Fanfic: ♥ Después de Ti! ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

Dulce tentou convencer Angelique a sair do quarto, mas foi inútil. Com medo de encontrar Christian, ela preferiu passar o dia trancada. Maite por sua vez passou o dia todo com uma ansiedade tremenda tomando conta dela, tendo que disfarçar a todo momento o que iria fazer.

Quando a noite finalmente caiu, Isabel estranhou quando nem Angelique e Maite desceram para jantar.

- Por que Maite e Angelique não estão aqui?

- Angelique não se sente bem, preferiu ficar em seu quarto. - Dulce respondeu.

- Quando fui chamar Maite ela disse que tinha comido algumas frutas e estava sem fome. - Any respondeu.

- Sempre lhe digo para não comer antes de jantarmos. - Isabel suspirou.

Anahí forçou um sorriso e encarou a rainha com medo da mesma se levantar e subir ao quarto da filha. Por sorte como rainha ela devia acompanhar o jantar e foi isso o que fez.

Mais tarde depois de jantarem Isabel deitou em sua cama, mas o sono estava demorando pra chegar. Inquieta ela se levantou e foi até o quarto de seu filho caçula, Fernando. Sorriu ao ver que o menino dormia tranquilamente. Um pouco mais tranquila ela foi até o quarto de Maite.

- Filha?! - estranhou quando abriu a porta e viu a cama vazia. - Maite! - foi até o quarto ao lado e não a encontrou.

Olhou pela janela, mas não viu nada. Preocupada desceu até a cozinha, talvez sua filha tivesse sentido fome por não ter jantado.

- Maite está aqui? - perguntou encarando alguns empregados ainda acordados.

- Não senhora, o que houve?

- Não encontro minha filha, não está no quarto. Mande que procurem por ela por todo o castelo, ela tem de estar aqui, em algum lugar!

Os criados assentiram e saíram da cozinha rapidamente.

- Que estejas em algum lugar do castelo, por favor! - suplicou aos céus.

O castelo todo acordou com a rainha pedindo que encontrassem sua filha. Anahí sentou na cama quando seu marido abriu a porta do quarto.

- O que está havendo? - perguntou mesmo já sabendo do que se tratava.

- Maite fugiu do palácio. Meus tios estão desesperados. - Alfonso suspirou sentando na cama.

- O que eles vão fazer? - Anahí se aproximou do marido.

- Meu tio está reunindo a guarda e mandou espalharem avisos.

- Você acha que vão encontrá-la?! - perguntou com medo por Maite e Derrick.

- Não sei, vai depender de onde ela estiver. Se ainda estiver por perto, vão encontrá-la, mas se já tiver atravessado a fronteira da cidade, ficará mais difícil.

- Que horas são agora, marido?

- Mais de duas da manhã. - Alfonso suspirou.

Anahí fez uma contas rápidas. Maite fugira próximo da hora do jantar, por volta das nove, há essa altura provavelmente ela e Derrick já teriam atravessado a fronteira. Se tudo desse certo em dois dias eles chegariam a Monterrey.

- O que deu em minha prima para fugir sozinha? Ela não conhece os perigos que a estrada apresenta para uma donzela? - Alfonso respondeu preocupado.

- Não se preocupe meu amor, Maite ficará bem. - acariciou seus ombros.

- Tomara que tenha razão, meu amor. - Alfonso acariciou as mãos dela. - Eu vou falar com meu tio, provavelmente ele irá procura-la à cavalo, farei o possível para ajudar.

Anahí assentiu. Teve vontade de dizer ao marido para não se procurar com Maite que ela estava bem e segura. Mas não podia dizer nada, não até ter certeza de que a fuga tinha dado certo.

Isabel encostou a cabeça no ombro de Jane e chorou.

- Não se preocupe, eles irão encontrá-la!

- E se não a encontrarem? O que será de minha filha? - Isabel soluçou.

- Não penses o pior. - Elizabeth respondeu.

- Eu nunca mais a verei. - Isabel soluçou. - Se minha filha for morta, violentada na estrada, eu nunca saberei. Uma mãe não deve ver algo assim passar com seu filho.

- Não penses assim, vamos rezar para que Filipe e os outros a encontrem. Todos estão procurando, ela vai aparecer. - Jane tentou soar com otimismo.

Isabel assentiu e começou a rezar, pedindo para que Deus tivesse misericórdia dela e de sua família.

Maite encarou Derrick e olhou a estrada atrás deles.

- Será que há essa altura, deram por nossa falta?

- Há uma hora quando passamos a fronteira da cidade, não havia nada de errado, talvez ainda não tenham notado. Só me pergunto quanto tempo levarão para perceberem que fugimos juntos.

- Devemos nos casar o mais breve possível. - Maite respondeu.

- Faremos isso meu amor, assim que chegarmos a Monterrey. - Derrick respondeu.

- Iremos parar para descansar? - ela perguntou preocupada.

- Sim, assim que nos afastarmos da cidade, iremos parar em uma estalagem.

Maite assentiu e permaneceu em silêncio atenta a qualquer barulho que pudesse ouvir. Envolveu os braços com força em torno de Derrick enquanto o cavalo trotava pela estrada. Tinha medo que a qualquer momento, a cavalaria do palácio surgisse na frente deles ou logo atrás.

Cerca de duas horas depois, Maite estava quase cochilando quando Derrick puxou as rédeas do cavalo, fazendo-a acordar.

- Vamos parar aqui. - ele avisou, descendo do cavalo.

Ajudou Maite a descer e os dois entraram na estalagem à beira de estrada. Maite cobriu o rosto com o capuz com medo de ser reconhecida.

- Por favor, poderia nos ver um quarto? E alguém para cuidar de meu cavalo? - Derrick depositou sobre o balcão um saquinho com moedas de ouro.

Ao ver a quantidade de dinheiro, o homem assentiu e lhes deu a chave de um quarto e ainda encaminhou um rapaz para cuidar do cavalo de Derrick.

Quando entraram, Maite encarou o cômodo, pequeno demais para o que ela estava acostumada.