Fanfic: Poderíamos Cair (Vondy-RBD) | Tema: rebelde, rbd, vondy

Capítulo Extra 2. Pov. Christopher ✦

— Bebê. — Disse uma voz infantilizada do outro lado da linha.

— Any que felicidade. Como está? — Questionei.

— Muito bem, ando muito ocupada como você sabe... As coisas de Chiapas, mas isto é outra história pra umas boas horas de conversa...

— Any, vou me casar. — Disse de súbito e ouve um silencio duradouro do outro lado da linha. — Anahí, está ainda ai?

— Acho que desmaiei um momento aqui no chão, repita Christopher.

— Eu vou m...

— Já entendi. Pensei que tinha tido uma convulsão e ficado confusa. Ucker, isso não parece muito de repente não?

— Eu pensei bem sobre isso e é o que quero fazer. — Não, eu não tinha pensado bem sobre aquilo, mas um casamento seria algo que me manteria longe de algum tipo de insanidade doce.

— Não, você vai dormir agora e depois despertar e dizer o que quer mesmo fazer da vida.

— Any é de manhã. — Ri.

— Eu sei, mas parece que seu cérebro não está lá funcionando direito. Faça o que eu te digo.

— Você sabe que quando tomo uma decisão, está tomada.

— Então vai se arrepender pelo resto da vida, mas não vem chorar no meu ombro depois, escutou Christopher. — Ela realmente estava brava, mas eu não podia entender por que. — Mais alguém sabe disto? Tipo a noiva. — Falou seriamente e eu tive que rir alto. — Droga, droga, droga. Meu anel. O que eu vou fazer? Meu lindo anelzinho de noivado. Velasco vai me matar.

— Do que está falando?

— De nada. Agora escute bem, não deixe essa informação absurda vazar, preciso fazer umas coisas enquanto isso. — Ela desligou sem se despedir. Anahí sempre foi loca.

Me sentei na varanda de casa. O céu está claro com nuvens esbranquiçadas passando rapidamente. Coloquei as mãos no bolso quando senti algo, retirei os objetos vendo dois anéis prateados reluzindo. Eu os havia esquecido. Pude ler as siglas gravadas: DyR.

— Amor, onde está a minha... — Natalia apareceu e guardei rapidamente os anéis no bolso.

— O que está guardando aí? Deixa eu ver?

— Não é nada Natalia. — Disse e ela sorriu sentando em meu colo e tateando meu bolso.

— Claro que é. Deixa eu ver. É um presente surpresa pra mim? — Ela enfiou as mãos embora eu tentasse evitar, algo em vão, pois logo ela estava com as duas coisas prateadas na mão. Retirei aquilo antes que ela tivesse a chance de ler as inscrições e empurrando-a levemente para o lado me levantei.

— Dois anéis?

— Um é pra mim não é?

— Não, desculpa Nath.

— Mas não pode me dar um? Eles parecem lindos. — Ela juntou as mãos pedindo, mas se ela soubesse...

— Nath, eu te compro uns melhores que estes. Agora você sabe, tenho que sair.

— Você é tão egoísta Christopher.               

— Nath, eu realmente tenho que ir.

Enquanto pra casa da minha mãe fui invadido por um milhão de imagens aleatórias. Eu tinha consciência dos anéis dentro do meu bolso, não conseguia ignora-los, e também não sabia o que fazer com ele. O melhor seria me livrar deles, atira-los pela janela do carro, para o mais longe possível, para um lugar que ninguém pudesse encontrar. Enquanto segurava a mão com um volante, deslizei a outra até meu bolso segurando os dois anéis e olhando-os por curtos segundos enquanto focava a estrada vazia. Parei o carro a beira da estrada e caminhei no curto espaço de grama. Por mais que eu buscasse evitar aquilo sempre retornava a mim de um modo ou de outro. As lembranças vêm e vêm.

Faded

You were the shadow to my light
Did you feel us
Another start
You fade away
Afraid our aim is out of sight
Wanna see us
Alive

Desbotado

Você era a sombra para minha luz
Você nos fez sentir
Outro início
Você desaparece
Teme que nosso alvo está fora de vista
Quer nos ver
Acesos

2005- México

— O que estão fazendo aqui? — Questionei a Maite e Anahí que segurava  Dulce pelos braços.

— É que, a Dulce bebeu um pouquinho demais e queria ter ver. O término com o Poncho não está sendo fácil pra ela.

— Olha Christopher, desculpa, mas acontece que não conseguimos dissuadi-la da ideia de te ver ou coisa assim. Ela disse que você dá melhores conselhos que nós. — Respondeu Anahí e parecia fazer um esforço anormal pra segurar Dul que estava quase desacordada.

