Fanfic: Contrato de Casamento. | Tema: Laliter ♥

Capítulo 71 - Contrato de Casamento.

Ela não respondera mais nada, apenas ficou observando-o analisando cada um dos sinais que Peter lhe dava. Lembrou-se das palavras de Eugenia, de Candela, do presente de Natal e da presença dele ali, dizendo que queria começar o ano ao seu lado junto com os filhos. Não conseguia mais guardar para si o quanto estava apaixonada, precisava conversar com ele sobre o que acontecera e sua vontade era abraçá-lo com força para matar toda a saudade.

- Acho que ele dormiu.

A voz de Peter despertou-a dos pensamentos e olhou para Santino completamente calmo no colo do pai. Provavelmente pegara no sono se sentindo acomodado nos braços dele. Levantou-se devagar e ajeitou Luan em seu colo, que bocejava e coçava os olhinhos um pouco desajeitado.

- Melhor colocarmos ele no berço para dormir melhor. – ela disse se adiantando até o quarto.

Com cuidado, Peter deitou o filho no berço e cobriu-o devagar, ajeitando sua manta. Lali colocou Luan deitado e fez o mesmo ritual de cobri-lo deixando o filho mais aquecido. Devagar, ambos saíram do quarto e voltaram para a sala, onde Peter aproveitou para servir o vinho. Ainda faltava pouco mais de uma hora para a virada do ano, mas nenhum dos dois estava prestando atenção aos comentários do canal de TV. Lali se acomodou novamente no sofá e aceitou a taça que lhe era servida.

- Obrigada. – agradeceu-o.
- Espero que goste desse vinho. – ele disse levantando a taça devagar e bebendo um gole em seguida.
- Está delicioso. – respondeu assim que bebeu um gole.
- Gostou do presente? – perguntou de repente deixando-a surpresa – O quadro. – completou como se ela não tivesse entendido do que se tratava.
- Ah, claro. – balançou a cabeça – Eu realmente não reconheci quando vi a paisagem. – olhou para o líquido escuro em sua taça – É muito bonito. Mas você deixou no cartão dizendo que gostaria que eu perguntasse o motivo do presente. Eu gostaria de saber.
- Mesmo?
- Sim, por favor.
- Certo. – colocou a taça sobre a mesa de centro e virou-se sentando de lado e olhando-a nos olhos – Eu já te dei joias, roupas, objetos de valor, mas dessa vez eu quis dar algo que significasse alguma coisa e para mim aquela imagem diz muito.

- O que ela te diz? – perguntou colocando a taça ao lado da dele.
- Que por mais que eu não soubesse, aquele lugar era onde eu começaria a me apaixonar por você.
- Como? – perguntou sem conseguir acreditar no que acabara de ouvir, seu coração dera um salto naquele momento.
- Lali, eu só me dei conta de que estava apaixonado por você quando te sequestraram. Fiquei desesperado achando que iria te perder. – desviou o olhar – Foi horrível a sensação de que não te veria viva novamente.
- Por que ficou com outra, Peter? – perguntou aflita em um tom de voz baixo.
- Assumo que fui um canalha. – fechou os olhos – Na época eu apenas me agarrei à ideia de que nosso casamento não era real, que eu precisava esquecer o que sentia por você e pensei que me afastando, me envolvendo com outra mulher, aquele sentimento ia sumir. – apertou os olhos e olhou-a de maneira triste – Eu sei que você teve todo o direito de não querer me ver quando os gêmeos nasceram.
- Quando eu vi que estava apaixonada, tive a esperança de que em algum momento você fosse me amar. – olhou para baixo sentindo um nó na garganta – Mas aí eu recebi aquelas fotos... – não conseguiu mais continuar.
- Lali, por favor. – ele colocou uma das mãos no rosto dela mirando-a com intensidade – Sei que errei muito durante nosso casamento, mas eu achei que nunca iria me apaixonar, sempre tive controle de tudo e quando percebi que não conseguia controlar o que sentia, eu quis fugir encontrando uma maneira de voltar a ter poder sobre minhas emoções. – sentiu o polegar dele em sua bochecha e fechou os olhos inclinando o rosto de lado gostando daquele toque – Mas não consigo mais fingir que não te amo.
- Eu quis tanto ouvir isso... – disse bem baixinho sem abrir os olhos, sabia que as lágrimas estavam se formando.

- Me dê uma chance, apenas uma. – aproximou o rosto – Eu prometo que posso te provar o quanto estou arrependido de ter errado.
- E aquela mulher? – abriu os olhos e sentiu a lágrima que tanto evitava, escorrer por sua face – Ela trabalha com você, eu me lembro dela na sessão de fotos.
- Já não trabalha mais. – secou a bochecha dela – Eu a demiti, eu não quero mais nada daquele passado na minha vida. Quero você, Lali. Você e nossos filhos. Eu dei tempo até onde consegui, tentei ficar longe, mas não aguento mais. – encostou a testa na dela – Me dê uma chance, por favor.
- Eu te amo tanto... – tocou o rosto dele com a ponta dos dedos e sentiu a lágrima escorrer novamente por sua face.

