Fanfics Brasil - Capítulo 66. - #CapítulosFinais Contrato de Casamento.

Fanfic: Contrato de Casamento. | Tema: Laliter ♥


Capítulo: Capítulo 66. - #CapítulosFinais

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Capítulo 66 - Contrato de Casamento.


Assim que saiu do quarto com uma quantidade enorme de dúvidas na cabeça e a vontade reprimida de carregar Dulce para casa, inconformado pelo fim que seu casamento estava levando, Peter avistou Carlos Espósito chegando ao hospital para visitar à filha. Os olhares se encontraram e o sogro lhe parecia menos solícito do que de costume e ele sabia muito bem o motivo.

- O que faz aqui, Lanzani? – Carlos o atacou assim que chegou à uma distância considerável.
- Vim visitar Lali e os meus filhos. – respondeu mantendo a cabeça erguida sem se deixar abalar pelo fato de ter errado com a esposa.
- Os filhos que você nem mesmo queria. – rebateu.
- Isso não interessa. Nada vai mudar o fato de que eles são os meus filhos e eu tenho todo o direito sobre eles.
- Mas nenhum sobre a minha filha. Lali vai acabar com aquele maldito contrato. Nunca fui muito a favor dele e não quero de volta aquela empresa, pode fazer bom proveito. Ao contrário de você, eu me preocupo muito mais com Lali.
- Você não tem o direito de falar isso. Somente eu sei como me sinto em relação à ela.
- Isso não interessa mais. Esse casamento acabou, Lanzani! Minha filha não quer mais te ver! – disse alterando o tom de voz.
- O que não muda o fato de que aqueles bebês são meus filhos, então ela não vai poder fugir de mim pelo resto da vida! – respondeu no mesmo tom.
- Por mim meus netos nem mesmo teriam pai. Pelo menos não um pai como você.


- Não venha falar comigo como se você fosse um exemplo. – olhou-o de maneira fria sem se preocupar com o tom de voz alto – Se fosse tão bom pai, sua filha não teria se casado com o homem, que no momento você está desprezando, para salvar sua empresa.
- CALA A SUA BOCA!
- ENTÃO MEÇA SUAS PALAVRAS ANTES DE FALAR DE MIM! – Peter também gritou na mesma altura sem se deixar intimidar.
- Senhores, pelo amor de Deus, isso aqui é um hospital! – aproximou-se a recepcionista desesperada com escândalo – Precisa de silêncio.
- Não se esqueça, Lanzani. Quero você longe da minha filha. – Carlos disse em um tom muito mais baixo.
- Isso é o que vamos ver, Carlos.

Peter saiu a passos largos do hospital, irritado pela discussão sabendo que Carlos faria o favor de contar para a filha a fim de fazer com que Lali se fechasse ainda mais e aumentasse sua raiva. Suspirou frustrado e foi até o estacionamento pegar o carro pensando no quanto seria ainda mais difícil conseguir o perdão dela.


Lali viu o pai entrar no quarto parecendo bastante irritado passando uma das mãos nos cabelos em um gesto de nervosismo. Olhou-o intrigado e se ajeitou na cama.

- O que aconteceu, pai? – perguntou vendo que ele estava realmente alterado.
- Encontrei com Juan Pedro saindo do hospital, acabamos discutindo.
- Como assim discutindo?
- Ele não é homem para você, minha filha. Juan Pedro é arrogante e prepotente, está achando que pode reverter a situação só porque é pai dos meninos e se achando o poderoso por causa da sua fortuna.
- Esqueça isso. Eu não quero ver o senhor discutindo por causa dele. É um assunto encerrado.
- Eu não quero vê-la novamente nas mãos desse desgraçado, Lali.
- O casamento acabou, pai. – olhou para os filhos ainda adormecidos – Eu vou para a casa de Cande assim que sair daqui.
- Tem certeza de que não quer ficar lá em casa, Lali?
- Não, papai. Cande vai me ajudar com os bebês.
- Querida, sabe que eu estou recuperando aos poucos o dinheiro da nossa família. Podemos alugar um apartamento para você ficar.
- Eu ainda tenho meu antigo apartamento, mas não o quero. Peter foi quem cuidou das despesas enquanto moramos juntos e não aceito mais nada vindo dele.
- Faz muito bem, Lali. Vamos dar um jeito.
- Vou ligar para Eugenia. Vou pedir para que ela pegue algumas roupinhas dos bebês na casa do irmão dela. Sei que foram compradas com o dinheiro dele, mas preciso encarar o fato de que Peter vai ter participação financeira para cuidar dos meninos. – segurou levemente o pezinho de um dos meninos – Tudo que aceitarei dele será para os bebês.


