Fanfics Brasil - Capítulo 26. Contrato de Casamento.

Fanfic: Contrato de Casamento. | Tema: Laliter ♥


Capítulo: Capítulo 26.

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Capítulo 26 - Contrado de Casamento.


#MaratonaCarnaval 04/04


Nenhum dos dois conseguia pensar em mais nada, o prazer aumentava descontrolado e os corpos suados roçavam um no outro deslizando sobre a umidade da pele. Lali estremeceu, fechou os olhos com força e se deixou entregar ao prazer que sentia naquele momento. O clímax se aproximava, a respiração era acelerada e o seu coração praticamente pulsava como se fosse sair do peito. O que Peter era capaz de provocar nela homem nenhum havia conseguido e sem poder mais controlar o próprio corpo, gritou o nome dele e explodiu em um orgasmo poderoso. Peter continuou os movimentos, sentia o membro inchado e após mais algumas estocadas sentiu o corpo tremer e se liberou dentro dela soltando gemidos roucos enquanto afundava o rosto na curva de seu pescoço.


Ambos estavam ofegantes e Lali deslizou uma das mãos pelas costas dele devagar. Peter respirou fundo e lhe deu uma mordida no pescoço devagar e levantou a cabeça até encostar os lábios nos dela. Beijaram-se com calma, Lali deslizou as mãos até a nuca dele e sentiu que uma das mãos alisava uma cintura. Ambos recuperavam as forças e tentavam controlar a respiração. Peter afastou os lábios devagar e se deitou ao lado dela fechando os olhos se sentindo satisfeito.

- Foi muito melhor do que ter ido àquela festa. – esticou um dos braços e passou por trás dela.
- Nós dois preferíamos ter ficado aqui. – colocou a mão sobre o peitoral dele – Tenho medo do que vai acontecer com a repercussão daquela briga. – fechou os olhos e apoiou a cabeça no peitoral dele, pela primeira vez em muito tempo agiam como um verdadeiro casal.


- Darei um jeito. Logo eles vão esquecer o que houve, Dulce. Na próxima semana encontrarão outro escândalo. Basta mostrarmos o quanto nosso casamento anda bem e o quanto nos amamos. Eu perdi a cabeça, mas não suporto que ninguém toque você.
- Eu não permitiria isso. Você viu que eu me afastei.
- Eu sei.

Um barulho chamou a atenção dela e fez com que levantasse a cabeça do peitoral dele. Barulho de fogos. Finalmente chegara um novo ano. Levantou-se apressada fazendo com que Christopher a olhasse curioso e abriu as cortinas tentando olhar para o lado de fora e ver as luzes coloridas no céu. Era um pouco complicado enxergar em toda sua beleza, nevava muito no momento, mas era encantador. O ano havia terminado e mentalmente ela fez um balanço rápido do que acontecera. Seu pai perdera tudo e ela se casou com alguém que não conhecia para salvar a família da total falência. Sentiu as mãos quentes de Peter deslizarem sobre sua cintura e abraçá-la por trás.

- Feliz ano novo! – ele disse próximo à sua orelha.
- Feliz ano novo! – exclamou sorridente gostando daquele lado do marido que ainda não conhecia muito bem.


Peter estava um pouco mais atencioso e menos frio. Pareciam um verdadeiro casal logo após fazerem amor. Ela se virou de frente para ele e Peter lhe deu um beijo rápido.

- Vou buscar o champagne. – ele se afastou e logo saiu do quarto.

Lali foi até a cama e se sentou. Estava nua e não se importava com aquilo. Gostava da maneira que Peter a olhava. Sentia-se bela e desejável. Apesar de serem bastante diferentes na maneira de agir, ambos se entendiam perfeitamente quando o assunto era sexo. Desejavam-se e aproveitavam aquela química para que o casamento não se tornasse um peso para nenhum dos dois. Lembrou-se do Natal, quando seu pai e a família de Peter foram cear na mansão. Agiram como um casal apaixonado, ele fizera questão de lhe dar um presente naquela noite: um bracelete todo em diamante que estava guardando para uma ocasião especial. Ficou imersa em pensamentos e quando se deu conta, ele estava de volta segurando um balde de gelo com uma garrafa de champagne e duas taças de cristal.

