Fanfic: Poderíamos Cair (Vondy-RBD) | Tema: rebelde, rbd, vondy

Capítulo 23. Duele (parte 2)

         Quando cheguei ao quarto corri para lavar o rosto na pia do banheiro. Me olhei no reflexo do espelho. Aquilo não estava bem. Eu não estava bem. Peguei minha mala e a arrastei para o corredor, pelo visto ninguém estava pronto ainda. Parei em frente a porta de Christopher, colei minha orelha ali, mas não escutei som algum, então bati embora algo dentro de mim gritasse para que não, porém nada daquilo se abrir. Lembrei que carregava a chave extra do quarto dele, um habito que tínhamos adquirido recentemente para facilitar as coisas. Puxei-a de um bolso onde estava a minha própria chave e abri adentando. Senti meu celular vibrar com a mensagem:

Falta uma hora para decolarmos, estejam prontos.

Pedro Damián.

Suspirei pesado e me joguei na cama de Christopher de cara nos lençóis brancos. O que ele ainda estava fazendo com aquela lá? Centenas de imagens rodavam a minha cabeça, dele a beijando, a envolvendo em seus braços... Não. Coloquei um travesseiro logo acima para tentar silenciar meus pensamentos, mas era apenas impossível. Meu celular vibrou de novo no bolso.

Cancelamento de viajem. Temporal a vista. Amanhã bem cedo estejam apostos. Boa noite.

Pedro Damián.

        Ótimo, ótimo, ótimo, agora ele jamais retornaria já que não tinha o compromisso da droga da viagem e nem chovia. Olhei para a janela e vi gotas começarem a bater no vidro. O som de trovões se tornou alto e raios muito claros iluminavam a noite antes serena. Pra terminar eu não tinha sono em absoluto. Me joguei para de baixo das cobertas dele. Seu cheiro ainda estava nelas me lembrando que ele não estava ali, mas que estava com outra. Por fim embora relutasse dormi.

        Acordei no meio da noite com o barulho da porta e com passos. Sentei na cama em meio a escuridão quando a luz foi acesa me fazendo ter uma leve irritação nos olhos. Christopher teve apenas tempo de sibilar quem era quando levantei e lhe dei um tapa ardido no rosto que deixou a marca rosada perfeita de todos os meus dedos em sua pele clara. 

Que difícil es saber perdir perdón
El orgullo fue lo que nos separó
Mas ayá de ti no puedo ser feliz
Y se me escapa el tiempo inventando un encuentro

Que dificil é saber pedir perdão
O orgulho foi o que nos separou
Mas perto de você não posso ser feliz
E perco tempo inventando um encontro

— Dulce. — Ele grunhiu soltando o ar com força e eu passei por ele me dirigindo até a porta. Não queria ouvir suas desculpas, suas mentiras, para mim aquilo estava terminado. Por que no final eu sempre tinha que ficar como a mulher traída na história? Por quê? Ele alcançou meu braço me puxando de volta.

— Me deixe ir, seu...

— Não, não vai a lugar algum.

— Eu quero ir. Se não me deixar eu vou gritar e acordar todo o hotel.

— Duvido muito que faria isto. Dulce... Eu não fiz nada, entende? Nada.

— E por que saiu com ela? O que estava fazendo com aquela garota assanhada até agora? Conversando? Conversando Christopher? Não quero te escutar. — Puxei meu braço com força. — É melhor que seja assim. — Falei friamente, eu sabia por que era melhor. Aquele contrato... Se ele soubesse. Era melhor pra mim que ele fosse o errado na história, assim não haveria culpa da minha parte.

— É melhor... Do que está falando? É melhor pra quem? Eu só estive conversando com ela um momento, depois peguei um táxi, o táxi quebrou no meio do nada e tive que esperar outro. Só isso, mas a realidade é que quem deveria estar discutindo sou eu, já que você está estranha desde que voltou de viajem. O que aconteceu? — Ele parecia realmente bravo e sua pergunta me congelou. Eu sabia que ele não iria me perdoar, eu sabia que ele nunca mais iria querer saber de mim. Abaixei a cabeça engolindo em seco. Meus pés antes impacientes agora estavam pregados ao chão.

— Não seja bobo. — Respondi pulando para os seus braços envolvendo seu pescoço e colando meus lábios aos dele, obviamente o havia pego de surpresa. Sempre resolvíamos nossos problemas de um modo muito particular. Quando ele se recuperou da surpresa segurou minha nuca me pressionando mais contra ele de modo que eu poderia sentir todos os seus músculos contra meu corpo. Eu o adorava quando era assim mais desmedido, quando fazia o possível para aniquilar qualquer distancia que pudesse haver entre nós.  Sua língua deslizou em meus lábios de um modo provocativo quando o empurrei levemente quase a contragosto.

— Isto é o que? Saudades? Está se redimindo por ser uma menina má? — Ele questionou sorrindo de lado, mas seus olhos não saiam da minha boca. — Eu vou te devorar a beijos. — Sua risada ecoou pelo quarto e era absurdamente tentadora, o tipo de risada que te arrepia da cabeça aos pés.

