Fanfics Brasil - Capítulo 30. Contrato de Casamento.

Fanfic: Contrato de Casamento. | Tema: Laliter ♥


Capítulo: Capítulo 30.

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Capítulo 30- Contrado de Casamento.


O casal fora para o carro e Lali esperou que ele dissesse algo, porém Peter se limitou a dirigir, então ela apenas se recostou no banco e olhou para o lado de fora. A neve já não caía, mas o frio ainda era bastante intenso naquela época. A primavera cada vez se aproximava mais, porém em Nova York o frio persistia por um bom tempo. Se estivesse grávida, a primeira coisa que teria que fazer seria deixar a mansão e voltar a morar com o pai. Estava preparada para deixar Peter? Era aterrorizante se dar conta de que queria estar com ele, algo dentro dela apesar de sofrer com as constantes mudanças de humor dele, gostaria de poder estar perto porque sabia o quanto conseguia ser feliz quando ele a tratava bem. Estava ficando louca. Queria realmente estar ao lado de um homem desse jeito?


Peter estacionou o carro na garagem e saiu rapidamente, batendo a porta com força exagerada e Lali ficou ainda mais receosa sobre o que viria em seguida. Ele jamais queria se tornar pai naquelas condições. O casamento era um contrato, tinha prazo de validade e filhos seriam um laço eterno com ela que ele não pretendia ter. Lali suspirou ao imaginar que estaria completamente perdida caso o exame desse positivo. Ambos entraram no quarto e ela se virou para ele que ainda possuía a mesma expressão indecifrável.

- Peter, eu juro que estou tomando o remédio direitinho. – disse tentando se explicar.
- Dispenso explicações, Mariana. – ele estendeu a mão fazendo sinal para que ela parasse – Vamos poupar esse tempo e resolver o que precisamos. Amanhã quero que saia cedo e vá à uma clínica. Faça o exame e pegue logo o resultado. Preciso ter certeza antes de tomar alguma atitude.
- Certo. – abaixou o olhar, não tinha mais nada a dizer.

Ela sabia que aquela atitude seria anular o contrato e deixá-la novamente sem nada, inclusive sem a empresa do pai, que era o único que restava de sua família, mesmo falida. Se estivesse grávida, teria um filho que não poderia contar com a presença do pai e fora concebido de maneira indesejada. Ela pensava em ser mãe, mas era triste saber que se estivesse esperando um filho, este seria com um homem que não aceitaria muito bem a paternidade e iria encarar a criança como fruto de um erro. Peter saiu do quarto e a deixara sozinha. Lali  achou melhor tomar um banho e se deitar, ainda estava um pouco enjoada e talvez cochilar a deixasse melhor.


Quando saiu do banho, Ruth bateu à porta segurando uma bandeja com um chá que aliviava aquela sensação de mal estar e Dulce tomou antes de pegar no sono. Era melhor dormir do que pensar em seu futuro mais do que incerto. Peter passou o domingo fora de casa, após o almoço na casa dos pais, ele havia saído e só voltou à noite próximo da hora de dormir. Ele não falou com Lali e ela sabia que ele estava a ponto de explodir. Lembrou-se da última vez em que tiveram relações sexuais e da dor que sentira nos braços dele. Torcia para que aquilo nunca mais acontecesse, não poderia suportar ser tratada daquela forma.

Na manhã de segunda-feira, a neve já havia derretido das ruas e ficava muito mais fácil para os carros circularem. Lali foi dirigindo até uma clínica bastante famosa torcendo para que o resultado saísse o mais rápido possível. Tamborilava os dedos nervosa no volante e o tráfego intenso de Nova York àquela hora prolongava ainda mais a sensação de ansiedade. A clínica Central Lab ficava em uma área privilegiada de Manhattan e Lali deixou seu Volvo XC60 da cor prateada estacionada no amplo estacionamento. Peter havia lhe dado aquele carro há pouco mais de um mês dizendo que precisava de algo que estivesse mais de acordo com o estilo de vida dos dois e um importado como aquele fazia toda a diferença. Era bastante confortável e fácil de dirigir, havia gostado do modelo escolhido por ele.


A calma da clínica contrastava com o desespero que havia dentro de Lali. Segurava as alças da bolsa em uma das mãos e a apertava com tanta força que as unhas marcaram a palma de sua mão. Foi até a recepção e uma menina morena de cabelos curtos lhe atendeu.

