Fanfic: ♥ Después de Ti! ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

Alfonso depositou um beijo e mesmo com a mão enluvada Anahí sentiu o calor de seu toque percorrer todo seu corpo e mesmo contra sua vontade seu coração bateu acelerado enquanto iam para o meio do salão. Christopher e Dulce sorriram quando os dois se aproximaram.

- Fico feliz que tenha aceitado meu convite, espero que possamos nos ver mais vezes para que eu possa me redimir pelo incidente que lhe causei.

- Perdão, mas creio que não será possível. - ela deu um passo para o lado como a valsa pedia se afastando dele.

- Por que não? - perguntou quando se reaproximaram.

- Senhor Herrera posso lhe ser franca?

- Obviamente senhorita.

- Aceitei dançar essa valsa com o senhor porque sabia que se recusasse o Duque Carter viria convidar-me e não quero lhe dar falsas esperanças em relação a um casamento que me recuso a aceitar.

- De fato o Duque Carter não saberia apreciar uma jovem dama como a senhorita, ao contrário de outros cavalheiros permita-me dizer. - sorriu.

- Acredite estou lhe fazendo um favor, além de ser nova demais para ele serei uma péssima esposa, minha mãe sempre me diz que eu deveria entrar para um convento e cuidar de pessoas carentes, pois nunca serei uma boa esposa. Não possuo dotes culinários, não sei cantar ou tocar, não tenho a mesma elegância de minha irmã em relação a dança e bordado.

- De fato a senhorita não sabe valorizar suas qualidades. - Alfonso sorriu.

Anahí sentiu a boca ficar seca e seu rosto ruborizou. Quando a valsa terminou ela pisou propositalmente no pé de Alfonso apenas para provar o que estava dizendo.

- Viu eu lhe disse a verdade, com licença. - fez uma reverência um tanto desajeitada por conta do nervosismo e saiu para fora da casa.

Alfonso sorriu e foi atrás dela até a varanda da mansão.

- Perdoe-me senhorita, mas creio que teme o casamento. - ele sorriu.

Anahí bufou agradecendo por haver poucas pessoas presentes ali.

- Pois a que devo temer? A me casar com um homem por quem não estou apaixonada? A ser obrigada a aceitar uma proposta de compromisso mesmo que seja por um senhor que me causa repulsa? A ter que rebaixar minha cabeça perante um homem que não escolhi e jurar perante Deus que lhe serei fiel e lhe daria inúmeros filhos homens para que continuem com o nome da família?

- Me espanta ouvi-la falar assim, pois, a maioria das senhoritas sonham em se casar. - Alfonso respondeu.

Anahí se surpreendeu ao ver que pela forma como ele lhe sorria não estava espantado com sua rebeldia momentânea pelo contrário, parecia encantado.

- Ficam felizes, pois, ignoram ou fingem não saber o que lhes aguarda. Deus criou o casamento para unir duas pessoas que se amam e apenas esse seria o motivo que me faria casar um dia, por amor. - respondeu de queixo erguido, pouco lhe importava o que ele pensaria dela depois.

- Pois concordo plenamente com a senhorita. - ele sorriu sem tirar os olhos dela surpreendendo-a.

Dulce sorriu encantada ao ver o jardim da mansão.

- Senhorita Dulce. - Christopher sorriu retirando a máscara.

- Sim?! - ela sorriu o olhando e também retirou sua máscara.

- Acredita que seus pais concordariam em fazermos passeios pela vila, deixaria a senhorita visitar-me em minha casa e eu buscá-la em sua casa para tomarmos um ar?

- Creio que eles ficariam encantados, principalmente mamãe. - sorriu com os olhos brilhando e então murchou. - Porém há um problema.

- Qual?

- Meus pais só concordariam que me fizesse a corte se minha irmã também estivesse comprometida com algum cavalheiro, o problema é que o único cavalheiro que lhe quer propor compromisso é o Duque Carter e minha irmã o despreza. Não é pra menos dada às histórias que ouvimos sobre suas esposas.

- Acho que a senhorita esta se equivocando, Duque Carter não é o único a encantar-se por sua irmã.

- Esta falando de seu primo? - sorriu ao se dar conta.

- Exatamente senhorita, tenho a mais clara certeza de que meu primo encantou-se com sua irmã e ficaria encantado em lhe fazer a corte. - Christopher sorriu. - Arrisco-me a dizer que ainda faremos passeios juntos, eu, meu primo, a senhorita e sua irmã.

- Seria perfeito! - Dulce sorriu bolando uma saída em sua cabeça.

- Acha que sua irmã corresponderá aos sentimentos de meu primo?

- Atrevo-me a dizer que ela já corresponde. - sorriu recebendo um sorriso de Christopher de volta.

Na manhã seguinte Anahí desceu as escadas indo na direção da cozinha. Quando ouviu sua mãe e Dulce conversando parou e pôs-se a escutá-las.

- Oh minha querida, meu coração explode de alegria por saber que encantaste o senhor Uckermann.

- Oh mamãe eu também mal posso crer. - sorriu sonhadora. - Ele até me confessou que pretende pedir sua autorização e de papai para que possamos passear pela vila.

- Se ele cumprir o prometido, vocês já tem a minha benção. - sorriu. - Oh, minha filha caçula compromissada com um Infante, dizem que a corte é um lugar maravilhoso, com pessoas educadas, cultas, é outro mundo minha querida. - acariciou seu rosto. - De certo a família de seu noivo a de nos convidar para algum baile na corte, mal posso esperar, acho que vou conversar com a modista para já ir me preparando um belo vestido e a você também. - sorriu sonhando e gesticulando com as mãos.

Anahí revirou os olhos e conteve o riso diante dos delírios sonhadores da mãe. Era por isso que seu pai sempre lhe dizia que Anahí puxara à ele e Dulce à Marichello.

- Oh que descuido o meu, preciso conversar com Duque Carter urgentemente. - Marichello alarmou-se.

Anahí ficou séria na mesma hora e sentiu o estômago embrulhar.

- Ora por que mamãe?

- Ele deve vir fazer a corte à sua irmã, o mais breve possível, agora que conhecemos as intenções do senhor Uckermann e que decerto ele virá nos fazer uma visita precisamos acertar o casamento de sua irmã mais velha. - Marichello soo preocupada e Anahí cerrou os punhos.

- Mamãe não force Anahí a se casar, eu lhe imploro.

- Oh senhor, Deus me abençoaste com um anjo como filha, uma forma de acalentar meu coração após dar-me uma filha mais velha cheia de vontades. - lastimou-se.

Anahí tornou a revirar os olhos. “Fala como se ela não me obrigasse a fazer o que não desejo!”, pensou.