Fanfics Brasil - Capitulo 3 - Longa História Butterfly - Portirroni

Fanfic: Butterfly - Portirroni | Tema: Portirroni


Capítulo: Capitulo 3 - Longa História

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Eu estava na sacada, fumando um cigarro e vi uma moça, na janela do apartamento da frente. Enquanto eu pensava nas desgraças da vida, que vinham acontecendo comigo e a vi ali, seminua, tão feliz a dançar. Ela tinha um corpo tão belo. Eu nunca havi reparado nisso, nas outras garotas. Mas nela, só me dei conta, quando havia feito.


Ela me vê, lança um sorriso tímido e continua sua dança, sem se importar. Sem que eu soubesso o porquê, estava ali, me sentindo, fisicamente, atraída por uma mulher. Antes mesmo que eu me lançasse um jugalmento, seu namorado apareceu, lhe puxou pela cintura e lhe deu beijos quentes. A cena se encerra, com ele fechando as cortinas.


Voltei ao meu cigarro e fiquei pensando, que atração era aquela e de onde havia saído. Eu nunca havia me relacionado com mulheres, dessa maneira. Muito menos, as via assim.


- EU SOU HÉTERO! - dizia a mim mesma, em voz alta.


Mas era impossível negar, que um calor havia percorrido meu corpo, enquanto ela acariciava seu corpo e dançava se insinuando para mim.


Na verdade, eu senti inveja. Inveja de ser tão desejada. Fazia tempo, que eu não me sentia assim. E por falar em sexo, o que é sexo?


Todo esse pensamento de sexo, desejo, envolvimento, remeteu-me ao meu ex. Trazendo assim, uma bela de uma depressão. Como eu estava ciente do desapontamento de Dul, com minhas beberas, decidi me arrumar e ir para um barzinho. Vesti-me com um vestido colado, saltos altos, e me produzi, a fim de aumentar minha auto estima.


 


***


 


Sentei-me no balcão, e sem, literalmente, observar quem ali estava, pedi uma tequila ao barman. Uns dois caras vieram puxar assunto, sem êxito.


Comecei e me convencer, que havia ído ali, para ter chances de encontrar-me com a vizinha. Não conseguia me livrar da cena dela dançando, suavemente. Por seu corpo, pelo sorrisinho tímido e ainda sim, convidativo...


"Ela vem que podia aparecer aqui" - pensei, enquanto deslizava a ponta dos dedos, pela supercíe do copo.Eu não sabia explicar o porquê, mas quando eu cismava com algo, tinha que fazer. 


Por irônia do destino, ou acaso, sinto uma mão leve percorrer minhas costas. Era a moça.


- Oi, tudo bem?


- Oi, sim. - eu parecia um robô de tanta vergonha.


- Qual o seu nome? Vi que me olhava da sua sacada.


- Anahí. E o seu? - preferi ignorar o episódio e apenas sorri.


- Maite. Prazer. - ela me deu dois beijinhos, como de costume. - Então, tá sozinha?


- Sim... - eu não sabia ao certo o que dizer. Essa foi uma das ocasioes mais estranhas da minha vida.


- Quer beber com a gente?


- Quem está com você?


- Meu namorado e quatro amigos nossos. - quando ela disse a palavra "namorado", eu fiquei arrasada.


Como eu não tinha nada a perder, aceitei o convite. A galera, em si, era bem divertida. Claro que me sentia deslocada, conversando com um bando de estranhos, mas conforme a bebida entrava, era como se fossemos, amigos de infância.


Me levantei muito rápido para ir ao banheiro e senti uma leve tontura.


- Opa, cuidado. - ela me segurou. - Vou com você ao banheiro.


- Obrigada, mas está tudo bem.


- Eu insisto. - ela sorri. E quem diria "não" para aquela mulher?


Ao adentrarmos no banheiro, Maite puxou-me, fortemente, para seu corpo e sussurou:


- Você fugiu do assunto, mas eu sei que estava me vendo dançar. - engoli em seco e fiquei sem reação. Me arrastou para dentro de um box, trancou a porta e me empurrou contra a parede. Prendendo-me, ela olhou em meus olhos, por alguns segundos. Acho que estava confirmando, que era aquilo mesmo, que eu procurava. E ao me ver sem reação e com o coração acelerado, presumiu que sim. 


Eu comecei a beijá-la, fortemente, enquanto suas mãos percorriam meu corpo e me apertavam. Rapidamente, beijou meu pescoço e após dar um sorriso sacana, apalpou meus seios e pôs-se a beijá-los, desesperadamente, por cima do vestido.


- Como eu senti falta disso. - sussurrava, enquanto me beijava toda. Eu meio sem entender, me deixei levar pelo tesão do momento. Nunca havia sentido coisa parecida.


Ela subiu meu vestido e de uma maneira delicada e firme, ao mesmo tempo, começa a me tocar. Massageando com movimentos circulares e eu não conseguia controlar o que estava sentindo. E quanto mais eu gemia, mais ela aumentava a intensidade. Cravei minhas unhas em sua cintura e arfei, enquanto ela continuava.