- Pois não. – olhou-a com os grandes olhos esverdeados.
- Eu preciso fazer um exame de gravidez.
- Vou verificar no sistema algum médico disponível. – olhou o computador e logo após alguns cliques voltou-se pra Lali– O doutor Benson estará livre daqui a quinze minutos. Pode me dar seu nome, por favor?
- Mariana Espósito Lanzani. – respondeu rapidamente.
- Ótimo, seu nome já foi para o sistema do computador do Dr. Benson e logo ele irá chamá-la. Pode preencher mais alguns dados?
- Claro.

Esperou cerca de dez minutos após terminar de preencher a ficha, mas para ela aquilo pareceu uma eternidade. Quando uma enfermeira a chamou, respirou fundo antes de se levantar e dar um passo cada vez mais próximo de descobrir a verdade. Automaticamente levou a mão ao ventre e ficou imaginando o que aconteceria se ali estivesse sendo gerada uma nova vida. A sala do consultório do Dr. Benson seguia a mesma linha do resto do hospital. O piso branco colocado na diagonal, uma mesa de vidro com um computador, porta lápis e alguns papéis empilhados. O bloco de receitas logo à sua frente ao lado de uma caneta que parecia uma daquelas que se ganha em datas comemorativas, dourada e com algo gravado que Lali não conseguia identificar pela distância. O médico tinha cabelos levemente grisalhos, estava sentado e vestia seu jaleco branco por cima da roupa da mesma cor. Usava óculos de grau simples e tinha o nariz grande. Olhou-a com olhos azuis intensos e sorriu de maneira simpática.


- Bom dia, Sra. Lanzani. – cumprimentou-a.
- Bom dia, doutor.
- Pode se sentar. – disse indicando a cadeira à sua frente e esperou que ela se acomodasse – Sua ficha me diz que quer fazer um exame de sangue para identificar gravidez. – disse olhando para a tela do computador.
- Isso. – confirmou.
- Tem se sentido enjoada?
- Sim. – balançou a cabeça – Faz uma semana que me sinto enjoada e um pouco indisposta.
- Certo. – disse olhando para ela – Está tomando algum tipo de anticoncepcional?
- Estou, há uns dois meses mais ou menos.
- Regularmente?
- Sim. – confirmou – Há a possibilidade de eu estar grávida, doutor?
- Apesar de ser difícil acontecer, há sim. – apoiou os braços sobre a mesa – Certos tipos de medicamentos cortam o efeito da pílula, vômitos ou diarreias também contribuem para que os hormônios não sejam absorvidos pelo organismo. Ou a troca de anticoncepcional e o fato de se esquecer de tomá-lo.
- Eu troquei de remédio um pouco depois de começar a tomar o definitivo.
- Vamos fazer o teste, Sra. Lanzani. – ele se levantou – Vamos até a sala de exame, o resultado ficará pronto rapidamente.
- Está bem.


Lali o acompanhou até uma sala que ficava no final do corredor. Lá uma enfermeira ajeitava todos os procedimentos para o exame. A sala tinha paredes verdes bem claras e o Dr. Benson entregou a ficha dela para a enfermeira. O exame demorou apenas alguns minutos e Dulce sabia que aquele era o último passo até descobrir se estava ou não grávida.

- Certo, Sra. Lanzani... – disse o doutor – Em duas horas o seu resultado ficará pronto.
- Então eu vou dar uma volta pela cidade e volto para buscá-lo. Obrigada, doutor.

Quando saiu da clínica, seu sangue parecia correr mais rapidamente pelas veias sentindo o corpo quente apesar do frio que ainda estava na cidade. Sentou no carro e pegou seu celular, precisava ligar para Candela, queria ouvir algo da amiga, mesmo que não fosse muito animador já que a morena não gostava muito de Peter.

- Lah, que saudades! – exclamou assim que atendeu ao telefone.
- Muitas, Cande. – suspirou – Liguei porque preciso conversar, mas tenho medo de te interromper.
- Não está me interrompendo, estou em casa dando uma olhada em algumas propostas que recebi para algumas sessões de fotos. Por que não vem aqui?
- Agora mesmo, em vinte minutos estou chegando.
- Eu espero você.


