Fanfic: ** Ao avesso(Vondy)
Christopher
Dulce.
A mulher mais irritante que já conheci.
Ou ao menos que me lembro agora.
Eu posso ser tudo o que ela falou, como egoísta, egocêntrico, idiota,
imbecil, mal educado, mas sinceramente eu não mereço descobrir que estou em
coma e além de ter que lidar com esse absurdo ainda tenho que lidar com essa
mulher que também acabou de descobrir que está em coma e está à beira de
um suicídio. Eu estava à beira de um suicídio também, mas era por não
conseguir me livrar de vez dela.
Sim, porque ela não apenas têm me xingado desde o momento em que nos
conhecemos – Ou o momento em que ela piorou a minha vida, ou o que seja que
restou dela – mas ela também decidiu me acompanhar na nossa caminhada em
direção à luz. O que eu vejo nos meus próximos dias é a sombria e inescapável
escuridão, mas se eu disser isso Dulce vai dobrar os xingamentos e partir pra
violência e eu não quero arrancar a cabeça dela, por mais que tudo me prove o
contrário.
Eu tinha que manter o controle.
E não era difícil. Eu sabia muito bem manter a expressão serena ou
desinteressada – Que eu usava bastante agora que Dulce andava comigo por esses
corredores – ainda que fosse um enorme desafio quando acontecia alguma coisa e
ela começava a resmungar pra mim. Ela dizia que não era alguma coisa que
acontecia, mas sim eu que a deixava fora do sério. Acredite, Dulce, se
tem alguém tirando alguém do sério aqui não é exatamente na ordem que você está
pensando.
Mas eu podia superar isso.
Assim como eu podia superar a visão dos meus pais e do meu irmão no
quarto onde estava meu corpo inerte. Não. Quem eu estava querendo enganar? Eu
podia ser a pessoa mais fria do mundo, mas algo nessa cena estava me
incomodando. Muito. Não era olhar meus sinais vitais num aparelho ou ver os
fios que saíam do meu corpo ou saber que eu estava em sérios problemas naquele
estado – Porque eu precisei dos segundos mais longos da minha vida pra
acreditar que eu havia me transformado em um fantasma, mas ao menos eu não
entrei em parafuso depois, como certas pessoas aqui. Espíritos. Fantasmas.
Tanto faz.
Não, era ver minha mãe chorando dessa maneira, sentada numa cadeira ao
lado da minha cama, segurando minha mão inerte, enquanto meu pai segurava a mão
dela e o meu irmão a abraçava, tentando fazê-la parar de chorar, porque se ele
não o fizesse eu o faria. Droga, eu não sabia até agora, mas ver mulheres
chorando não era nada agradável. Ainda mais quando era a minha mãe.
Mesmo que eu não me lembrasse nem como ela era antes de vê-la. Eu não
lembrava nem de ter pais ou um irmão – que eu sentia que não gostava na vida
real – porque uma luz branca estúpida queimando meus olhos era a única coisa
que me vinha à mente até agora. Foi difícil até lembrar meu nome, e como Dulce
também teve a mesma dificuldade eu imagino que ganhamos a dádiva de esquecer
nosso passado negro quando passamos de uma para melhor ou de uma para essa
merda, porque eu não estou morto. Estou em coma. Pronto pra voltar. E pra dizer
à minha mãe parar de chorar porque eu estou bem. Estou ótimo.
Por mais que Dulce estivesse comigo.
- Eles não podem ser seus pais. –Dulce comentou pela primeira vez desde
que entramos no meu quarto e encontramos minha família nessa depressão
profunda. Eu também estava achando difícil acreditar que eles eram meus pais,
mas as semelhanças comigo eram muito grandes e não eram apenas o cabelo e os
olhos negros. Além de eu ter certeza que essa raiva que eu sentia do meu irmão
só podia ser porque ele era de fato meu irmão que perturbava a minha vida.
