Fanfic: O Cavaleiro do Amor *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

— Antes que me pergunte, estou usando maiô embaixo da camiseta. Vamos. Prometi que se divertiria.

Anahí segurou-lhe a mão e conduziu-o à porta de serviço do apartamento.

Atravessaram o jardim e foram até a piscina, que a essa hora encontrava-se deserta.

— O que achou? — Anahí colocou as toalhas sobre uma cadeira e retirou a camiseta.

— Acho... — Alfonso ficou extasiado ao vê-la.

Achava-a muito bonita. Tão bonita que o deixava sem fôlego e sem palavras. Já se acostumara a vê-la com as pernas de fora, mas agora Anahí estava quase nua, a não ser pelo tecido branco colado ao corpo como uma segunda pele.

Levou menos de um segundo para que a surpresa se transformasse em admiração, e a admiração em algo mais físico. O corpo de Anahí era esplêndido.

Era uma deusa.

— Alfonso?

— Sim?

— Aquele lado é fundo, e aqui é raso. Está pronto para mergulhar?

Alfonso concordou, rezando para que a água estivesse fria o suficiente para esfriar-lhe o sangue.

A água não estava muito fria. Após observar Anahí nadando como uma folha prateada a flutuar sob a luz da lua, era difícil controlar as reações de seu corpo.

Alfonso mergulhou até a parte mais funda, ficando embaixo d'água o maior tempo possível.

— Quem o ensinou a nadar? Seu pai? — indagou Anahí quando ele veio a superfície.

— Meu avô. Entretanto, mudamos para a Inglaterra quando eu tinha cinco anos, e tive pouca oportunidade de nadar depois disso. — Alfonso nadou para o lado oposto da piscina.

Quase gemeu quando Anahí o seguiu.

Será que ela não sabia o quanto o afetava? Não estaria vendo? Se já a desejava antes de vê-la de maiô, agora o desejo tornava-se quase insuportável.

— Ei! — Anahí jogou-lhe água. — Vamos apostar uma corrida?

Nadaram de um lado a outro da piscina. Uma, duas, três vezes. Alfonso gostou do exercício, pois, quando ganhou a terceira competição, sentia-se mais relaxado.

Ofegante, Anahí se aproximou.

— Você trapaceou, Alfonso! — Espirrou água nele.

— E a senhorita é uma péssima perdedora. — brincou, jogando água nela.

— Não sou. Teria ganhado se você não tivesse a força de dez homens, e os músculos de super-homem nas pernas.

— Um cavaleiro precisa ter força tanto quanto precisa ter honra.

— Bem, você tem muita força. — Espirrou-lhe água mais uma vez e mergulhou antes que ele pudesse revidar.

No entanto, Alfonso era muito ágil. Nadou atrás de Anahí, e logo a alcançou. Foi tão rápido que ela demorou alguns segundos até perceber que estavam abraçados, com suas pernas a se tocarem. Uma das mãos de Alfonso estava no ombro de Anahí, e a outra segurava-a pela cintura.

Anahí podia sentir o calor daquele contato por todo o corpo.

No instante em que Alfonso sentiu a proximidade dela, soube que havia cometido um grave erro.

Precisava controlar seu desejo, mas como fazê-lo vendo aqueles seios? Se baixasse a mão, poderia tocar as nádegas firmes de Anahí. Como poderia convencer seu corpo a ignorar tanta tentação?