- Não estamos em uma festa lotada de pessoas, mas merecemos brindar. – ele disse colocando tudo sobre a mesa e abriu a garrafa fazendo a fumaça sair pelo gargalo.

Peter serviu as duas taças e aproximou-se de Lali entregando-a uma delas. Ela sorriu para ele e ambos bateram de leve o cristal um contra o outro e beberam um gole.

- No que está pensando, Lali ?
- No Natal, quando ceamos aqui. Foi diferente do que eu costumava passar quando estava em casa. Éramos somente eu e meu pai. – explicou e bebeu mais um gole do espumante – Gostei de passar com sua família. Foi divertido. – olhou – Sempre foram assim as comemorações em sua casa?


- Sim. – ele se sentou ao lado dela – Minha mãe sempre foi uma pessoa muito tradicional, então fazia questão de ter toda a família em volta da mesa. Acho que era uma forma de manter todos juntos já que meu pai sempre passou muito tempo cuidando dos negócios e eu cada vez que crescia me envolvia mais com isso.
- Claudia é uma ótima pessoa.
- Sim, ela é. – olhou-a – E sua mãe, Lali? – perguntou fazendo com que ela o olhasse um pouco surpresa com a pergunta – Você nunca fala muito sobre ela.
- Minha mãe faleceu quando eu era muito nova, cerca de cinco anos de idade. Eu tenho muito poucas lembranças dela, a maioria são fotos. Meu pai sempre tentou fazer o melhor pra suprir a falta dela.
- Ele fez o que estava ao seu alcance, certo?
- Sim. Como você deve saber, ele sempre foi focado nos negócios também. Tudo o que tínhamos era a empresa e a nós mesmos. Eu não acreditei quando ele disse que havia falido.
- Alguém roubou seu pai, Lali. Ele não foi diretamente culpado pelo que aconteceu. Infelizmente, já era tarde quando Fernando descobriu que havia um rombo em sua empresa e estava saindo mais dinheiro do que entrando.
- Eu sei, ele me explicou. Um dia tínhamos tudo, e no outro não tínhamos nada. Foi horrível ver meu pai se sentir culpado pelo que houve. Ele se sentia culpado também, como se não tivesse honrado a memória da minha mãe, de cuidar sempre de mim e da nossa família. Nos deixar na falência destruir o que tínhamos para nos sustentar.
- E você está sendo forte o suficiente para reerguer o patrimônio da sua família.
- Do jeito que eu sei. – olhou para o líquido em sua taça.
- Não se martirize por isso, Lali. – ele se levantou, foi até a garrafa e encheu um pouco mais sua taça – Ambos estamos nos ajudando. Você está sendo uma ótima esposa, devo te elogiar.
- Uma ótima esposa? Em qual sentido, Peter? – olhou para ele.
- Em todos, Lali. – respondeu e bebeu um gole do champagne.


● ● ●


Teatro era um dos lugares preferidos de Peter e um perfeito local para ser visto ao lado da esposa. O musical que Candela Vetrano estrelava era sobre uma mulher que havia deixado tudo para trás na intenção de seguir seu sonho de ser cantora. Lali pegou o panfleto e se acomodou na cadeira vermelha acolchoada ao lado do marido. Peter segurou a mão dela e ambos entrelaçaram os dedos. O gesto poderia ser calculado, mas ela gostou de poder sentir o calor daquele contato. O que estava acontecendo? Cada dia que passava se sentia menos distante do marido e menos estranha naquela mansão. Apesar de Peter ainda ser muito frio, Lali conseguia sentir certa vontade de estar ao seu lado algumas vezes e aparecer em público fazendo o papel de esposa apaixonada já não era tão difícil como antes. Era costume, preferia acreditar que aquela vontade de sentir os simples toques do marido fosse questão de hábito do que uma ligação emocional.


Ela havia avisado à Cande que estaria naquela noite junto com Peter para prestigiá-la durante a peça e que logo após o espetáculo, ambas se encontrariam para que a amiga finalmente pudesse conhecê-lo. Todas as vezes que saía com Cande ou esta ia até a mansão, Peter nunca estava presente, vivia na empresa e a morena ia embora antes que ele chegasse por conta dos ensaios e das apresentações da peça. Finalmente Lali estava contente por apresentar seu marido à amiga para que ela pudesse tirar as próprias conclusões sobre aquele casamento. Peter era educado e gentil com as pessoas, muito diferente do homem frio que costumava ser dentro de casa, e talvez assim, Maite pudesse apoiá-la um pouco mais. A morena não concordava muito em ver a amiga sendo obrigada a manter um casamento naquelas condições, sua opinião era de que Lali vivia como se fosse uma prisioneira, tendo que cumprir regras impostas pelo marido. Mesmo sabendo que Cande tinha razão, estava disposta a levar o casamento até o final e talvez conhecer Peter pessoalmente tirasse um pouco a ideia negativa que tinha dele.