Ah, claro. E também porque eles falaram muitas coisas, desconexas, é
verdade, mas que deixaram bem claro que éramos da mesma família. Inclusive as
palavras do meu irmão, Derrick: “Mãe, o meu irmãozinho idiota não queria ver a
senhora chorando.”. Eu disse que não gostava dele só de olhar pra essa tatuagem
em seu pescoço.
Mas Dulce não estava querendo ser gentil – Por mais que eu tenha visto
que seus olhos castanhos realmente fraquejaram diante do primeiro impacto da
cena.
- A sua mãe é linda, e gentil e realmente está sofrendo por um
egocêntrico como você. – Ela falou, enrugando o nariz. Rolei os olhos.
A culpa era minha, eu sei, mas eu não precisava das palavras de
consolação dessa mulher irritante.
- Ninguém deveria sofrer assim por você. Nem a sua namorada, nem a
amante, nem a noiva, nem o seu cachorro. Ah, não, espere, ninguém aceitaria
qualquer compromisso com você. Nem o seu cachorro.
- Terminou?
- Não. Estou pensando em alguma coisa com você e um cavalo. – Ela fez
uma expressão pensativa, o dedo no queixo e depois me olhou com um sorriso. Foi
o primeiro que ela mostrou e eu tinha que admitir que seria bem melhor se ela
fizesse mais uso dele do que do cenho franzido. – Bom, mas pelo menos fizemos
uma boa descoberta hoje! Você tem uma família! Eu nunca pensei que um idiota
como você teria esse privilégio!
- Cala essa boca.
Mas ela ainda era a mulher mais irritante que eu jamais poderia
conhecer. E eu ainda não sabia nada da minha família que não fosse a depressão
que os deixei com o meu acidente de carro. Ah, sim, eu descobri – Pelos
lamentos da minha mãe – que eu me envolvi num acidente de carro e por isso
fiquei em coma. E por isso, ela estava proibindo meu pai e meu irmão de
dirigirem e apenas pegarem metrô.
Ah, céus...
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Dulce
- Dormiu bem? – Fiz a pergunta que valia um milhão, sem esconder meu
sorriso hilário. Porque era só o que eu conseguia fazer desde que eu digeri a
notícia de ontem de eu estar em coma. Quer dizer, eu sentia que sempre foi
fácil sorrir, a única diferença é que agora eu executava essa ação antes mesmo
de meu cérebro se dar conta. Isso se eu tivesse cérebro, porque a noite de
ontem foi a mais produtiva da minha vida. Sim, porque fantasmas não conseguiam
dormir. Acredite, eu estava em forma, sem olheiras, sem dor de cabeça, sem nada
após passar a noite em claro.
O Christopher só rolou os olhos diante da minha pergunta e eu soube que
ele teve a mesma noite produtiva que a minha, exceto que talvez ele tenha
observado o céu estrelado mudar da escuridão sombria para cores mais claras
enquanto o amanhecer engolia a madrugada. Eu poderia ter feito isso também, mas
depois de horas estudando os sons ritmados do aparelho ligado ao meu corpo, eu
simplesmente acompanhei a enfermeira que entrou e saiu do quarto e depois
sentei no chão do corredor mais movimentado do hospital. Pacientes corriam de
um lado para o outro com a mesma freqüência de macas e sons de ambulância. Que
diabos de cidade mais doentia era essa?
Mas não era o que eu pensava na hora que eu acompanhava as pessoas com o
olhar. Eu simplesmente não conseguia pensar em nada. Minha mente estava vazia e
eu estava satisfeita com o efeito relaxante que isso me dava. Eu não precisaria
perder os parafusos com toda essa loucura acontecendo. Então o efeito relaxante
fez com que o sorriso fosse minha melhor reação para tudo. Ou quase tudo, eu
ainda não estava certa quanto a isso.
Mas eu estava bem certa em relação ao sorriso sádico que irritava
Chistopher e isso era um efeito bem relaxante. Mesmo que ele não me desse a
menor moral e isso me levava a pensar agora que talvez ele nem se irritava,
apenas me ignorava completamente com essa expressão indiferente. Droga.