Nunca imaginou que ouviria dele toda essa confissão, que Peter seria capaz de amá-la, mas agora ele estava ali, pedindo uma nova chance, prometendo que o futuro poderia ser ainda melhor. Seu coração pedia para lhe dar a oportunidade, que era a única forma de ser feliz. Estar longe só fez com que enxergasse que não conseguiria esquecê-lo. De maneira lenta, Peter aproximou os lábios e roçou levemente nos dela, como se pedisse permissão para seguir adiante.

Lali passou a ponta dos dedos no rosto dele mais uma vez e entreabriu os lábios em um convite repleto de saudade. Devagar, Peter beijou-a de um jeito que nunca havia feito antes. Movimentava os lábios com calma, sem toda aquela luxúria e desejo que fazia quando estavam juntos, apenas queria saborear o gosto dela depois de tanto tempo. Lali se entregou ao beijo como se fosse a primeira vez, outra lágrima escorreu por sua face sumindo ao encontrar a mão de Peter em apoiada em seu maxilar enquanto segurava seu pescoço com tamanho carinho. Era um beijo carregado de amor, saudade e necessidade de estar mais perto do outro. Quando o fôlego faltou, ele mordeu o lábio inferior dela devagar arrastando os dentes até este soltar.

- Você é a única mulher que eu amo, Lali. – olhou-a nos olhos – Volta a ser minha e eu prometo que te farei feliz cada minuto da minha vida.
- É o que eu quero. – agarrou-se ao suéter dele.

Sem mais demora, ele a beijou novamente, porém dessa vez com mais intensidade. Sua língua possessiva perambulava por toda a boca de Lali  explorando-a como se sua vida dependesse daquilo. Ela gemeu e se entregou mais ao beijo inclinando o corpo para frente segurando o cabelo dele com uma das mãos. Seu corpo reclamava, pedia para ser saciado e a proximidade com ele fazia com que perdesse o controle do seu desejo. Com mãos habilidosas, ele segurou-lhe o suéter e subiu a peça de roupa descobrindo a barriga lisa dela, os seios coberto pelo sutiã branco e fez com que Lali levantasse os braços deixando que ele a livrasse do suéter.

O olhar escuro dele se fixou em seus seios, ainda maiores por conta da amamentação e sustentados pelo sutiã de renda que lhe empinava ainda mais o busto. Peter soltou o ar entre os dentes e passou a língua entre os lábios, avançando novamente e beijando-a com ardor. Aquela mulher era o motivo que o fazia perder a razão e dar lugar ao desejo quase selvagem. Lali se sentia poderosa nos braços dele, apesar de não estar vestida de maneira sensual ou bem arrumada, Peter a devorava com paixão e aquilo era a melhor sensação. A libido dos dois estava borbulhando nas veias, se desejavam e a saudade fazia com que cada uma das sensações ganhasse uma proporção ainda maior. Rapidamente, ele soltou-lhe o sutiã e retirou-o deixando que a peça íntima caísse ao chão.

Devagar ele a deitou no sofá e debruçou-se por cima, deslizando uma das mãos pela lateral do corpo dela sentindo a pele quente se arrepiar ao seu toque. Lali passou os dedos entre os cabelos dele e com a outra mão agarrou o suéter puxando-o para cima, até retirá-lo e deixar que a peça de roupa caísse ao chão. Peter tinha a pele quente e sentir os pelos do peitoral dele em seus seios lhe provocava uma deliciosa sensação deixando seus mamilos rígidos.

Ele chupou-lhe o lábio inferior e mordeu devagar, descendo os lábios ate seu pescoço fazendo uma trilha de beijos até seus seios. Lali arqueou o corpo sentindo a língua dele em um dos seus mamilos, circulando-o e provocando-a cada vez mais fazendo com que ela puxasse seus cabelos com força.

Devagar ele beijou-lhe a barriga e livrou-a da calça juntamente com a calcinha, deixando-a nua debaixo do seu corpo. Lali era linda, nenhuma mulher o estimulava tanto quanto ela, a vontade que tinha de possuí-la saía de seu controle e seu membro já pulsava em desespero, buscando a satisfação.

- Juan Pedro... – ela chamou o nome dele olhando-o fixamente.
- Gosto da maneira que chama meu nome. Principalmente quando está excitada.

Continua....... - Capítulo 72 - Sexta = COMENTEM.