Fanfic: O Cavaleiro do Amor *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Então, o pai o chamou:

— Alfonso...

— Sim, estou aqui. — Ele se ajoelhou do outro lado da cama.

— Devo-lhe minha vida.

— Não. Eu lhe prometi minha honra, minha...

— Preciso do seu perdão.

Alfonso olhou para o homem que se dirigiu a ele apenas algumas vezes em toda sua vida, imaginando se seus ferimentos eram piores do que pareciam.

— Acreditei em uma mentira alguns anos atrás. — Armando se virou para Helena e segurou-lhe a mão. — E por ser muito jovem e muito orgulhoso para confiar em meu coração, cometi uma injustiça com você e sua mãe. Alfonso, perante Deus e perante o rei, juro que você é meu filho legítimo e herdeiro. Meu único arrependimento é ter demorado tanto tempo para reconhecê-lo.

Surpreso, Alfonso olhou para seus pais. Nunca vira a mãe tão feliz.

— Não tenho palavras...

— Você é um homem e tem sua própria vida, mas espero que tome seu lugar ao meu lado. — Armando, duque de Kerwick, estendeu a mão pálida para o filho, que logo a aceitou.

Foi então que Alfonso percebeu o anel na mão esquerda do pai. Era igual ao que recebeu de sua mãe e que depois ofereceu a Anahí.

— É uma grande honra.

— Não, eu é que me sinto honrado por ter um filho como você. — Exausto por tanto esforço, recostou-se nos travesseiros e suspirou.

— Agora, meu querido... — A duquesa se levantou. — Você precisa descansar e recuperar suas forças. — Afastou uma mecha de cabelo da testa do marido, num gesto afetuoso.

Alfonso se levantou, sentindo as pernas trêmulas.

— Minha mãe fala com o coração, senhor. E posso garantir-lhe por experiência própria que é formidável quando está empenhada na recuperação do paciente.

— Sim. — Armando fitou-a. — Ela é uma mulher especial.

— Veremos se me achará especial quando o fizer tomar os remédios.

— Desejo-lhes boa noite. — Alfonso fez uma reverência para o rei. — Com sua licença, Majestade.

Ao deixar o aposento, sua mãe ainda segurava a mão do duque.

Pouco tempo mais tarde, na torre do castelo, Alfonso observava as terras que considerava seu lar desde a infância. Uma semana atrás, isso era tudo o que conhecia.

Entretanto, agora não era o que desejava.

Mesmo em criança, sempre tivera curiosidade de conhecer outros lugares, outras pessoas e culturas. Talvez o motivo fosse a sensação de não pertencer a Kerwick, ou seu maior desejo, ser reconhecido pelo pai, parecer-lhe um sonho impossível.

De qualquer forma, independente da razão, jamais sentira-se em casa, de verdade. Ao mesmo tempo, acreditara que se sentiria diferente se tivesse o nome do pai.

No entanto, o duque acabara de reconhecê-lo como filho legítimo. Um sonho se tornara realidade, porém ainda se sentia deslocado.

Alfonso observou a noite escura, experimentando mais uma vez uma grande solidão.

"Como sinto falta dela!", pensou.

O rosto de Anahí surgiu em sua memória, fazendo-o recordar o sorriso meigo, os cabelos cor de mel caindo sobre os ombros.

Gostaria de poder abraçá-la, tocá-la, beijá-la. Esses eram seus sonhos.

Sonhos que jamais poderiam ser realizados.

Ponnyforever10: Simmmmmmm ele é mto lindo *----* , Pois é :3 , Rosa já disse que a Inglaterra é um país lindo *--* KKKKKKKKKKKK Veremos..

Bia_herrera: Calma Bia :$

Debaya: Simmmmm digo o msm pra vida real Deb :3