- O que você ficou fazendo? – Perguntei, curiosa, enquanto andávamos
calmamente pelos corredores. Eu não sabia que rumo nós tomávamos e isso me chamou
a atenção porque o Christopher parecia bem certo de onde queria chegar. Eu não
desejava ser o inferno, onde ele se livraria de mim e onde ele parecia muito
bem saber o caminho. – Onde estamos indo, afinal? Seus pais estão aqui?
- Não.
- Não o que?
- Não, meus pais não estão aqui.
- Então onde você está querendo chegar? Aliás, o que você fez pra passar
a noite? Eu pelo menos fiquei olhando as pessoas correndo nesse hospital. Eu
espero sinceramente que você não tenha ido assustar ninguém com esse seu
espírito de porco, e muito menos que tenha aborrecido outros fantasmas amigos
por aq- Puta merda, que diabos é isso?!
Parei de andar no mesmo instante em que avistei um pandemônio maior do
que nos dias de promoção da Rauph Lauren, e que se assemelhava bastante. Toneladas
de mulheres chorando na porta de um quarto, se amontoando para tentar entrar
sem que o segurança as detivesse, mas os enfermeiros desse hospital faziam um
belo trabalho como guarda nacional. E quem diabos eles protegiam desse ataque
terrorista?!
Olhei Christopher, que saiu do meu lado para atravessar a parede do
quarto, e tive uma idéia do que estava acontecendo. Não acreditei e eu não
consegui evitar a risada quando avistei o corpo dele na cama, os enfermeiros
bloqueando a entrada do quarto e as mulheres no maior arranca-rabo ali.
- Não acredito, quem é você? Brad Pitt? – Falei, rindo ao olhar um
Christopher bastante revoltado com toda aquela algazarra.
- Foi o que fiquei fazendo a noite toda. – Ele resmungou, lançando
olhares mortais para as fãs na porta sendo banidas dali pela segurança tão
eficiente.
- Sério? Secando as mulheres que o veneram? Christopher, você pode
assistir pornô na casa mais próxima se quiser. – Falei, fingindo nojo, mesmo
que eu ainda estivesse rindo.
- Cala essa boca. – Ele resmungou de novo. – Pelo menos o seu corpo não
corria o risco de ser seqüestrado durante a noite. Eu tive que ficar vigiando
caso as loucas resolvessem invadir o hospital.
- Seria uma bela revolução. – Comentei, sorrindo da forma mais inocente
que eu podia e ganhando o olhar mais mortal do espírito enfurecido ao meu lado.
– Ah, Christopher, qual é? Não sei por que você está preocupado assim. Quando
elas seqüestrarem seu corpo e verem que não é você o alvo estimado é óbvio que
elas vão devolvê-lo. Nem é como se tivesse algum motivo pra toda essa
veneração.
Como sempre ele resolveu me ignorar e rolar os olhos antes de se
certificar que todas as loucas haviam sido varridas para longe do corredor ou
mesmo do hospital. Dois enfermeiros cochichavam entre si, na porta do quarto.
Eu entendi perfeitamente o questionamento do homem em querer saber quem o
Christopher era, mas o olhar encantado e o suspiro de aprovação da mulher me
pareceram bem estranhos. Muito estranhos.
Porque não havia motivos para ela também achar plausível o comportamento
das outras mulheres. De jeito nenhum, o Christopher é um idiota, o maior cavalo
arrogante que já conheci, ou pelo menos que eu me lembro agora. Ta, eu não
tinha muitas comparações para fazer, mas eu sabia muito bem que ninguém poderia
ser mais egocêntrico e estúpido como ele. Então ninguém deveria se descabelar e
morrer de amores dessa maneira. Fala sério.
Isso até me deixou enojada.
Desviei os olhos para o verdadeiro Christopher, deitado na cama e
analisei sua expressão serena, o peito que subia e descia em tranqüilidade.
Não, ele não me enganaria desse jeito, porque eu conhecia o de olhos abertos e
o Chrstopher de olhos fechados ali não conseguiria me iludir com essa calma e
beleza que fez as mulheres se matarem na porta.
