá sabe pra ela ver um monte de vondy na vidaa, e pensar sobre o que foi ficção. kkkkkk

cmsvondy: Ixeee, essa fase de paz no presente tá bem difícil como pode ver, mas ela está vindo sabe. Eles vão ficar mais próximos durante os próximos capítulos, não está longe. 

Blanca: Foiii supeeeer merecido esse tapão da natalia, na verdade ela merecia dois tapas né, não  só um, dul foi muito bondosa. Aiii alias o Guido ainda está com aquela ridícula da Subtil? Nossa ODIAAAVAAA essa garota insuportáveel, pq obviamente ela disparou pra cima de todos os boys do RBD, uma ridíiicula das piores. E tb concordo sobre essa história do Guido, na verdade acho que foram muitos fatores juntos sabe, mas fico feliz que aquela bandinha uó que ele criou não tenha ido pra frente, pq era muito cópia.

luanavondy: kkkkkkk E espero q tenha gostado, no final eles se entendem e de um modo muito sutil néee kkkkkkkkkkkk Pena que no presente a realidade é outra bem diferente.

millamorais_: Quando acha que tá tudo bem vou lá e palhaço a história kkkkkkk Mas no final a saida com o Poncho não acabou gerando grandes brigas né. Vou deixa eles na paz e amor por enquanto pra compensar os sofrimentos anteriores. kkkkkk

Laayla: kkkkk EEEEEEhhhh conseguiuu vencer todos esses capítulos kkkkkk Só que eu sei, eu sacaneio mesmo nesse sentido kkkkkkk deixo bonitinhos em uma fase e na outra... Mas é só pra dar um equilíbrio mesmo. A nataaalia super mereceu o tapa, devia levar mais na verdade pra aprender a respeitar as pessoas e largar de ser surtada e fingida. Quando aos dois ficarem juntos logo... kkkkkkk Vamos ver na verdade. 

stellabarcelos: Até que enfim a falsa está tirando a mascara né, já não era sem tempo. Muitoo dissimuladaa a garota, só o Ucker não ve. E siiiim a Dulce fez muita palhaçada no passado, mas todo mundo erra née, Ucker tb tem que pensar isso afinal não é como se ele tb não tivesse culpa sobre a relação que eles tiveram. Agoraaa a Ale ligando pra dul... Tá aí né. Mas tem muito mais coisinhas que vão ocorrer então... É esperar.

Rebeca: Tapaa super bem dado kkkkkkkkk até que enfim. Mas siiim é a história de conto de fadas da insuportável da Natalia e do nosso pesadelo no caso. Isso sempre machuca, mas ainda terão muitas histórias vinculadas a este casamento e pra desespero de Natalia vai ser o que na real vai trazer o Ucker pra mais perto da Dul embora não pareça agora, mas espere. kkkk Aiiii que tristeee seu celulaaar, meus pesamees, fico tão triste quando acontece isso com minhas coisas, sou muito apegada, coisa de escorpiana. Rindo com o "O que essa senhora..." tipo kkkkkkk Mas vc tá certa sobre a coisa de cortar relações com a Ale, acho que quando uma coisa está nos fazendo mal é melhor se afastar e pronto, e de fato sei láa a Ale é muito confusa né, não dá pra saber o que ela quer, se ela é vondy se não é... AIIIIIII. Genteee, mas Beca vc estáa muito firme nessa decisão de se afastar de Ale e Ucker e aquela láaa, eu confeso que deu nãao, mas continuo um pouco brava com o Ucker sabe, mas estou de boa com a Ale agora. Sei lá, vou deixar ela me fazer de trouxa.

Alicia Mariana: Continuaaaaando =).

Magna Monteiro: Continuaaandoo =)