- Hm, está molhadinha... - sussurrou, mordendo o lóbulo de minha orelha. Fazendo-me perder o restante de minha sanidade. E quando eu achava que a coisa ia se intensificar, ela me olhou e sorriu de maneira satisfeita e safada. Ajeitou seu cabelo, saiu do box e se inclinou em frente à pia, me dando uma visão mais que privilegiada da sua bun/da empinada. Retocou o batom e passou a ponta do polegar, em baixo da boca, como se... Isso mesmo! Em provocação, como se tivesse me chupado. - E aí, gostou? - perguntou com um sorrisinho cínico, como se não soubesse o que tinha me causado e em que estado tinha me deixado. Sonsa. Cínica.


- Espera, mas o que...? - ela tinha mesmo me deixado naquela situação, sem acabar o que começou?!!


- Tudo que vem fácil, vai fácil Anahí! - sorriu. - Ah! Já ia me esquecendo, foi um prazer te conhecer! - disse apressada, vindo em minha direção. Depositou um beijo em minha boca e saiu.


***


- Any, acooooorda!! - Dulce me acorda, da maneira mais calma possível. Gritando em minha cabeça, que parecia que ia estourar. - Minha filha, já são 7:30. Levanta e se arruma. - prendeu o cabelo em um coque pratico. - Hoje vamos receber aquele cliente, coisa grande! Se recomponha! - levantei, ainda de olhos fechados. - RÁÁÁPIDO MENINA! - me empurrava em direção ao banheiro.


- Meu Deus. Eu nunca mais irei beber. - resmunguei cambaleando.


Tomei um banho gelado e me senti tonta, ao lembrar do que tinha acontecido na noite anterior. Tinha realmente acontecido?! Preciso espantar esses pensamentos, sobre a vizinha, da minha cabeça, antes que eu me ferre. Ela tem namorado.


- Certo, Anahí, esqueça isso! - resmunguei sozinha, encostada na parede gelada, sentindo a água escorrendo pelo meu corpo.


Era um dia lotado de coisas importantes, para resolver. Começando por denunciar aqueles filhos da mãe, daquela festa imunda.


Eu e Dulce, trabalhávamos em uma grande empresa de tradução. E estávamos fechando um contrato, para a tradução de um livro, que estava vendendo muito.


Nos arrumamos em poucos minutos e num piscar de olhos, estou sentada numa mesa à espera do tão importante cliente. Juntamente com Dulce, que vestia uma terninho branco.


- Toma esse chiclete, que disfarça esse bafo. - me entregou um chiclete de menta. - Nós precisamos, que esse contrato seja fechado. É muito importante para nossa carreira. - assenti. - Então faça de tudo para dar certo.


- Você fala como... - sou cortada por um jovem, que se apresentou como filho do dono, que adentra a sala sorridente e educado, vestindo um terno impecável. Aquele rosto não me era estranho...


- Já nos conhecemos, certo?! Amiga da minha namorada, a Maite?! Se juntou a nós, na outra noite, por um curto tempo! - disse ele, apertando minha mão.


Nos apresentamos e eu manti minha postura profissional e autoritária. Mesmo com aquele nome descendo rasgando, em minha garganta...


E tudo correu, perfeitamente bem. Ou estava, até ele anunciar sua sócia e chamá-la, para juntar-se a nós, descompassando meus eixos.


Maite.


Nos olhamos por longos dois segundos. Engoli em seco e a cumprimentei, sentindo o calor parecido com o da noite anterior, percorrer meu corpo.


Ela entrou sorrindo e apertou nossas mãos, com uma calma e um cinísmo surreal. Dul me cutucou e me olhou, com uma interrogação enorme. Até porque ela sacava tudo no ar. Eu respirei fundo e demos andamento a reunião.


Contrato fechado e um dia glorioso para nós. Um contrato tão importante, tínhamos conseguido! Apertamos as mãos novamente, nos despedimos e o vi sair com a mão na cintura de Maite.


- Vem cá, mas o que...? - Dul tentava perguntar, sem saber ao certo o quê.


- Longa história, Dul. Longa história! No caminho eu te conto.


Nos dirigimos a delegacia. Aqueles malditos não perdiam por esperar!



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Autor(a): christopheralex

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 10



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  • Julia Klaus Postado em 26/01/2016 - 19:51:01

    Gostei da historia, continuaaaaa

  • truecolors Postado em 25/01/2016 - 03:16:26

    Adorando a fic, continua

  • chaverronis2forever Postado em 24/01/2016 - 21:40:36

    Continua ameeo o encontro das duas

  • ccamposm Postado em 23/01/2016 - 09:29:33

    Scr jsnsiwnwuahwu cntttt

  • Furacao Maite Postado em 21/01/2016 - 20:23:30

    chegueiiiii

  • mihperroni01 Postado em 20/01/2016 - 10:52:15

    Cnttt

  • maite_uckermann Postado em 19/01/2016 - 20:24:36

    Continuaaaaaa

  • chaverronis2forever Postado em 19/01/2016 - 14:53:21

    Continua mas uma fic Portirroni *-* Amei a história então pode continuar

  • ccamposm Postado em 19/01/2016 - 13:30:07

    Cnttt sz

  • ccamposm Postado em 19/01/2016 - 11:24:32

    Primeiro comentário é o meu? O quê? Hahahahaahaha já tô amandooooo cntttttt sz


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