Eu não era idiota. E ele nem era bonito. Sério. Era comum. Olhos negros,
cabelos cor de mel, pele branca. E daí? Um nariz perfeito, o rosto bem
esculpido, os braços fortes e o tórax aparentemente bem definido, assim como as
pernas, mas e aí? Ele barba mal feita! E era idiota. Estúpido. E imbecil. Beleza
nenhuma o salvaria.
E o que diabos eu estava fazendo analisando-o assim?!
- Chris? – Chamei, me virando para a porta e vendo-a fechada. Saí do
quarto, esperando que Christopher não tivesse perseguido as mulheres para dar
uma de serial killer, mas ele estava parado na porta do quarto, olhando o final
do corredor.
Tudo bem, eu também me preocuparia com aquelas mulheres à solta. Mas que
isso era hilário, era com certeza.
- Elas já foram. – Falei para ele, sorrindo com a cena que me chocou
minutos atrás.
- Hm. – Os olhos negros me observaram e logo se estreitaram. – E por que
diabos você ainda está sorrindo desse jeito?
- Chris. – Eu pausei para rir por dois segundos. – Odeie quanto quiser,
mas aquilo foi cômico. Se você tinha mesmo que aturar isso todos os dias eu
entendo por que você é tão chato assim. Isso pode enlouquecer qualquer pessoa,
ainda mais uma sem humor como você.
Ele resmungou palavras inaudíveis, mas a minha risada me impediu de
entendê-las. Como se eu quisesse. Voltamos a andar pelos corredores, dessa vez
sem rumo, eu imaginava.
- Veja pelo lado bom, você não estava perturbando nenhum dos nossos
amigos fantasmas ontem à noite pra passar o tempo. – Comentei, animada.
- Amigos fantasmas?
- É, você não acha que somos os únicos, não é? – Falei, com ar óbvio.
- Eu espero que eles não sejam irritantes como você.
- Eu espero que eles sejam mais amigáveis que você.
- Hm.
- E que saibam mais de uma palavra. Idiota. Sabia que ontem eu estava
bem contente, sorrindo para todos os pacientes ensangüentados que passavam, e
foi só encontrar você e essa sua cara idiota que tudo piorou? Que dom incrível
é esse?
- Um dom inútil. Você ainda está aqui, falando e me enchendo o saco.
- Apenas admita que você é a pessoa mais idiota e solitária do mundo e
simplesmente não sabe lidar com uma situação em que há outra pessoa nesse mundo
além de você.
- Então por que diabos você ainda está andando comigo?
- Porque...! Porque você está na mesma situação que a minha e talvez
possamos pensar em alguma coisa juntos pra sairmos dessa!
Ele me olhou com uma sobrancelha arqueada.
- Obviamente eu me enganei. – Resmunguei, irritada.
- Sério?
- Mas se isso irrita você pode apostar que não vou desgrudar dos seus
passos. Christopher Idiota. – Eu o fuzilei com os olhos, sentindo que os dele
também faziam o mesmo com os meus. Só agora percebi que tínhamos parado no meio
do corredor, mas a única coisa que me importava era arrancar a cabeça dele.
- Já terminaram?
Eu me sobressaltei com a voz masculina acima de mim e quando olhei tinha
um loiro flutuando acima de nós dois, entediado! Dei um grito, assustada com a
aparição e nem percebi que minha mão acabou por segurar o braço de Christopher.
O que diabos era isso?! Certo, era um espírito como eu, mas ele não podia ser
mais educado e aparecer pelo corredor ou até atravessando a parede ao invés de
estar sentado no ar acima das nossas cabeças?!
- Ah, meu Deus! Quem é você?! – Exclamei, assustada.
- O seu novo amigo fantasma! – Ele anunciou, animado, erguendo os braços
e pisando no chão. Qual era a desse espírito? Ele havia bebido muito Red Bull
antes de morrer?
- Que diabos de fantasma estúpido você é? – Christopher perguntou,
educado como sempre.
- O que você disse, seu...?!
- Você estava nos observando esse tempo todo?! – Perguntei, estupefata.
