Fanfic: Poderíamos Cair (Vondy-RBD) | Tema: rebelde, rbd, vondy

Capítulo 22. Olvidar (parte 2)

14 de abril de 2016- México

          Há poucos dias veio a noticia. Poncho iria ser pai. A verdade é que senti meu coração apertado, apertado porque pensei em outra pessoa a qual esta noticia atingiria como uma bomba. Eu me imaginava na situação dela e pensava o quanto seria doloroso pra mim se... Se outra pessoa surgisse com a mesma noticia, mas ali estávamos diante do primeiro bebê da geração RBD e isto me causava alegria, pois sabia que ele seria um excelente pai.

— Anahí? — Segurava o celular no ouvido esperando ela responder do outro lado do México. Eu não conseguia imaginar como era pra ela viver em Chiapas, longe dos maiores holofotes, em um estado muito pobre e tendo de seguir fielmente seu marido e sempre tendo sua figura deixada em segundo plano. Bom, eu não tinha nada haver com isso, ela era crescidinha demais pra tomar as próprias decisões sozinhas, não é?

— Dulce, é você? Que felicidade falar contigo. Sabe que acabo de chegar de um encontro com uma comunidade muito pobre de Chiapas. Tinham pelo menos umas 200 mulheres, me entregaram presentes e tudo, foi...

— Any, perdão, mas já sabe da noticia? — Questionei interrompendo-a. Ela era a prova viva da mudança, mas não sei se isto me convence.

— Ahh... — Ouvi sua respiração pesada do outro lado. — Você se refere a...

— A Poncho e... O bebê a caminho.

— Ah que incrível não é? — Ouvi uma gargalhada do outro lado.

— Any, eu...

— Não, como assim? Estou muito feliz por ele. — Uma nova risada quase histérica surgiu do fundo de sua garganta.

— Any!

— Por que está fazendo isso Dul? Vamos comemorar juntas e enviar a ele uns cartões bonitos e coloridos com crianças e balões e... — Ela parou de falar por um momento e eu quase pensei que a ligação houvesse caído. — Perdão, um momento. — E escutei do outro lado a voz dela falando algo com alguém que eu supunha ser Velasco. Então era isso, o marido dela estava por perto. — Agora posso falar melhor. Me desculpe Dulce. Esta é uma noticia pra ficarmos realmente felizes não é? O primeiro bebê legitimamente do RBD. Queria estar com ele pra lhe dar um abraço e dizer que... Que ele vai ser o melhor pai do mundo. — Sua voz agora era suave enquanto falava comigo. — É tão engraçado que... Que algum dia eu realmente pensei que... Que os bebês dele seriam meus. Que ideia não é? Eu não sei onde estava com a cabeça.

— Acho que nós duas tivemos pensamentos parecidos, mas com pessoas diferentes. — Senti algo na garganta, mas não quis pensar, eu não podia pensar ou a coisa iria me enlouquecer.

— São as decisões que tomamos Dulce. Elas têm... Consequências... Quando vê a vida já te arrastou pra um caminho completamente diferente daquele inicial.

— Any eu queria dizer que sinto muito.

— Não sinta. Apenas... Não sinta. Eu escolhi isto e vou lidar com isto como uma mulher adulta. Agora... Dulce já sabe o que vai fazer? Falei com Ucker e ele...

— Não sei se quero escutar seu nome.

— Não diga isto. Tem que fazer algo. Você não vai deixar ele se casar com aquela garota água de salsicha vai? Ou agora vai dizer que já não sente nada por ele?

— Any, você me coloca em uma posição muito difícil. Eu jurei que iria deixa-lo ir. Não quero falar sobre ele, não quero pensar sobre ele, não quero ter contato com... — Lembrei da ultima vez em que o havia visto na casa de Ale, do modo como um momento tínhamos achado nossa paz e eu pensei que estaríamos bem até ele me pedir para ser madrinha de casamento.

— Okay, pode escolher exatamente isto. Agora, em um momento que não demorará muito em um dia normal como qualquer outro enquanto você toca sua vida vai ligar a tv e vê-lo em todos os noticiários feliz da vida dizendo que vai ter um bebê, um que não é seu, um que pertence a uma mulher que não irá querê-lo 1/3 do modo como você o quis toda a sua vida, e isto também não importará, não pra ele. Aquelas frases estúpidas de despedidas vão ecoar na sua cabeça, mas será tarde demais, nada poderá ser feito, ele pertence à outra e você segue pertencendo a ninguém além de si mesma. Mas não importa o que eu diga pra você agora, nada vai se aproximar de todo o arrependimento que irá sentir quando o dia chegar. Claro que não estou falando por mim, eu... Estou bem. — Ela mentiu e podia até enxergar seu sorriso falso do outro lado, o mesmo que ela dava as câmeras. Senti uma pontada no peito pensando em Ucker. — Agora preciso ir Dul, cuide-se e pense. Ainda há tempo bobinha.