— Ucker, parado. Me prometa que vai ficar quieto?

— Para que?

— Vai ver. — Sorri dando um passo a frente. Coloquei as mãos em sua jaqueta de couro, mais precisamente em seus ombros, empurrando a coisa para baixo. Ele ficava tão sexy com aquela roupa. Sua respiração era quente contra a minha pele e eu quase precisei ignorar, para continuar o que eu fazia. Segurei na ponta de sua camisa branca a subindo. Por ele ser alto e eu muito baixa não consegui tirá-la completamente de modo que ele me ajudou jogando a coisa ao chão. Pulei em seu pescoço dando beijos e depois mordidas. Ucker colocou levemente sua mão em minha cintura me acariciando com os polegares.

— Tem certeza que eu tenho que ficar quieto? — Ele questionou com parte do rosto colado ao meu.

— Absoluta. — Sussurrei em seu ouvido para baixar meus beijos para seu peito firme e mais abaixo em seu abdômen. Deslizei a língua levemente e ele arfou se encolhendo e levando a mão a minha cabeça e fechando seus dedos em meu cabelo. Ri contra sua pele. Ele tinha um cheiro delicioso amadeirado muito masculino que me fazia ir às nuvens. Eu sempre queria mais. Vi ele fechando os olhos.

— Dulce... Está...

— O que?

— Me deixando louco. — Ele me puxou pra cima espremendo seus lábios contra os meus enquanto segurava a minha cabeça. Senti minhas costas baterem contra a parede fria com força. — Senti muito sua falta.

— Foi menos que uma semana. — Respondi com a voz quase falha sentindo sua boca em meu pescoço.

— Pra mim pareceu mais como um milhão de anos. — Suas mãos puxaram minha blusa para cima e depois foram até as minhas coxas deslizando com força quando cravei minhas unhas em suas costas. Sua boca retornou a minha e eu mordi levemente seu lábio inferior fazendo-o soltar um gemido. Desabotoei sua calça jeans e deslizei o zíper escutando o som de sua risada em minha orelha. — Você está diferente hoje, mas eu gosto disto. — Senti sua excitação latente contra o meio das minhas coxas e não pude evitar gemer baixinho em seu ouvido. Ele era meu, meu. — Quero que você grite bem alto hoje, vamos acordar o hotel.

          Sua mão tocou minha intimidade me fazendo jogar a cabeça um pouco para trás, me movi em direção ao seu toque quando ele parou deslizando minha calcinha completamente para baixo e me puxou para cima pelas nádegas me segurando e me encostando novamente a parede fria. Coloquei minhas pernas cada uma do lado de sua cintura o prendendo quando o senti entrar.

— Você quer assim? — Ele me questionou e eu apenas cravei mais minhas unhas as suas costas sentindo seu cheiro de loção pós-barba.

— Eu te amo. Você sabe disso não é? — Murmurei com os braços ao redor do pescoço dele.

— Eu sempre soube disso. — Ele soltou meu sutiã beijando meus seios. Eu estava indo ao paraíso, mas tinha noção que logo retornaria ao inferno. Seus movimentos aumentaram me fazendo gemer alto. Ucker apenas soltou uma risada em meu ouvido quando eu praticamente desfaleci em seus braços sentindo êxtase completo. — Eu adoro quando você faz isto. Não sei se batemos o recorde de incomodo à paz noturna alheia, mas com certeza chegamos perto. Você chegou não é Patinha? — Ele me pegou no colo e me levou até a cama me deitando e ficando por cima de mim. Seu sorriso era absurdamente lindo e ele distribui beijinhos no meu rosto. O abracei com força e as lágrimas frias vieram como uma tempestade e eu tinha noção de que estava lá molhando o seu ombro quando não deveria. Ele puxou meu rosto me olhando nos olhos com cara de preocupação.

— Patinha eu te machuquei não é? Eu sou um estúpido bruto. — Ele tocou meu cabelo.

— Não, não Ucker. — Engoli o choro limpando meu rosto e sorri fracamente em seguida. — Me prometa que eu sempre vou te importar como você se importa comigo agora. — Pedi.

— Dulce, do que tem medo? — Ele estava sério, demais.

— De nada, mas coisas acontecem sabe. A vida é assim Ucker então só... Prometa.

— Dulce, sempre vai me importar, se é por aquela garota eu já disse que não aconteceu nada.

— Eu sei. 

Hoje demorei, mas chegueeeeeeeeei. kkkkkkkkkkk Uma ceninha hot já que tinham me pedido a long long time ago kkkkkkkkk Espero que tenham gostado. Eu tento ter muito cuidado com essas cenas, pq eu quero elas mais romantizadas, acho que deu p perceber né kkkkkkk Quando ao contrato, a Dul tá apreensiva pq tinha uma clausula que afirmava que ela deveria aparentar pra imprenssa estar namorando o Pablo Lyle, e ela sabe que o ucker vai ficar puto com isto, pq a esta altura do campeonato como ele mesmo disse, não quer mais joguinhos. Bom éeee istooo. Bom fim de semanaa pra vcs, saiam bastante maravilhosaaas.