- Não tinha como não ouvir a discussão de vocês e eu tava querendo uma
boa novela pra assistir. Faz um bom tempo que não passa uma boa, vocês sabem. –
O loiro deu de ombros.
- O que?!
- O que? – Ele fez uma cara de confuso e olhou do Christopher para mim.
– Uma novela! Não sabe o que é? Quando tem um casal assim, que briga e briga e
depois fazem as pazes de um jeito bem-
- Não! O que?! – Eu não conseguia parar de repetir essa palavra.
Eu estava incrédula com toda essa cena.
- Cala essa boca, Idiota. – Christopher resmungou, impaciente.
O loiro riu e eu soube que ele nem ouviu o Christopher, o que foi uma
decisão bem sábia.
- Qual é? Vocês não são um casal? – E ele apontou para algo em mim ou no
Christopher, e quando olhamos eu percebi que a minha mão ainda segurava o braço
dele, então o larguei no reflexo mais rápido da história e olhei irritada para
o loiro.
- Isso não quer dizer nada! E qual é o seu problema?! É falta de
educação espiar os outros, sabia?!
- Desculpa, foi sem querer. – Ele sorriu sem graça, colocando a mão
atrás da cabeça, e eu até gostei da forma como os olhos dele sorriram com
sinceridade. – É que eu estava procurando por ramen, mas-
Ramen->Tipo de macarrão instantâneo.
- Ramen? – Christopher repetiu, cético. – Isso é um hospital. Sério, que
diabos de fantasma estúpido você é?
- O fantasma que vai acabar com a sua raça se continuar falando merda, Idiota.
Juro que eu consegui ver as faíscas atravessando a distância que os
separava e, apesar de eu gostar da idéia de ver o Christopher levar um soco pra
parar de ser idiota assim – Ainda que eu não soubesse quem ia perder os dentes
na verdade – eu me adiantei, ficando entre os dois e olhando-os de forma
repreensiva.
- Tudo bem, crianças, já basta as pessoas feridas aqui, não queremos
nenhum fantasma na mesma situação. – Falei a ambos, e esperei que o apelido
carinhoso não os deixasse mais irritados, até que a tensão foi diminuindo
graças ao bufar do loiro e ao franzir do cenho do Christopher ter sumido um
pouco.
Os homens são um problema, mas homens espíritos? Pelo amor de Deus.
Encarei o loiro, sorrindo e estendendo a mão para ele.
- Eu me chamo Dulce. Vamos esquecer a primeira impressão, porque nem
sempre é ela que fica, tudo bem? – Ele sorriu e eu pude sentir o aconchego
nesse ato tão simples.
- Eu acho ótimo. Sou o Christian, Dulce.
- Aquele ali é o-
- Idiota, já sei.
E as faíscas voltaram a cruzar os olhares dos dois.
Suspirei, cansada. Onde estavam as loucas pra quebrar a tensão quando
precisávamos delas?
Continua...
Comentem !!
MiH Uckermann XD
Autor(a): mirellauckermann
Este autor(a) escreve mais 7 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
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Capítulo III Dulce O que eu estava fazendo? Não, o que fiz esses dois dias que descobri sobre o meu acidente? Eu estava em coma. Em coma. Por que eu estava andando pelo hospital, atravessando paredes e sorrindo como se tudo isso não passasse de um sonho engraçado? Não era engraçado e eu não podia mais acreditar que i ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1723
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marcos00 Postado em 17/02/2010 - 15:52:52
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marcos00 Postado em 17/02/2010 - 15:52:01
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marcos00 Postado em 17/02/2010 - 15:51:54
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marcos00 Postado em 17/02/2010 - 15:51:47
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marcos00 Postado em 17/02/2010 - 15:51:26
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marcos00 Postado em 17/02/2010 - 15:51:18
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marcos00 Postado em 17/02/2010 - 15:51:06
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marcos00 Postado em 17/02/2010 - 15:51:00
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marcos00 Postado em 17/02/2010 - 15:50:50
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marcos00 Postado em 17/02/2010 - 15:50:43
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