Fanfic: ♥ Después de Ti! ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

Christopher desceu as escadas da mansão e sorriu quando a carruagem parou.

- Querido primo.

Alfonso desceu da carruagem e abraçou Christopher.

- Como está primo?

- Muito bem e como foi de viagem? - Christopher sorriu.

- Bem. - sorriu de volta. - Ansioso para chegar e reencontrar nossa tia.

- Oh ele chegou! - Mariana desceu as escadas segurando as camadas do vestido. - Como está querido?

- Bem minha tia. - sorriu segurando a mão dela e beijou.

- Venha vamos entrar tomar um café, vou mandar os empregados prepararem seu banho e...

- Agradeço minha tia, mas eu quero dar uma volta a cavalo.

- Mas? Não está cansado querido? - o encarou confusa.

- Não minha tia, quero dar uma volta pela região, me acompanha primo? - Alfonso sorriu.

- Não, lamento, mas te acompanho até os estábulos, tenho certeza de que irá adorar Meia-Noite.

- Oh sim mostre a ele, é um puro sangue *Andaluz querido. - Mariana sorriu.

- Então vamos já estou ansioso. - Alfonso sorriu.

Andaluz: cavalos usados na corte com muito prestigio devido seu trote elegante, uma das raças mais antigas do mundo.

Anahí dedilhou os dedos sobre os teclados do piano enchendo a casa com os acordes suaves. Dulce sentada ao lado dela bordava com um sorriso brincando em seus lábios. Anahí terminou de tocar e encarou a irmã.

- Parece muito feliz minha irmã, o cavalheiro Uckermann tem algo haver com isso?

- Sim! - confessou sorrindo. - Oh minha irmã não sabe como estou ansiosa pelo baile de máscaras que ocorrerá amanhã.

- Estou vendo, mamãe esta quase enlouquecendo a modista para que a mesma nos faça vestidos apropriados e perfeitos. - Anahí sorriu.

- Oh minha irmã creio que estou apaixonada pelo cavalheiro Uckermann. - Dulce suspirou.

- Não diga isso Dulce. - Anahí sentou ao lado dela e segurou suas mãos. - Se mamãe a escuta dará sua mão em casamento ao cavalheiro Uckermann.

- Pois eu ficaria encantada. - sorriu com os olhos brilhando.

- Não diga tolices, você só tem 19 anos e o viu uma vez como pode dizer que esta apaixonada? - a encarou alarmada.

- Porque o que senti aquela noite foi algo mágico minha irmã, queria tanto que algum cavalheiro da região a fizesse se sentir igual. - sorriu.

- Não diga tolices, eu nunca irei me apaixonar por cavalheiro algum. - a encarou de queixo erguido. - O casamento é algo odioso, como pode Deus concordar com algo assim?

- Any não diga isso, casamento é algo que Deus criou para unir um homem e uma mulher...

- Que deveriam se amar! - a interrompeu. - Só que isso é uma mentira, não existe, casamentos são arranjos que as famílias fazem para manter seus títulos nobiliárquicos e riquezas, que Deus permita que algum dia possamos nos apaixonar, pois, só assim me casarei. - respondeu firme.

- Creio que Deus já me abençoo com essa graça. - ela sorriu soltando um longo suspiro.

- Então espero que o cavalheiro Uckermann retribua a seus sentimentos minha irmã. - sorriu apertando suas mãos.

- Meninas, meninas! - Marichello entrou na sala de música afobada. - Tenho novidades maravilhosas.

- O que houve mamãe? - Dulce sorriu ficando em pé.

- Os vestidos para o baile chegam esta tarde e ficaram lindos.

- Oh mal posso esperar para vê-los. - Dulce sorriu.

- Anahí, minha filha, deverá ficar ainda mais bela do que já é e seja agradável com o Duque Carter, ele tem pretensões em desposá-la futuramente, já imagino a festa de noivado. - sorriu com os olhos brilhando.

- O que? - a encarou espantada. - Jamais serei esposa daquele homem. - Anahí respondeu.

- Não é você quem decide isso, eu vi a forma como o senhor Uckermann encarou sua irmã e ele só poderá lhe propor compromisso se você também estiver compromissada, não poderei dar a mão de sua irmã se minha filha mais velha esta solteira, é contra as tradições. - Marichello olhou a filha estupefata.

- Pois que se danem as tradições eu não me casarei nunca com o Duque Carter.

- Ora como ousa. - Marichello a encarou com filha.

- Mamãe Anahí não esta falando por mal, são os nervos, não a leve a sério. - Dulce intercedeu.

- Estou falando muito sério. - respondeu de queixo erguido. - Com aquele velho nojento não me caso.

- Não é você quem decide, se seu pai e eu decidirmos você se casara sim com Duque Carter.

- Não caso! - gritou.

- O que esta havendo aqui? - Enrique entrou no quarto.

- Papai, por favor, eu lhe suplico me ajude. - o encarou com os olhos marejados. - Mamãe quer que eu me case com Duque Carter, por favor, não permita, por tudo que mais ama, por Deus, não concorde.

- Senhor meu marido o senhor tem que concordar comigo que Anahí já tem 21 anos e esta em idade de se casar, se demorar muito ficará velha e nenhum outro cavalheiro irá querê-la... E ontem no baile senhor Uckermann, um infante cortejou nossa filha caçula, ele não poderá lhe propor casamento se Anahí permanecer solteira. - Marichello argumentou. - Quer tirar essa chance de sua irmã? A chante de se tornar Infanta e frequentar a corte? Se ela desposar o senhor Uckermann todos seremos beneficiados. - sorriu.

- Fale por você! - encarou a mãe furiosa. - Papai, por favor, estamos em 1835 as pessoas não seguem mais essa tradição, se assim desejar Dulce poderá se casar antes de mim ou então esperar, ela é jovem. - Anahí o encarou desesperada.

- Você vai se casar com Duque Carter, pois, esse é o desejo de sua mãe.

- Pois eu prefiro a morte. - a encarou com os olhos marejados e saiu da sala às pressas.

- Minha irmã espere! - Dulce foi atrás, mas Anahí não lhe deu ouvidos. - Mamãe, por favor, reconsidere.

- Venha ao escritório, quero conversar com a senhora um minuto. - Enrique encarou Marichello.

Marichello o encarou de queixo erguido e se retirou balançando as saias.

Anahí correu pela trilha até sentir seus pulmões queimarem, só então parou e encarou a estrada com os olhos marejados. Sua mãe não poderia obriga-la a casar, ela fugiria de casa se fosse necessário, mas antes de partir convenceria seus pais a deixar sua irmã se casar fosse com o Infante Uckermann ou com o homem que ela escolhesse. Pelo menos quando Anahí fugisse levando o nome de sua família à lama, Dulce estaria a salvo. Atravessando a estrada ela desceu a colina e sentou à beira do rio, os pensamentos longe dali.

OLÁ AMORESSSSSSSSSS MAIS ALGUEM JÁ ODEIA A MÃE DA ANY!!!!!!!! PQ EU SIM  EU ESTOU AMANDO LER ESSA HISTÓRIA...ESPERO QUE VCS TAMBÉM...BJUS

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