Quando as cortinas se fecharam, todos se levantaram para aplaudir. Lali havia colocado um vestido preto de mangas longas e decote quadrado e com a saia que lhe caía solta dando graça e movimento ao caminhar. Peter usava um paletó cinza escuro e uma calça jeans com camisa preta. Ela deu o braço a ele e foi até o canto do palco para esperar Cande. A amiga desceu a escada lateral e aproximou-se do casal.


- Lali, que bom que você realmente veio! – a morena abraçou-a de maneira amigável.
- Eu disse que viria. – sorriu e soltou – Cande, esse é o meu marido. – apresentou-o.
- Juan Pedro Lanzani, muito prazer. – estendeu-lhe a mão.
- Candela Vetrano. – apertou-lhe a mão de maneira firme dando um leve aceno com a cabeça – Muito prazer.
- Lali me disse que vocês são muito amigas. – ele comentou passando um dos braços por sobre os ombros da esposa – Eu disse que ela deveria convidá-la para jantar em nossa casa, mas Lali me disse que você tem ficado um pouco enrolada com os ensaios e as apresentações da peça, então poderíamos ir para um restaurante agora. – olhou para Dulce – O que você acha?
- Eu acho uma ótima ideia! – exclamou animada – Venha conosco, Cande. Você deve estar morrendo de fome.
- Tem um restaurante italiano aqui perto e a comida é excelente. – Peter completou.
- Tudo bem, me dê quinze minutos para me ajeitar e já regresso.

Rapidamente Cande sumiu nos bastidores e Peter puxou a esposa para mais perto e lhe deu um beijo calmo nos lábios. Demonstração de carinho em público. Ficou junto dele abraçada aproveitando as leves carícias que Peter fazia em suas costas. Cande se juntou a eles e ambos seguiram até o restaurante. A morena os acompanhava em seu carro logo atrás e Lali via a grande quantidade de neve que caía do lado de fora. Peter deixou o carro no estacionamento subterrâneo e em poucos minutos os três estavam acomodados em uma mesa escolhendo o cardápio.


Continua........... - Capítulo 27. 




 


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Contrato de Casamento - http://fanfics.com.br/fanfic/52054/contrato-de-casamento-laliter 


Destinos Opostos - http://fanfics.com.br/fanfic/51169/destinos-opostos-laliter-adaptada-laliter


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Escritora Original: Estrelinha Vondy   


 


 


 



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Autor(a): familialaliterbra

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Capítulo 27 - Contrado de Casamento. Ele escolheu o vinho e Lali pediu um penne à frutti di maré sendo seguida por Cande. Peter preferiu um tagliarine à parisiense. Quando o garçom se afastou logo após anotar os pedidos, Lali olhou para a amiga, mas antes que pudesse dizer algo, Peter tomou a frente. - A peça foi ótim ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 117



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  • missinglaliter Postado em 12/04/2016 - 12:24:04

    Melhor web ❤

  • bia_jaco Postado em 11/04/2016 - 19:26:09

    Que final mais lindooooo,amei demais.Parabéns pela linda fic!!

  • missinglaliter Postado em 09/04/2016 - 11:41:14

    postaa

  • missinglaliter Postado em 06/04/2016 - 23:17:15

    continua aa

  • bia_jaco Postado em 06/04/2016 - 21:32:52

    Que liiiiiiiiiiindo,eles junto de novo e agora para sempre né?Posta maaaais!!

  • missinglaliter Postado em 04/04/2016 - 23:12:07

    postaa

  • jucinairaespozani Postado em 04/04/2016 - 23:04:34

    Posta mais

  • jucinairaespozani Postado em 04/04/2016 - 07:03:15

    Continua

  • missinglaliter Postado em 03/04/2016 - 00:58:21

    continua

  • missinglaliter Postado em 01/04/2016 - 23:54:18

    continua


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