Fanfic: ♥ Después de Ti! ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

Com um aperto no peito, Dulce foi obrigada a voltar para a corte. Quanto mais se afastava de Monterrey, mais seu coração doía. Ela não saberia se teria a chance de ver Anahí mais uma vez antes que ela fugisse e não sabia quanto tempo teria que esperar para poder receber notícias de sua irmã e vê-la sem que ninguém descobrisse. Teriam que esperar até que fosse seguro para que o Duque nunca descobrisse onde estava.

Quando chegou ao palácio se sentia exausta física e mentalmente. O cocheiro a ajudou a descer do cavalo, ela não estranhou a ausência de seu marido ou do restante da família, pois, não esperavam sua chegada para aquele dia, mas logo eles saberiam.

- DULCE?!

A voz do cavalheiro vindo dos portões do palácio chamou sua atenção e ela se virou. Alguém já havia descoberto que ela chegara. Ela estranhou ao ver que o cavalo não trazia nenhum símbolo da realeza, algo incomum nos cavalos montados pelos homens da corte. Estreitou os olhos, mas o sol e a distância não permitiam que ela visse o cavalheiro, até que ele estivesse a poucos metros de distância.

- Não pode ser!

- Dulce! - o cavalheiro voltou a chamar e puxou as rédeas do cavalo parando na sua frente.

- A... A... Alfonso! - ela focou os olhos no cavalheiro não acreditando no que estava vendo.

Tentou dizer mais alguma coisa, mas tudo à sua volta começou a rodar e ela perdeu a capacidade de falar.

- DULCE! - Alfonso gritou descendo do cavalo às pressas quando ela desmaiou.

Alfonso ajoelhou no chão e encarou Dulce.

- Senhorita! - chamou tocando sua mão.

- Virgem Santíssima, o senhor esta vivo. - o cocheiro o olhou e fez o sinal da cruz várias vezes.

- Não pela vontade de alguns, ajude-me a levá-la para dentro. - pediu pegando Dulce no colo.

O cocheiro subiu correndo e abriu as portas do palácio.

- A senhora Infanta desmaiou, o senhor Herrera está vivo! - o cocheiro gritou.

Uma das empregadas veio na direção dela e empalideceu ao ver Alfonso.

- Não me vá desmaiar a senhora também, estou vivo e preciso que me ajude com a senhorita.

- O quarto da senhora é por aqui. - a empregada avisou e subiu as pressas.

Alfonso a seguiu e entrou no quarto. Colocou Dulce na cama e encarou o cocheiro e a empregada.

- Acho que sei por que a senhora Infanta desmaiou. - a empregada o olhou com os olhos arregalados.

- Senhora Infanta? Ela e meu primo se casaram?

- Há um mês senhor. - o cocheiro respondeu.

- Droga! - Alfonso suspirou.

- Vou chamar seus pais. - a empregada avisou ainda assustada e saiu acompanhada do cocheiro.

A porta se abriu em instantes e Christopher entrou acompanhado dos pais e dos pais de Alfonso.

- O que está havendo com minha esposa? - Christopher perguntou.

Alfonso se afastou da cama e seus olhos brilharam ao ver o primo, os pais e os tios.

- Primo! - Christopher sorriu e foi até Alfonso o abraçando.

- Querido primo! - Alfonso sorriu o abraçando de volta. - Creio que sua esposa assustou-se ao ver-me.

- Oh meu Deus! - Elizabeth encarou o filho, os olhos marejados.

- Senhora minha mãe. - Alfonso sorriu emocionado e se aproximou. - Pai, tios.

- Você esta vivo! - Jane o olhou pasma.

- Sim tia, Deus foi misericordioso comigo e consegui me salvar, o mesmo não aconteceu ao cocheiro.

- Alfonso! - Elizabeth o abraçou. - Não posso acreditar, pedi tanto a Deus. Finalmente ouviu minhas preces.

- Mas... Como isso é possível? Procuramos você por semanas. - Arthur o encarou.

- Fui vitima de uma emboscada meu pai, estava em um casebre muito longe daqui. As pessoas que vivem lá me salvaram e manteram segredo até que eu estivesse bem. Há alguns dias mandei uma carta apenas para dizer ao meu primo que estava vivo. Apenas ele e o rei sabiam. - Alfonso explicou.

Arthur abraçou o filho e depois Jane e Joaquim se juntaram aos dois.

- Sentimos muito sua falta, seja bem-vindo. - Joaquim sorriu.

- Obrigado tio! - Alfonso sorriu emocionado.

Dulce suspirou e Christopher se aproximou da cama ao ver que ela estava acordando.

- Christopher. - suspirou.

- Oi meu amor, como se sente? - Christopher sorriu e acariciou a mão dela.

- Bem, mas... Aconteceu algo estranho, um cavalheiro estava chegando e ele se parecia com...

- Comigo? - Alfonso sorriu parando ao lado de Christopher.

- Ah meu Deus! - Dulce o olhou de boca aberta.

Reparou nas outras pessoas no quarto e viu que Jane e Elizabeth estavam com os olhos marejados.

- Você está vivo, não foi alucinação! - Dulce exclamou. - Oh meu Deus, não acredito. - seus olhos marejaram.

- Foi um susto para todos. - Elizabeth sorriu enxugando o rosto.

- Soube que se casaram, devo me acostumar a chamá-la de senhora agora. - Alfonso sorriu. - Meus parabéns, só queria ter tido a honra de estar presente para ver. - suspirou.

- O que importa é que você esta vivo! - Dulce sorriu emocionada.

- Faremos uma festa para comemorar. - Joaquim avisou. - Um baile para todo o reino.

- Depois pensamos nisso. - Alfonso sorriu animado. - Senhor Infanta, me diga, onde esta sua irmã? Anahí está vivendo aqui no reino também ou continua vivendo na propriedade dos seus pais?

- Alfonso... - Dulce suspirou sem saber por onde começar.

- Será que vocês se incomodam em deixar nós três a sós? - Christopher olhos os pais e os tios.

- Tudo bem! - Elizabeth assentiu.

Aos poucos os adultos se retiraram.

- E então, onde está sua irmã? - Alfonso sorriu. - Não sabe como tive que me conter para não lhe enviar uma carta também, imagino como ela deve estar acreditando que estou morto, mas juro pela minha vida que irei recompensar nós dois por todo este tempo perdido.

- Que bom que não fizeste isso meu primo, ou no momento poderia estar morto deveras. - Christopher suspirou.

- Por quê? Do que está falando primo?

- Minha irmã... Antes de saber o que lhe passou, tens que saber que ela sofreu muito ao pensar que estavas morto, todos nós sofremos muito Alfonso. - Dulce o olhou sem saber por onde começar.

- O que houve?Digam de uma vez.

- Anahí está... Ela agora atende pelo título de Duquesa Carter. - Christopher deu a má notícia.

- Como? Anahí casou-se com Duque Willian? - Alfonso os olhos furioso.

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