Cada minuto que passava aumentava sua ansiedade. Lali estava dirigindo em direção ao apartamento da amiga e ao mesmo tempo em que torcia para não estar grávida, sentia uma ponta de sentimento materno crescer dentro dela ao se imaginar carregando uma vida dentro de si. Cande a recebeu sorrindo, mas era possível ver o brilho de preocupação em seus olhos escuros. Lali se sentou na poltrona e colocou a bolsa de lado esperando até que a amiga se sentasse.

- O que aconteceu, Lali ? – perguntou curiosa – Peter fez alguma coisa?
- Bem, na verdade talvez ele faça. – mordeu os lábios – Acabei de sair de uma clínica, fiz um exame de gravidez.
- Você o quê? – arregalou os olhos.
- Isso, Cande. – disse desanimada – É provável que eu esteja grávida. Só vou saber o resultado daqui uma hora e meia.
- Oh, meu Deus! – colocou uma das mãos sobre o rosto.
- Se eu realmente estiver grávida, Peter vai anular o casamento, dar uma desculpa para todos sobre os motivos do nosso casamento ter terminado e eu ficarei sem nada, inclusive sem a empresa do meu pai.
- Peter realmente seria capaz de sujar o nome dele se separando da esposa grávida?
- Provavelmente sim. Tenho certeza que ele vai ver isso como culpa minha e vai querer me punir me deixando sem nada. – olhou para o tapete – Ele não quer ter um filho de um casamento com prazo de validade e nem eu queria me tornar mãe nessas condições. – olhou para a amiga – E se eu tiver que criar esse filho sozinha? Peter no máximo vai dar dinheiro porque a lei o obriga, mas não vai haver carinho de pai.


- Não, não tem a ver com ele. Tem a ver com o fato de me sentir perdida em meio a tudo isso. Tenho medo do que meu pai vai dizer se eu lhe contar que estou grávida. – suspirou – Eu prefiro acreditar que não estou. Que é só uma indisposição, mas que tudo ficará bem. Eu prometi ao meu pai que saberia me virar sozinha e faria algo para ele, que seria recuperar a empresa. Eu não posso deixar a única coisa que tínhamos para Peter.
- Eu entendo. Quero que me ligue ou mande uma mensagem avisando sobre o resultado. – levantou-se – Eu fiz uma torta de atum deliciosa, acho que vai gostar. Aceita um pedaço? Vamos esquecer por um momento toda essa situação. As coisas vão se resolver, Lah.
- Assim espero. – respirou fundo e se levantou.
 


Continua........... - Capítulo 31.




 


Fanfic`s que estão sendo adptadas por mim.


Contrato de Casamento 
http://fanfics.com.br/fanfic/52054/contrato-de-casamento-laliter 


Zona de Perigo
http://fanfics.com.br/fanfic/52409/zona-de-perigo-laliter-laliter 




 Escritora Original: Estrelinha Vondy    



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Autor(a): familialaliterbra

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Capítulo 31 - Contrado de Casamento. Logo que se passaram duas horas, Lali saiu do apartamento da amiga e dirigiu novamente até a clínica. Agora a ansiedade aumentara tanto que precisou respirar fundo sentindo o embrulho no estômago. Desceu do carro e andou apressada até à entrada com a cabeça um pouco baixa por conta da chuva ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 117



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  • missinglaliter Postado em 12/04/2016 - 12:24:04

    Melhor web ❤

  • bia_jaco Postado em 11/04/2016 - 19:26:09

    Que final mais lindooooo,amei demais.Parabéns pela linda fic!!

  • missinglaliter Postado em 09/04/2016 - 11:41:14

    postaa

  • missinglaliter Postado em 06/04/2016 - 23:17:15

    continua aa

  • bia_jaco Postado em 06/04/2016 - 21:32:52

    Que liiiiiiiiiiindo,eles junto de novo e agora para sempre né?Posta maaaais!!

  • missinglaliter Postado em 04/04/2016 - 23:12:07

    postaa

  • jucinairaespozani Postado em 04/04/2016 - 23:04:34

    Posta mais

  • jucinairaespozani Postado em 04/04/2016 - 07:03:15

    Continua

  • missinglaliter Postado em 03/04/2016 - 00:58:21

    continua

  • missinglaliter Postado em 01/04/2016 - 23:54:18

    continua


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