Fanfic: ♥ Después de Ti! ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

Derrick apertou a mão de sua esposa, desejando poder fazer algo que lhe trouxesse um sorriso aos lábios.

- Desculpe não queria entristecê-la. - Angelique suspirou.

- Me alegra ver este desenho, apenas me traz saudades de tempos mais felizes. - Maite forçou um sorriso.

- Vamos falar de coisas aquelas diga como é a pequena Cecília? Ainda não tive a oportunidade de conhecer a esposa de meu sobrinho, mas me encantaria saber como a menina é.

- Ela é linda senhora. Tem os cabelos de seu pai, os olhos de sua mãe e as feições de ambos. Como Anahí ainda está de repouso, eu ajudei Dulce a cuidar da menina nos primeiros dias. Ela é um bebê adorável, meiga, muito fácil de cuidar, um verdadeiro anjinho.

- Que bom e Anahí e o bebê como estão?

- Estão bem, a parteira garantiu que o bebê está crescendo bem e que mais algumas semanas poderão suspender totalmente o repouso.

- Que bom, Any deve estar entediada naquela cama, queria tanto vê-la. - Maite suspirou. - Ela caiu da escada no dia em que fugimos, nossa fuga teve algo haver com seu acidente?

- Pelo que pude ficar sabendo, vocês não tiveram culpa de nada. - respondeu.

- Que bom! Fico mais tranquila. - Maite suspirou aliviada.

- Foi apenas um acidente, estavam todos agitados no castelo, de certo ela desceu as escadas rápido demais e caiu. Não precisa preocupar-se.

- Sim! - Maite assentiu. - Conte-nos mais sobre o batizado, haviam muitos convidados?

-Sim, mas não prestei muita atenção na maioria, eu não estava com muito clima para a festa. - Angelique suspirou abaixando a cabeça.

Derrick a olhou e sentiu pena da irmã, se fosse a Angelique de antigamente ela teria relatado a festa enaltecendo as joias, as roupas, a quantidade de criados, a música, a porcelana fina e as taças de cristais usados no almoço e na festa. Era óbvio que sua irmã estava mudada. E infeliz.

Capital

Alfonso acariciou a barriga de sua esposa e sorriu quando sentiu seu filho chutar.

- Podes sentir? - Anahí sorriu o encarando.

- Sim! - Alfonso assentiu.

- Não vejo a hora de poder olhar pra ele. - Anahí sorriu.

- Eu também, creio que se for uma menina irá se parecer muito com você, o que irá me deixar louco.

- Se for um menino, parecido com você, quem perderá o juízo será eu marido e todas as donzelas do reino.

Alfonso se inclinou sobre ela e beijou sua barriga.

- Eu vou cuidar de vocês todos os dias, meu pequeno.

Anahí sorriu emocionada com a forma como Alfonso a andara tratando. Ele não estava mais frio, nem distante. Finalmente parecia ter se perdoado pelo ocorrido aquele dia e tinha voltado a ser o de antes.

- Marido?

- Sim?! - Alfonso levantou o rosto para poder encará-la.

- Obrigada! - ela acariciou seu rosto com as pontas dos dedos.

- Pelo que, meu amor?

- Por tornar esta espera ser mais suportável, por passar horas aqui na cama comigo ou pelo menos vir me visitar várias vezes ao dia e ficar cinco minutos ao menos.

- E como eu poderia fazer diferente?

- Sim, mas agora vejo que faz isso porque realmente quer, não por culpa.

Alfonso suspirou se sentando direito na cama. Uma mão ficou apoiada na barriga de Anahí, a outra ele levou até o seu rosto e deixou repousar ali.

- Em partes faço isso, pois, ainda sinto-me culpado por tantas coisas a quem tem se privado. Mas me alegra muito poder ajudar de alguma forma, mesmo sendo uma simples companhia.

- Não eres de forma alguma, uma simples companhia.

Alfonso sorriu com malícia e encarou Anahí.

- Deite-se na cama.

- Como?! - ela sorriu e piscou confusa com suas palavras.

- Quero fazer uma coisa, deite na cama. - ele sorriu e ficou de pé.

Mesmo sem entender o que o marido queria Anahí obedeceu e se deitou. Após trancar a porta Alfonso voltou pra cama e entrou embaixo dos lençóis. Anahí suspirou e fechou os olhos quando os lábios de seu marido tocaram sua panturrilha.

- Marido! Não podemos. - suspirou.

Alfonso não lhe respondeu. Suas mãos continuaram erguendo a saia da camisola enquanto seus lábios iam subindo pela perna dela. Anahí cravou as unhas nos lençóis e mordeu o lábio inferior. Sabia que sua irmã estava no quarto, muito perto dali, cuidando de sua sobrinha.

Alfonso acariciou a perna de Anahí e beijou sua pele macia, sentia falta de estar com ela, de poder tocar seu corpo da forma que queria. Se não podiam fazer amor como queriam, ele lhe daria uma amostra do quanto ainda a amava e amaria para sempre. Dobrando delicadamente seus joelhos, Alfonso afastou as pernas dela. Com carinho, ele tocou a intimidade dela com sua língua.

Anahí teve um sobressalto e não conseguiu conter o gemido. A tanto tempo Alfonso não a tocava assim que só agora ela tinha noção do quanto sentia sua falta. Seus dedos apertaram o lençol, enquanto ela elevava o quadril inconscientemente de encontro aos lábios dele.

Alfonso gemeu e agarrou o quadril dela. Sua língua começou a suga-la com mais urgência, estimulando aquele pontinho em movimentos circulares, os gemidos dela serviam como estímulos pra ele.

- Alfonso, por favor!

Ouvir a forma como o nome dele saia dos lábios dela em tom de súplica era tudo que ele podia desejar. Sem resistir ele penetrou nela com a língua, lambendo-a por inteiro. Quando olhou o rosto dela, ele ficou satisfeito em vê-la com os lábios entreabertos, a cabeça jogada pra trás, a respiração curta e rápida.

- Eu te amo! - ele sussurrou de encontro a pele dela, arrepiando-a.

Anahí tentou lhe responder, mas era impossível processar alguma palavra enquanto todo seu cérebro se concentrava nas investidas de Alfonso. Seu ventre todo se contraiu dolorosamente antes dela desabar contra o colchão em convulsões deliciosas e intensas.

Alfonso saiu debaixo das cobertas e se aproximou. Beijou e acariciou a barriga dela por cima da camisola, numa forma de acalmar o bebê deles, enquanto Anahí se recuperava.