Fanfic: ♥ Después de Ti! ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

- Perdoe-me meus modos senhor Herrera, mas preciso saber se meu comportamento desadequado o fez mudar de ideia. - Anahí respondeu como toda jovem educada deveria fazer.

- Nada neste mundo me faria mudar de ideia, mas creio que a senhorita mudaste de opinião.

- Sim! O senhor pregou-me um susto com suas palavras e fiquei sem saber o que pensar, porém minha irmã ajudou-me a clarear meus pensamentos e me sinto lisonjeada.

- Não precisas fingir tanta delicadeza e educação. Basta dizer-me que encantou-se por mim e irás aceitar que eu lhe faça a corte. - sorriu.

- Ah então é isso que desejas? - cruzou os braços parando de fingir. - Bem se nota que és extremamente atrevido e convencido. - ergueu o queixo.

- E a senhorita como sempre encantadora. - ele riu achando a situação engraçada.

Anahí estreitou os olhos e Dulce desejou aos céus que a irmã não estragasse tudo.

- Só vim lhe dizer que estou de acordo com sua decisão.

Dulce sorriu suspirando de alivio e Christopher sorriu encarando a garota. Alfonso se aproximou.

- O que acabas de dizer? - sorriu com os olhos brilhando.

- Estas com muita cera no ouvido ou não ouves direito? - ralhou. - Aceito que me faça à corte, mas que fique claro que estou fazendo isso pela minha irmã.

- Claro senhorita compreendo perfeitamente seus motivos. - sorriu sedutoramente e segurando sua mão dessa vez sem luvas lhe depositou um beijo.

Anahí engoliu seco sentindo a corrente elétrica percorrer seu corpo todo. Seu coração disparou no mesmo momento e ela esqueceu-se de como respirar. Alfonso a encarou com os brilhando e jurou que se o primo e Dulce não estivessem presentes, sua felicidade era tanta que ele poderia cometer uma loucura como sanar a curiosidade e a vontade de provar os lábios de Anahí.

- Senhorita?! - Christopher chamou e Dulce o encarou. - Tenho-lhe muito apreço e sua companhia me encanta e enchem meus dias de alegria, me concederia a honra de cortejá-la?

- Oh! - colocou uma mão sobre o coração. - Me encantaria. - sorriu com os olhos brilhando.

Christopher sorriu e ao ver a felicidade da irmã Anahí entendeu que o que estava fazendo valia a pena.

O Conde Portillo já estava em casa quando os quatro jovens regressaram. Quando ele se dirigiu ao escritório para ter uma conversa particular com Alfonso e Christopher, Marichello quase enfartou.

- Oh não posso acreditar, obrigada senhor por ter ouvido as minhas preces. - junto às mãos e as ergueu para o céu. - Mal posso acreditar que finalmente aceitaste que um cavalheiro lhe faça a corte. - segurou o rosto de Anahí entre as mãos. - Deve ser gentil, amável, submissa e encantar cada dia mais o cavalheiro Herrera para que assim ele lhe faça o pedido formal de casamento.

- Sim mamãe. - concordou entediada.

- E você também minha filha. - sorriu para Dulce. - Mal posso acreditar que minhas filhas estão sendo cortejadas por dois Infantes, irão ser os casamentos mais lindos que esta vila já viu.

A porta do escritório logo se abriu e os cavalheiros se retiraram. O Conde Portillo então pediu que suas filhas viessem conversar com ele.

- Estou admirado com você minha filha. - encarou Anahí. - Dulce eu já imaginava que estivesse encantada pelo jovem Uckermann, agora você aceitar a corte do jovem Herrera assim, pensei que detestasse a ideia do casamento.

- Creio que equivoquei-me papai e já que preciso de um pretendente e não quero ser a responsável pela infelicidade de minha irmã, estou de acordo que o cavalheiro Herrera me faça a corte.

Dulce sorriu quase quicando de felicidade por ela e pela irmã.

- E sinceramente entre Duque Carter e o senhor Herrera, tenho mais apreço pelo senhor Herrera, creio que no futuro papai poderei me apaixonar-me por ele. - respondeu e sentiu seu coração aos pulos. “Será que já estou apaixonada?!”, perguntou-se confusa.

- Dulce, minha filha você esta de acordo com as intenções do jovem Uckermann?

- Sim papai. - sorriu com o rosto corado.

- Bom então não há mais o que se discutir, vocês tem a minha aprovação. - Enrique sorriu.

Quando a porta do escritório se abriu e todos foram informados da decisão do Conde Portillo, a Condessa Portillo quase morreu de felicidade. A alegria era tanta que foi com extremo prazer que anunciou pela vila que ambas suas filhas estavam sendo cortejadas e que em breve se casariam com dois Infantes.

Marichello desceu as escadas e abriu a porta, alguém muito impaciente batia incansavelmente.

- Oh senhor Duque. - espantou-se ao abrir a porta e dar de cara com o homem.

- Condessa como tem passado? - ele tirou o chapéu fazendo uma reverência.

- Bem senhor Duque. - devolveu a reverência. - Que bons ventos o trazem à minha humilde casa? Venha, acompanhe-me até a sala, desejas tomar algo?

- Não Condessa agradeço. - respondeu se sentando. - Creio que necessitamos conversar sobre a senhorita Anahí. A senhora prometeu-me lhe conceder sua permissão para que eu lhe fizesse a corte e agora descubro que aquele rapazote estas a cortejá-la.

- Oh senhor Duque perdoe-me, mas prometi-lhe convencer minha filha a aceitar que o senhor lhe fizesse a corte, porém, ela mostrou-se extremamente contra a ideia e sem o apoio do Conde eu não pude fazer nada, perdoe-me.

- Eu confiei na senhora quando me disseste que me daria a mão de sua filha, a senhora assegurou-me que nenhum outro cavalheiro iria atrapalhar meus planos, tínhamos um combinado.

- Certamente senhor Duque, mas não podias deixar minha filha arruinar o nome de minha família, recorda-se de que tenho mais uma filha e não queria vê-la cair em más línguas por conta das atitudes da irmã. Graças a Deus minha filha pela primeira vez aceitou que um cavalheiro a cortejasse, não és minha culpa se ela não simpatizou-se com o senhor.

- Estou muito decepcionado com a senhora Condessa.

- Oh senhor Duque minha pobre filha não é adequada para o senhor, um homem fino e elegante merece uma dama mais adequada, tenho certeza de que muitas senhoritas na vila sentir-se- lisonjeadas em serem cortejadas pelo senhor.

- Não tente enganar-me Condessa, tínhamos um combinado e falhaste com sua palavra. Agora deves preparar-te, pois, isso não irá custar apenas a nossa amizade e o apreço que tenho pela sua família.

- O que queres dizer com isso? - o olhou assustada.