— Por que ela está molhada?

— Por que ela pulou na fonte de água do restaurante. — Disse Maite e me movi pegando a criatura desfalecida nos braços.

— O que? A imprensa viu? Alguém viu?

— Fica tranquilo, tinha uma pessoa que tirou foto, mas Anahí sabe convencer bem e fez o cara deletar.

— A troco da droga de um encontro. — Respondeu a garota loira revirando os olhos. — Agora vê se cuida dela, por que se a mãe dela a pega neste estado... Alias dona Blanca já ligou mil vezes e dissemos que ela iria dormir na minha casa pra noite do pijama, mas não acho que ela acreditou. Faz aquela sua poção magica cura ressaca, por favor, Christopher.

— Bom, podem deixar ela aqui comigo, amanhã a mando pra casa.

         Coloquei Dulce em baixo da água gelada segurando-a ainda em meus braços. Subitamente ela despertou como se saísse de um coma. Passou a se remexer inquieta.

— Quem é você? Me parece familiar. — Ela sorriu ainda sonolenta. — Que água fria.

— Dulce Maria, não é hora disso. Sabe quem eu sou.

— Claro que sei Dieguinho, só estava brincando. — Ela riu e eu a tirei da água pegando uma toalha e a envolvendo como se fosse uma criança, e de fato ela parecia uma com seu pequeno porte. Deitei-a em minha cama.

— Vê se trata de ficar boazinha aí, ouviu? Eu vou preparar algo pra você.

— Não Christopher. Fica só mais um pouco aqui. Não me deixa. — Ela pediu e eu me sentei na beirada do colchão.

— Por que bebeu tanto se sabe que não aguenta?

— Por Poncho, sabe que sim.

— Não pode sair fazendo estas coisas por qualquer idiota por aí. Ele é meu amigo, eu amo ele, mas Dulce o que eu posso te dizer?

— Uckerzinho, você acha que eu sou bonita? — Ela me questionou e eu virei pra trás embora soubesse todos os seus traços de cor. Seu cabelo parecia uma bagunça todo encharcado, mas assim ela continuava perfeita.

— A verdade? Tá. — Revirei os olhos mirando a parede. — A mais... A mais Dulce.

— Se apaixonaria por mim? — Seus olhos pareciam brilhantes embaixo de uma cobertura escura de cílios. Me levantei.

— Longe de questão.

— Então sou feia.

— Pelo contrário, só os idiotas se apaixonam pelas mais bonitas.

— Por quê? Por que Uckerzinho?

— Por que as mais bonitas tem que se disputar com o mundo e eu não estou disposto. Se têm o mundo Dulce, por que vai sofrer por Poncho ou quem quer que seja?

— E o que diz dos homens mais bonitos como você? — Ela se sentou na cama e parecia um pouco mais sóbria. Ri.

— Está realmente bêbada. Vou te preparar algo. — Disse me virando de costas quando senti seus braços em volta do meu pescoço e seu queixo contra minhas costelas. Ri novamente. Me abaixei um pouco e ela subiu envolvendo minha cintura com as pernas enquanto a segurava firme. Me movi para a cozinha. Ela realmente parecia uma criança.

— Me prometa então que nunca se apaixonará por mim Uckermann. — Ela disse em sua voz arrastada quando a coloquei sentada sobre o batente de mármore da cozinha. Fiquei entre suas pernas a olhando e colocando um braço de cada lado do seu corpo me inclinei pra frente.

— Por quê?

— Por que... — Ela abaixou os olhos. — Por que está quando eu preciso e é um bom amigo e não quero que se afaste de mim como todos eles. Não quero que me faça mal, só o quero. Eu preciso de amigos. Nunca os tive muito, e eu sei que tenho você. — Ela era tão frágil, pequena que eu não pude entender como Poncho pode fazer mal a ela. Ele tinha dado a cartada final, terminado com ela, por questões como outras garotas, o que era estupides. Eu podia ter muitas garotas aos meus pés correndo atrás de mim, mas eu não podia ter uma delas em especial.

— Te disse que está longe de questão me apaixonar por você. — Sorri e beijei sua testa massageando levemente sua bochecha. Ela fechou os olhos ao meu toque e seus lábios encostaram na palma da minha mão. Qualquer cara a esmagaria contra si naquele momento, mas eu não o fiz por respeito a Poncho, por respeito a ela... Embora ela parecesse incrivelmente tentadora com seus lábios vermelhos, suas bochechas rosadas, e sua roupa semi transparente. — Mas também não se apaixone por mim.

