Fanfic: ♥ Después de Ti! ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

- Em breve saberás Condessa. - levantou-se.

- Já vai senhor Duque?

- Sim, passar bem Condessa. - respondeu seco e deu as costas ao colocar o chapéu.

Marichello fechou a porta e colocou a mão no coração. Ficara preocupada com as palavras do Duque.

Anahí abraçou o casaco e fechou os olhos conseguindo ainda sentir o perfume de seu dono. Não tivera oportunidade de devolver o casaco a Alfonso e ele também não tocara mais no assunto. Anahí estava grata por isso, pois a verdade era que não queria devolver-lhe o casaco. Ele era uma doce lembrança do cavalheiro e mesmo que não assumisse para ninguém, nem ao menos para irmã estava se apaixonando por ele. Por isso só quando a irmã adormecia ou saia do quarto, como naquele momento, Anahí se permitia tirar o casaco debaixo da cama - onde o deixava escondido - e perder-se em lembranças.

Ao ouvir passos no corredor Anahí voltou a esconder o casaco e deitou-se na cama fingindo dormir. Dulce entrou no quarto apressada e subiu na cama da irmã chacoalhando-a.

- Ande Anahí, acorde, vamos!

Anahí abriu os olhos e passou a mão pelo rosto fingindo despertar.

- Ora Dulce o que queres?

- Tenho boas noticias, o Duque Carter acabas de sair daqui. - sorriu.

Anahí ficou séria e sentou na cama.

- Acalme-se já disse que são boas noticias, mamãe deixou claro que ele não poderá mais cortejá-la e apesar do senhor Duque parecer muito aborrecido ele parece ter aceitado a decisão de mamãe e papai, estas livre dele minha irmã! - Dulce sorriu radiante.

- Oh graças a Deus, que susto me pregaste. - suspirou aliviada.

- Creio que mereço uma recompensa pela boa noticia que lhe dei. - sorriu empinando o queixo.

- O que queres?

- Diga à mamãe que vamos à vila e lá nos encontraremos com o senhor Uckermann e o senhor Herrera.

- Dulce! - repreendeu.

- Por favor, minha irmã, diga a verdade não está com saudade do senhor Herrera?

Anahí mordeu o lábio para não dizer que sim. Para disfarçar revirou os olhos.

- Não importa, mas já que insistes tanto em ir à vila vamos logo após o almoço.

- Oh vou aprontar-me. - Dulce sorriu e pulou da cama indo pro armário.

Anahí riu ficando de pé e rapidamente aprontou-se. Quando desceu encontrou a mãe na cozinha.

- Oh querida como passaste a noite?

- Bem mamãe e a senhora? - sorriu.

- Bem, podes, me fazer um favor? - Anahí assentiu as mãos atrás das costas. - Podes ir à propriedade do Conde Junqueira e levar este recado à Condessa? - estendeu o bilhete.

- Certamente. - sorriu.

- E sua irmã?

- Quando sai do quarto ela ainda dormia. - deu de ombros.

- Ok, tome seu desjejum, leve o recado a Condessa e volte o mais breve possível.

- Sim mamãe. - assentiu.

Anahí estava acostumada a comer pouco durante a manhã então rapidamente tomou o desjejum e saiu para levar o recado que sua mãe pedira. Seguiu sozinha pela estrada e antes de chegar à metade do caminho já estava perdida em pensamentos. Pensamentos esses que a levavam ao senhor Herrera.

Um barulho vindo da mata chamou sua atenção. Duque Carter saiu de trás das árvores assustando-a.

- O que fazes aqui? - deu dois passos pra trás assustada.

- Quero falar com a senhorita. - a puxou pelo braço arrastando-a para fora da trilha.

- Solte-me. - afastou-se dele e assustou-se ao ver o cavalo amarrado à árvore.

- Sabia que em algum momento sairia de sua casa, por sorte, não precisei esperar muito. - ele se aproximou sem tirar os olhos dela.

Anahí deu as costas, mas antes que pudesse correr Willian a agarrou.

- Não se deve dar as costas a um cavalheiro sem sua permissão.

- Pois o senhor não tem direito algum sobre minhas vontades, agora solte-me. - se afastou.

- Não antes que me diga por que aceitaste a corte daquele rapazote.

- Não é de sua conta, não lhe devo explicações. - respondeu de queixo erguido.

- Eu espero pela senhorita desde que tinha 12 anos, como achas então que me senti quando soube que estas de noivado com um desconhecido? - esbravejou apertando seu braço com força.

- Como ousa tocar-me? Solte-me imediatamente. - exigiu assustada.

- Só depois de fazê-la minha. - o Duque a derrubou fazendo-a cair no chão.

- O que estas dizendo? - Anahí o olhou com horror e tentou levantar-se.

- Veremos se o cavalheiro Herrera ou qualquer outro continuará encantado por uma dama desonrada. - deitou-se sobre ela e começou a erguer a saia de seu vestido.

Anahí gritou chutando-o, mas Willian tapou sua boca com a outra mão. Anahí mordeu a mão dele e Willian gritou.Ao tentar sair debaixo dele, o Duque prensou os braços dela com os joelhos.

- Cale a boca e prometo que serei bem gentil com a senhorita.

- SOCORRO, ALGUÉM, AJUDE-ME, POR FAVOR! - gritou a plenos pulmões.

- Ninguém vai ouvi-la senhorita, sonho com este momento desde que coloquei meus olhos em você e a senhorita ainda era uma criança, uma criança encantadora que tornou-se uma bela dama. Queria fazê-la minha em nossa cama, depois que estivéssemos casados, mas vou ter que adiar os meus planos.

- Por favor, eu lhe imploro não faça isso.

- Tu vais ser minha Anahí e quando seus pais souberem do que passou entre nós terás que se casar comigo ou o nome de toda sua família será jogado na lama. - ele sorriu e aproximou-se para beijá-la.

Anahí virou o rosto e tentou chutá-lo enquanto tentava desesperadamente se soltar.

- Nunca vou casar-me com o senhor, uma irmã ou filha morta não irá manchar o nome de família alguma.

- O que a senhorita não sabe é que tenho formas de obrigá-la. - ele sorriu e puxou seu rosto.

- SOCORRO! - gritou lutando contra as lágrimas e o medo que começavam a dominá-la.

Se o Duque conseguisse o que queria Anahí se mataria assim que ele lhe desse as costas. Estava decidido.

Barulho de cascos atingiram seus ouvidos e o Duque foi arrancado de cima dela.

- Covarde, filho da mãe!

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