Durante um mês inteiro, Peter tentou falar com ela, mas Lali não cedia. Fora determinado que ele iria ver os filhos a cada quinze dias e a visita era rápida. Fazia uma semana que não o via e cada dia que passava era mais difícil conviver com a saudade. Por mais errado que ele tivesse sido, algo dentro dela lhe dizia que não deveria ter sido tão dura já que o casamento deles era apenas de fachada. Cada vez que se lembrava disso, quando tentava amenizar aquela tristeza, se lembrava que ele o fizera por não amá-la e ela vivia um casamento onde era a única que havia se apaixonado. Quase todas as noites, ao se ver sozinha na cama, chorava enquanto recordava perfeitamente o braço dele sobre si apertando-a contra seu corpo.


A cada dia os gêmeos ficavam mais parecidos com o pai. Santino e Luan tinham um temperamento diferente, Santino era bastante manhoso e Luan demonstrava uma personalidade mais parecida com a de Peter, parecia um pouco mais firme, chorava pouco e apesar de demorar a pegar no sono algumas vezes, não fazia nenhum tipo de manha para que a mãe o pegasse no colo. Sim, aquele com apenas um mês de vida se mostrava a cada dia uma cópia perfeita do pai. Olhar para os gêmeos fazia com que Lali se lembrasse do olhar de Peter. Os meninos tinham os mesmos olhos esmeraldas do pai e os cabelos claros assim como ele quando criança.


Finalmente estavam perto do Natal e Lali conseguira um apartamento para alugar com a ajuda do pai. Peter insistiu que pagaria a despesa já que os filhos morariam ali, mas ela recusou terminantemente. Não queria depender dele. Passara um ano sob sua sombra, vivendo às suas custas e deu um basta em toda aquela situação. Perdeu a empresa do pai, ainda estava sentida com aquilo, mas Fernando deixou claro que não aceitaria a empresa depois do que houve com Peter.

- Poderia ter sido tudo diferente.

Lali  estava sentada no sofá da sala, logo após ter amamentado os gêmeos segurando alguns enfeites para a árvore de natal. Ela podia ver os flocos de neve caindo através do vidro das janelas e se lembrou de que nessa mesma época no ano passado estava casada com Peter. Uma lágrima escorreu por sua face pensando porque não tinha sido correspondida. Estava totalmente apaixonada, mas ele preferira outra mulher. Passou o polegar pela brilhosa bola vermelha e viu a gota de lágrima cair sobre sua calça de pano.

- Esqueça o que passou, Lali. Pense no futuro ao lado dos seus filhos.


Não tinha como negar o quanto estava apaixonada por Peter e o quanto estava sendo difícil esquecê-lo. Em uma tentativa de tentar esquecer o ex-marido, ela se levantou e começou a pendurar os enfeites em cada um dos galhos da árvore, mas precisou deixar o trabalho de lado assim que ouvir o telefone tocar.

- Alô? – atendeu curiosa por saber quem estava ligando aquela hora da manhã.
- Lah! – Candela parecia bastante animada do outro lado da linha – Bom dia, tudo bem?
- Estou bem, Cande. – sentou-se se sentindo um pouco melhor por poder falar com a amiga – E você?
- Está tudo bem. Eu estava ligando para dizer que vou passar aí na hora do almoço. Não se preocupe, vou comprar comida chinesa e levar. Quero ver os bebês fofos e matar as saudades de ti.
- Tudo bem, eu espero você.
- Até mais tarde, Lah. Beijos.


Candela desligou e ela voltou a decorar a árvore dessa vez com mais pressa. Queria terminar tudo antes da amiga chegar e tomar um banho para esperá-la. Lembrou-se de que passaria o Natal com o pai e a nova namorada dele. Lali foi apresentada à ela uma semana antes e gostou de saber que agora Carlos estava começando a viver.


Conseguira investir em algumas ações de empresas pequenas e lucrando aos poucos com cada um de seus investimentos enquanto continuava trabalhando como consultor de um amigo. Maria Riera trabalhava com história da arte e Carlos a conhecera em um dos seus passeios à uma exposição em um museu. Maria era uma mulher distinta e bastante inteligente, com um cabelo preto muito bem cortado repicado na altura do pescoço e nunca tivera filhos nem mesmo se casado, fora uma mulher que se empenhara bastante em sua profissão para chegar ao topo da carreira, sendo mundialmente conhecida por suas pesquisas.


