Fanfic: Butterfly - Portirroni | Tema: Portirroni

Espero q curtam *-*

POV`S ANAHÍ

Quando eu era criança, tinha um medo, incontrolável, de borboletas. Mas com o passar dos anos, eu acabei descobrindo, que tudo que eu sempre havia temido, era unicamente devido a minha falta de conhecimento sobre o assunto.

No meu aniversário de treze anos, enquanto cantavam parabéns, fitei fortemente uma borboleta que se encontrava no vidro da grande porta da sala de estar. Pela primeira vez, eu não senti medo, era como se ela dissesse: "Sua vida vai mudar, daqui pra frente". E tenho que admitir, realmente mudou.

A borboleta, simboliza a morte, que tranforma - tranformação da lagarta ou imortalidade, o renascer - bem como, simboliza a força destruidora da paixão. Eu perdi quantas vezes, morri e renasci nessa vida.

- "E todas as luzes piscando, o mundo inteiro rodando, eu só sabia pensar comigo mesma: Como eu vim parar aqui?!"

- ALICEEEEEE! - era assim que Dulce me chamava, às vezes, quando me via aérea. Literalmente, no país das maravilhas.

Senti meu corpo sacudir e voltar ao ambiente. E após o grito da minha amiga em seu apelo de que eu acordasse do transe, senti como se minha alma voltasse ao meu corpo. E seu peso com ela, era enorme.

- Dul, quer me matar de susto???

- Fica aí, louca, olhando pra cima, rodando. Vem aqui! - ela me puxa, para um lugar mais silêncioso. - Olha, Any, eu não vou mais sair com você. Toda vez bebe até cair.

- Ardilla, eu já perdi as contas de quantas vezes morri de tanto beber e renasci na manhã seguinte. Eu estou bem, é sério! - "Ardilla", era um apelido "carinhoso", que tinha dado a Dulce, desde que éramos crianças.

- Não me venha com essa história de Ardilla. Vem vamos para casa. - ela falava me puxando.

- Não seja tão mãe. Nós viemos para nos divertir! Relaaaaaaaaaxaaa. - eu tomava um longo gole da minha cerveja forte e quente.

- Detesto quando você está bêbada! Me chama irônicamente de "ardilla". - isso é um apelido íntimo, nosso e carinhoso, oras...

- BLÁ, BLÁ, BLÁ. - eu a interrompo. - Você sabe que sou um amor... Na maior parte do tempo. - lhe lanço uma piscadela.

- Geeeeeeeente, verdade ou consequência, no quarto da Cléo, querem jogar? - uma menina passa correndo, por nós, toda animada, com um copo de bebida colorida, na mão.

- Por que não?! - arrasto Dulce para o quarto e ao adentrarmos, vejo algumas meninas semi nuas e uns caras, achando uma maravilha.

- Vamos mostrar como se joga, Dul.

- Any, tem certeza? Você sabe que esses jogos acabam sempre em sexo...

- Ora, ora, ora, a Alex nos trouxe mais duas beldades. - o garoto falava todo charmoso, gesticulando e com um sorrisinho barato. - Querem jogar meninas? Mas já lhes digo as regras, as consequências serão sempre tomar uma dose ou tirar uma peça de roupa. Então, se perderem, já sabe.

- Eu nunca entro em um jogo, pra perder!