          Eu me sentia absolutamente cansada, mas eu ainda assim tinha que ir ao coquetel da GH e da Vogue, não por completa obrigação, mas também porque eu queria ir, afinal com a novela acabei me privando muitas vezes de sair, e falta de convívio com outras pessoas começava a incomodar. O único que eu podia lamentar era não ter Iliana por perto pra falarmos sobre os outros de modo que eu parecesse menos perdida ali no meio de tanta gente ou mesmo ter perdido o momento em que Colin Farrel estava do alto de toda a sua beleza ali entre os mortais. Isto eu não poderia me perdoar, maldita hora em que eu fui me atrasar com as gravações. Os fotógrafos quase pisavam em cima dos garçons que andavam muito rapidamente de lá para cá em quase uma competição mutua por espaço. Peguei uma taça de champanhe levando aos lábios. Eu não podia fazer melhor coisa que se não beber e tentar interagir.

— Oh my Good! — Alguém disse alto as minhas costas e eu me virei assustada para ver o que acontecia. Brenda Jaet, uma condutora de programa e também blogueira de moda me olhava com a boca aberta de um modo muito exagerado.

— Você está bem? — Questionei preocupada.             

— Muito bem, mas que look é este?

— Ah, é de um estilista mexicano meu amigo. — Sorri olhando o vestido branco muito peculiar que tinha uma espécie de capa atrás e um decote bastante acentuado na frente.

— É fabuloso, alias o que anda fazendo? Seu corpo está incrível? Alias, olha José Pablo. — Ela puxou um ator pelo braço. Ele tinha o olhar perdido enquanto olhava para mim. Seus olhos claros contrastavam com a pele levemente queimada e a barba e cabelos escuros demais. Meu rosto ficou escarlate automaticamente. — Ela não está incrível? — Questionou a mulher apontando com ambas as mãos para mim como se eu fosse um objeto decorativo em uma sala.

— Definitivamente, está realmente muito... Bonita. — Ele escolheu as palavras e terminou tudo com um sorriso.

— É isto que estou dizendo. Deixe-me ali ver uma amiga, com licença. — A mulher piscou pra mim me deixando ali com o homem desconhecido. — Aliás, meu nome é José Pablo Minor, deve me conhecer de alguma novela. — Seu sorriso era contagiante, mas eu me sentia envergonhada, pois eu não o conhecia. Eu era de fato muito perdida com essas coisas de quem é famoso e quem não é.

— Claro que sim. — Menti. — Esteve muito bem na sua última novela, parabéns.

— Oh, você nunca me viu não é? — Ele riu.

— Não, desculpa. — Olhei para o chão com uma risadinha sem graça pega na minha mentira.

— Não tem problema, obviamente que eu também não te conheço. — Ele piscou pra mim muito galanteador.

— Ah, eu sou Dulce Maria. Perdão por não me apresentar. — Estendi a mão. Não era costume fazer isto, pois todos me conheciam.

— Eu estava brincando. Obviamente eu te conheço, aliás, quem aqui não? Mas, tenho que dizer que fico feliz por Colin Farrel não estar mais aqui por que aposto que estaria gastando todo o seu tempo com ele ao invés de estar aqui conversando com um completo desconhecido. — Sua sobrancelha se levantou e eu me senti hipnotizada por seus olhos azuis. — Olha, eu acabo de sair de um relacionamento de anos, desculpa estar sendo assim tão direto, mas eu simplesmente acho que desaprendi a flertar. Me sinto um velho. — Toda a sinceridade dele me havia pego completamente de surpresa, os homens normalmente comigo sempre agiam em círculos pensando que eu os dispensaria rapidamente por algum motivo que eu não sabia dizer.

— Acho que me sinto exatamente igual a você. Desde que terminei meu último namoro não sei o que aconteceu comigo. A verdade no fundo é que não tenho sorte em relacionamentos. — Sorri Sentia os flashes em nossa direção me deixando um pouco incomoda. Mantivemos certa distancia, ser noticia no dia seguinte não era o que eu queria.

— Sabe que está muito bem na sua novela, creio que está ofuscando o casal principal, o público está basicamente muitas vezes torcendo por Renata e isto tudo é sua culpa.

— As pessoas estão loucas. — Ri quando Roberto Romano se juntou a nós. Este era outro ator que trabalhava em uma novela que estava passando no momento. De repente eu estava muito bem conversando com os homens mais bonitos da festa.

        Ao fim depois de umas 6 taças de champanhe eu me sentia alegre demais, algo que me lembrava que eu deveria imediatamente ir para casa. Fazia calor e não tinha uma brisa sequer do lado de fora enquanto eu pegava meu celular para ligar para um táxi. Eu obviamente não tinha condições de dirigir e a lembrança de que eu tinha gravação no dia seguinte não me deixava à cabeça.

— Você desapareceu do nada da festa... Não quer que eu te leve pra casa? — José Pablo Minor apareceu do nada ao meu lado.

— Não, eu não quero incomodar, além do mais já estou ligando para táxi.

— Não, não é nenhum incomodo. Vamos, eu te levo.

E ai genteee. Disse muitas coisas que não vai dar kkkkkkk Olha prometi cap Ucker hoje but... Eu acabei escrevendo um da Dul pra dar a coisa da sequencia sabe e dai fica pra amanhã, mas irei acho que reescreve-lo again, sou meio perfeccionista com isso, principalmente quando são os cap dele. Mas noticia boa Sam, o PéssimUCKER esteve alguns dias essa semana no México então o babado vai ser presencial sim senhora kkkkkkkkk E aposto que aconteceu exatamente como escrevi kkkkkkk (Só que não) kkkkkkkkk Alias dul estava destruidora nesta festa deste capítulo né? Viram as fotos? tombaçãao mesmo, só com os boy magia.