         Agora tantos anos depois, eu queria ter seguido a risca tudo o que disse aquela noite. Teríamos evitado inúmeros problemas ao longo do percurso. É engraçado que quando se tratava de Dulce não havia uma diferenciação entre ela e minha carreira profissional, tudo o que eu fizesse em relação a ela interferia diretamente em, por exemplo, como os fãs me recebiam. Te todas as coisas esta era a que eu mais estava cansado. Estiquei os braços ao alto ganhando impulso para atirar os anéis longe. O rosto dela me veio a cabeça e tão somente guardei aquilo no bolso de novo.

         Quando adentrei a casa da minha mãe a vi, todas as barreiras novamente estavam no chão e me esqueci qual o motivo de tê-la mantido afastada tanto tempo quando ela seguia sendo a garota desprotegida que eu tentei evitar me apaixonar um dia. Eu concertaria meus erros e a traria pra perto de mim por que um dia quando éramos amigos prometi que não a deixaria e eu nunca fui de quebrar com a minha palavra, ao menos uma vez... Tudo que eu pude ver ali quando os olhos castanhos se viraram para mim, que eu precisava da minha melhor amiga mais do que ela precisou de mim um dia.

           A imagem de Natalia rodou minha cabeça, e eu tive medo pela primeira vez da ideia do casamento.

Primeira coisa: Geeeente vamos começar com os assuntos fáceis só pra dizer kkkkkkk Não vou acabar a fic em duas semanas, fiquem tranquilas, é que eu me expresso mal e tb sou muuuuuuuitoooo ansiosa daí a coisa tá aqui e eu to lá jáaaa kkkkkkkkkk Acho que mais de mês na realidade kkkkkkkk Mais as coisas tão se encaminhando, era mais isso que eu queria dizer mesmo. Meu Deus eu sou muito confusa, pelo amor não me levem a sério nuuuuuncaaaa kkkk. 

Segunda coisa: Escrevi o cap graças a Natty Bell que pediu no cap anterior, e aí está, então dedico a senhora. kkkkkkkkk Por isso tb demorei pra postar hojeee sabe, hoje foi um dia confuso no fandom kkkkkkkkkkk e acabei perdendo o foco de escrever com aquela noticinha lá que todos agora sabemos. 

Terceira coisa: A fic está no Wattpad, obviamente bem longe do ponto em q ela está aqui. Ela tá em portugues (obviooo eeeer kkkk) e em espanhol para as colegas estrangeraas com o nome de Podríamos caer (nome que ficou péssimo em espanhol, não que essa tenha ficado bom né kkkk

Quarta coisa: Não matem o Ucker pelo pedido da Dul ser madrinha kkkkkkk o boy tá meio naquela fase sabe, to querendo dar uma fugida do casamento aí, me segura kkkk Resumindo ele precisa de alguém que transmita confiança a ele, mas mano é a Dul né caraaa. Tipo sua ex queridãaao.

Quinta coisa: Me abanaa gente. Meu Deeeus, que dia louco é esse pro fandom? kkkkkkkkk Poncho paiiii. To tão jogada no chão. Juro que quando eu vi pensei, porra Poncho para de ser zoeiro, foi tipo a mesma reação quando a poucos anos atrás minha mãe contou que estava gravida. Fiquei desacredita umas hora aí até ver que não é piada porra nenhuma kkkk. Tive uns mix de sensações pq pra quem não sabe eu sou ponny pra caraaa/lhooo, tipo pra caraalhooo mesmo, desculpem o palavrão, mas é a emoção então foi a mesma sensação q muita vondy receberia se o Ucker tidesse o mesmo (tá não seria porra nenhuma pq ninguém gosta da Natalia, e pelo sabemos que a mina do Poncho parece massa, é outro nível de pessoa que parece já que ela não é intrigeira). Mas enfim esse é o verdadeiro luto, lutoponny, não vou mentir kkkkkk. To feliz, to triste, já derrubei umas lágrima vendo video do trauma no youtube kkkk To com medo que Ucker me surja com uma surpresa. Gente pelo amor de Deus vamos fazer uma campana no twitter de prevenção sabe, quem ver o Ucker por aí na rua (muito normal, vejo sempre) distribui uns preservativos. Chega de surpresas kkkkkkkkkk Mas falando sério aaai espero que o baby seja menino e a cara do pai, pq óbvio que eu vou babar infinito nessa criançaaa genteee. Nosso primeiros bb RBD, não vai ter como ser mais amado por todo mundo (menos pelas idiotas que nem merecem ser parte do fandom). Aiii aiiiiiiiiiiiiii Quanta emoção pra um dia só. A Ponchoooo Herreraaaa vamos torcer pra que o seu filho se case com minha futuraaa filha  kkkkkkkk 

Sexta coisa: Tipooo, Margareth calaaa a bocaaa kkkkkkkkkkk