Assim que Lali terminou de enfeitar a árvore, foi até o quarto dos filhos para amamentá-los e dar um banho nos pequenos antes do almoço. Ficava bastante cansada no final do dia, mas cada esforço valia a pena quando pensava nos filhos.

- Meus príncipes, vocês estão tão quietinhos hoje. – ela falava com os bebês enquanto dava banho em Santino– A tia Maite vai vir aqui visitar vocês, sabia?


Enquanto conversava com os filhos, obviamente sem ser respondida, ela conseguia se distrair sem pensar no quanto aqueles olhos lembravam os de Peter. Assim que colocou os meninos no berço novamente, tomou um banho rápido e esperou a amiga chegar. Quando a campainha tocou, ela sorriu e abriu a porta vendo Candela carregando as sacolas.

- Achei que não fosse conseguir chegar, a neve está ficando mais intensa lá fora. – ela comentou dando um beijo rápido no rosto de Lali e levando tudo para o balcão – Cadê os pequenos?
- Estão dormindo, acabei de dar banho neles e já os amamentei.
- Ah, então depois eu vou lá vê-los. Não quero correr o risco de acordá-los. – virou para a amiga e sorriu – Seus filhos são lindos.
- Sim. - sorriu boba – São dois príncipes.
- Filhos do rei das publicações. – Cande completou – Falando nele, hoje eu o vi.
- Viu? – olhou-a curiosa.


- Sim. – balançou a cabeça e começou a tirar as caixinhas de comida das sacolas – Eu tive uma reunião hoje cedo em Manhattan, quando estava à caminho do escritório do diretor, passei em frente à Lanzani Publishing. Vi Peter entrando no edifício segurando um copo de café.
- Ele foi comprar café?
- Ao que parece sim.
- Peter nunca foi de sair do escritório para comprar café. Sempre mandou alguém fazer isso, sempre gostou de dar ordens.
- O que mais me chamou a atenção não foi o café. Foi o jeito dele. Peter parecia triste, desolado. – terminou de tirar tudo de dentro das sacolas e amassou-as – Lali, você sabe que nunca fui a defensora dele e sei o quanto foi errado ele ter se envolvido com outra mulher, mas ver Peter hoje me fez repensar e acho que ele parece arrependido.
- Eu acho que não. – abraçou o próprio corpo – Se ele tinha uma amante, era sinal de que nunca fui suficiente.
- E se ele só tivesse se tocado de que a ama depois que te perdeu? – meneou a cabeça – Eu não sei, Lali. Não quero me meter. Só estou dizendo o que vi. Peter estava mais pálido, ele virou o rosto por um momento para cumprimentar outro homem que saía do edifício e deu para ver que não estava feliz.
- Deve ser os problemas com a empresa. – deu de ombros sentindo aquele assunto abrir as feridas com as quais tentava lidar amenizando a dor todos os dias – Vamos comer, por favor.
- Tudo bem.


Continua........ - Capítulo 67. Sexta. - Comentem 



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Autor(a): familialaliterbra

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Capítulo 67 - Contrato de Casamento. As duas se sentaram nos bancos e começaram a almoçar enquanto mudavam de assunto. Lali contou sobre estar enfeitando a árvore e a ceia que teria juntamente com o pai e a nova namorada. Candela também a conhecera quando estava saindo da casa da amiga quando o pai chegara com Maria e as apresentara formal ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 117



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  • missinglaliter Postado em 12/04/2016 - 12:24:04

    Melhor web ❤

  • bia_jaco Postado em 11/04/2016 - 19:26:09

    Que final mais lindooooo,amei demais.Parabéns pela linda fic!!

  • missinglaliter Postado em 09/04/2016 - 11:41:14

    postaa

  • missinglaliter Postado em 06/04/2016 - 23:17:15

    continua aa

  • bia_jaco Postado em 06/04/2016 - 21:32:52

    Que liiiiiiiiiiindo,eles junto de novo e agora para sempre né?Posta maaaais!!

  • missinglaliter Postado em 04/04/2016 - 23:12:07

    postaa

  • jucinairaespozani Postado em 04/04/2016 - 23:04:34

    Posta mais

  • jucinairaespozani Postado em 04/04/2016 - 07:03:15

    Continua

  • missinglaliter Postado em 03/04/2016 - 00:58:21

    continua

  • missinglaliter Postado em 01/04/2016 - 23:54:18

    continua


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