Fanfic: ♥ Después de Ti! ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

- A espero atrás da igreja perto dos arbustos, lá ninguém irá nos ver e se alguém lhe perguntar poderás dizer que estavas rezando. - Alfonso sussurrou discretamente.

Anahí acenou uma vez com a cabeça.

- Senhorita! - ele sorriu e lhe beijou a mão.

Em seguida colocou o chapéu e saiu da loja.

Anahí saiu poucos minutos depois e olhando as lojas e cumprimentando as poucas pessoas se dirigiu até a igreja. Antes de entrar deu a volta e seguiu por de trás dela até chegar aos arbustos.

Olhou em volta, mas não viu Alfonso. Será que demorara demais e ele se cansara de esperar?

- Senhorita!

Anahí deu um pulo e colocou a mão no coração.

- Ora não me assustes assim. - virou-se e sorriu para Alfonso encostado na árvore.

- Finalmente estou a sós com a senhorita. - ele se aproximou.

Anahí deu um passo atrás com medo que ele a beijasse outra vez e dessa vez ela perdesse o juízo de vez. Havia assuntos que ela precisava tratar com eles antes.

- Quero lhe falar sobre minhas razões para manter segredo sobre o que houve esta manhã.

- Certamente imagino o constrangimento que tal situação lhe causaria se viesse a público.

- E também temo pela minha honra, minha família pode pensar que... Houve uma desgraça e me obrigar a casar com o Duque. Não me surpreenderia se ele afirmasse que... Algo mais se passou! - abaixou a cabeça.

- Seria possível provar o contrário e eu diria a verdade, mas de forma alguma permitiria que aquele velho a tomasse como esposa. Menos ainda depois do que se passou entre nós. - Alfonso se aproximou.

- Então concordas em não contar nada?... O Duque inventou que foi espancado e assaltado sem chance de defender-se, então não creio que ele contará a verdade. Portanto estamos a salvo.

- Sim estamos. - assentiu.

- Mais uma vez obrigada por tudo que fizeste. - Any sorriu.

- Será que agora podemos mudar de tema? - ele se aproximou.

- Já esta ficando tarde, eu devo partir. - nervosa Anahí deu as costas.

- Receio que ainda tens alguns minutos! - ele segurou seu pulso e a virou de frente pra ele. - Lembro que sua irmã lhe disse uma hora, ainda não acabaste seu tempo. - ele tirou o relógio do bolso com a outra mão.

- Sobre o que mais queres falar?

- Sobre o beijo, necessito saber se a senhorita estas zangada comigo, o que pensa a meu respeito.

- Creio que bancaste o atrevido, mas não lhe tenho raiva. - Any respondeu e sentiu as bochechas esquentarem.

- E sentiste algo? Meu beijo de alguma forma a... Agradou? Ou a ofendeu? - Alfonso a encarou preocupado.

- Não, não me ofendeste de forma alguma. - Any negou com a cabeça repetidas vezes.

- Então a agradou? - ele a instigou a responder e sorriu quando Anahí acenou com a cabeça uma vez. - Então permita-me beijá-la outra vez! - ele segurou o rosto dela entre as mãos fazendo-a encará-lo. - Sei que não é o correto pedir-lhe algo assim, mas é como se um imã me atraísse para a senhorita. É muito difícil me conter ou pensar em outra coisa quando estas perto de mim.

Anahí não conseguiu responder, parecia que todo o ar e a capacidade de pensar haviam sido roubados dela por Alfonso. A única coisa que ela conseguiu fazer foi fechar os olhos concordando com o pedido dele.

Alfonso sorriu e sem perder tempo a beijou outra vez.

O beijo ganhou mais movimento dessa vez. Any suspirou e logo a língua de Alfonso estava invadindo seus lábios outra vez possuindo-a totalmente. Ela sentiu que precisava daqueles beijos para viver, como se do nada eles tivessem se tornado mais essenciais do que o ar que ela respirava.

Alfonso envolveu sua cintura e apoio as costas dela contra a árvore. Agora já familiarizado com os lábios dela ele sabia exatamente quais lugares queria explorar e revisitar.Para ambos aquele segundo beijo havia desaparecido com todas as dúvidas. Eles estavam perdidamente apaixonados um pelo outro.

Dulce encarou as lojas e as pessoas procurando pela irmã e então voltou-se para Christopher.

- Quantos minutos ela está atrasada?

- Cinco senhorita.

- Será que lhe passou algo? - perguntou aflita.

- Creio que não... Senhorita quero lhe dizer uma coisa. - a conduziu para trás da carruagem.

- Passou algo senhor Uckermann?

- Não, apenas estou sendo consumido por uma vontade tremenda de... - calou-se interrompendo o restante da frase.

Christopher se aproximou e depositou um beijo no rosto de Dulce. A mesma fechou os olhos e sentiu o coração disparar e martelar dentro do peito. Parecia que seu coração estava dando cambalhotas e uma corrente de sensações novas se apossavam dela. Quando conseguiu abrir os olhos Christopher a olhava de perto.

- Eres encantadoramente linda senhorita. - Dulce sorriu envergonhada e abaixou a cabeça.

Christopher ergueu o queixo dela com uma mão e voltou a olhá-la nos olhos. Como se estivesse hipnotizado ele aproximou o rosto do dela sem deixar de encará-la. Dulce fechou os olhos prestes a sucumbir aos sentimentos que a inundavam.

Ao lábios de Christopher tocaram os de Dulce de forma calma e gentil. Vendo que Dulce não o empurrara ele segurou o rosto dela entre as mãos e saboreou os lábios dela lentamente. Nem se tivesse imaginado mil formas para o sabor dos lábios dela teria acertado. Uma sensação de prazer se apossou dele, valeu a pena esperar cada segundo por aquele momento.

Dulce por sua vez sentiu o estomago revirar, as pernas amoleceram e o coração palpitar. Não havia palavras pra descrever a euforia que estava tomando conta dela. Ao mesmo tempo em que tal intimidade com um cavalheiro era proibida, também era demasiada prazerosa, ela percebeu. Pegou-se desejando por mais e assustou-se com os rumos dos próprios pensamentos.

Com um controle de ferro Christopher obrigou-se a se afastar antes que alguém os visse.

- Perdoe-me o atrevimento, mas espero por este momento a muito tempo senhorita.

Dulce sorriu não conseguindo crer que aquilo realmente lhe estava acontecendo. Suas bochechas pegavam fogo quando ela abaixou a cabeça e forçou-se a responder.