Fanfics Brasil - Cap 3 O Cavaleiro do Amor *AyA*Ponny*

Fanfic: O Cavaleiro do Amor *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA


Capítulo: Cap 3

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Anahí voltou a olhar para o pacote, lembrando que mais um ano se passou sem que desse "o presente" a ninguém.


Retirou o barbante que envolvia o papel. Pela letra, teve certeza de que era de seu irmão, Mark, que vivia na Inglaterra fazendo pesquisas para o próximo trabalho arqueológico.


Faltavam poucos minutos para o início do espetáculo.


— Não tenho tempo para abrir meu presente. — Passou as mãos sobre ele. — Oh, que se danem. — murmurou, rasgando o papel até encontrar os dois livros.


Apesar de serem muito antigos, havia um moderno papel amarelo grudado na frente de cada um.


O primeiro se intitulava "Travessuras através do tempo", e no bilhete estava escrito: "Achei que gostaria. Você sempre apreciou lendas e histórias estranhas. Verifique o capítulo sobre o período medieval".


Incapaz de resistir a uma olhada rápida, Anahí pegou o livro


Achou estranha a sensação de calor que teve ao tocá-lo. Folheou algumas páginas até encontrar a ilustração de um cavaleiro usando armadura.


— Nossa!


O homem era alto, de ombros largos, e muito bonito. Os cabelos eram compridos, chegando até a altura dos ombros, e esvoaçavam como se o cavaleiro estivesse enfrentando uma ventania.


O olhar era duro como as linhas másculas do maxilar. Se o artista tivera a intenção de retratar a imagem de um homem forte e poderoso, com certeza atingira seu objetivo.


Anahí observou a figura com toda a atenção, encantada com o que via. Ele parecia tão seguro... Até mesmo ameaçador. Talvez muito perigoso para dragões e donzelas.


Uma mulher poderia se perder naqueles olhos e ficar dependente dos braços musculosos. Aquele era o tipo perfeito de cavaleiro, usando armadura prateada, se encaixando na imaginação de Anahí.


Era o tipo de homem com o qual as mulheres sonhavam, e com o qual Anahí sonhou mais de uma vez.


Sem perceber, Anahí acariciou a ilustração e experimentou uma estranha vibração.


Anahí passou o dedo pelo rosto do cavaleiro e sentiu um pequeno choque, como eletricidade estática.


— Oh... — Afastou a mão da figura. — Isso é para eu aprender a não sonhar acordada.


Fechou o livro, perguntando-se por que ainda não superara essas fantasias infantis.


Seus pais eram excêntricos e viviam como ciganos, interessando-se por qualquer assunto ligado a arqueologia. Anahí estava acostumada a sonhar acordada e criar fantasias.


Passou a infância em lugares exóticos, experimentando as mais diversas aventuras. As outras crianças achavam sua vida glamourosa e excitante, enquanto Anahí a considerava frágil e transitória.


Agora só restavam memórias daquele tempo, algumas agradáveis, outras não. Recebera também como herança a capacidade de sonhar a todo instante, uma semelhança com a imaginação fértil de seus pais, e a insaciável vontade de descobrir o que havia após a próxima montanha ou o próximo rio.


Entretanto, Anahí não era mais uma criança, e uma vida instável era o que menos desejava para si.


Anahí segurou o segundo livro, colocando-o sobre o primeiro.


A capa era de couro macio e sobre ele também havia um bilhete de seu irmão: "Encontrei-o em um antigo depósito de livros. Foi escrito por um druida. Não entendi nada, mas tenho certeza de que você gostará. Que tal me emprestar algum dinheiro para o meu próximo projeto?"


Anahí abriu o livro. Sendo estudante de história, apaixonada pela era medieval, reconheceu de imediato sobre o que o druida escreveu. Era uma coletânea de lendas e cantigas.


Outro relâmpago iluminou a noite, seguido por um trovão. Olhou para o relógio na parede, verificando que não teria tempo de voltar a sua sala para guardar os presentes antes do espetáculo. Decidiu levá-los consigo.


Enquanto guardava-os nos bolsos, escondidos em sua farta saia, Anahí teve uma ideia.


— Se devo representar uma feiticeira, farei com que pareça autêntico.


Satisfeita, dirigiu-se até a porta e apagou as luzes.


Do lado de fora, a noite estava muito escura, iluminada de vez em quando por relâmpagos que emprestavam-lhe uma luz celestial.


 


 



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Autor(a): Mila Puente Herrera ®

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 49



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  • franmarmentini♥ Postado em 03/04/2016 - 20:03:10

    Ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii essa fic. Foi linda demais..... ;) ameiiiiiiiiiiii ameiiiiiiiiiiii ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

  • franmarmentini♥ Postado em 03/04/2016 - 10:56:41

    Ualllllllllllllllllllllllllllll

  • franmarmentini♥ Postado em 03/04/2016 - 10:41:26

    Colocando a leitura em dia...

  • milaaya16 Postado em 23/02/2016 - 18:17:33

    Aaaaa q coisa linda meu deus amei tudo isso carai Helena virou minha idola :-:

  • debaya Postado em 22/02/2016 - 01:58:52

    Amei amei amei a mãe do Alfonso...Any merecia conhecer essa sogrinha arteira kkkkkk Lindo demais ele voltando pra ela!!! Amooooooo....fic perfeita amigaaaa

  • ponnyforever10 Postado em 21/02/2016 - 22:15:58

    Aii q lindo Mila <33333333333,Ameiiiiii.Continuaa

  • bia_herrera Postado em 21/02/2016 - 22:09:38

    Me ajuda Deeeeeus! Web perfeita Mila e esse final! *---------* Parabéns por mais essa!

  • debaya Postado em 20/02/2016 - 23:57:11

    Estou sofrendo demais com essa separação...por favor amiga, por favor, ela precisa voltar pra Any, o lugar dele é com ela. Msm q o pai agora esteja casado com a mãe dele, eu só consigo pensar na Anahi sofrendo por ele no futuro e o qndo ele vai sofrer no passado!!! Amores verdadeiros não deveriam ser seprados jamais! Posta mais amiga...please...Posta. Amo demais essa fic

  • bia_herrera Postado em 20/02/2016 - 23:01:12

    Meu coração! =( Ai! To sofrendo... Espero q ainda haja um jeito deles ficarem juntos! Contttt

  • ponnyforever10 Postado em 20/02/2016 - 21:59:55

    &quot;Perante Deus vc é minha mulher nessa vida e por td eternidade&quot; q lindooooo *--------------*.Ai única coisa boa q poncho voltou e q ele ficou sabendo q se pai e sua mãe agora estão casados,eu não me importo com a Inglaterra Mila kkkkk,agora quero los A juntos: ((.Continuaa


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