Fanfic: ♥ Después de Ti! ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

Assim que ouviram o barulho de carruagens Anahí e Elizabeth saíram correndo sem se importar com os trajes. Quando a porta da carruagem se abriu, Anahí sentiu seu mundo desabar pela segunda vez ao ver Alfonso sair carregado. Estava inconsciente e com suas vestes cobertas de sangue.

- O que aconteceu? Onde está meu marido? - Elizabeth perguntou desesperada.

- Seu marido foi buscar o médico. - Filipe respondeu. - Alfonso foi envenenado.

- Envenenado como assim? - Anahí perguntou chorando.

Filipe, Christopher e Joaquim subiram às pressas com Alfonso. Anahí e Elizabeth os seguiram.

Quando colocaram Alfonso na cama o mesmo já começava a apresentar sinais de febre. Usando as mãos Filipe e Joaquim rasgaram as roupas de Alfonso. A ferida parecia muito pior descoberta.

Christopher colocou a adaga de Willian sobre a mesa e encarou as duas.

- Não podem ficar aqui!

- Não vou sair de perto dele. - Anahí enxugou o rosto decidida.

- Joaquim se o médico demorar demais, ele não vai resistir. - Filipe encarou o irmão.

- Christopher o que aconteceu? - Anahí agarrou as vestes do cunhado.

- O duelo já tinha terminado e seu marido havia ganhado. Quando Alfonso se dirigiu ao rei, Willian levantou-se e atacou Alfonso. Ao mesmo tempo em que Willian cravou uma adaga envenenada no ombro de Alfonso, meu primo enterrou sua espada no Duque. O mesmo agora está morto.

- Willian está morto? - Anahí perguntou sentindo certo alívio em meio ao desespero.

- Sim, mas não será algo comemorado se ele conseguir arrastar meu primo com ele.

- Não posso perder Alfonso outra vez. - Anahí soluçou.

- Não vai perder, Alfonso voltou pra nós uma vez, vai voltar de novo. - Elizabeth segurou as mãos da nora.

A porta se abriu novamente e Arthur entrou acompanhado pelo médico, Dr. Álvaro e a esposa Rebecca.

- Preciso de panos quentes e água limpa. - avisou.

- Eu vou providenciar. - Elizabeth respondeu dando as costas.

- Precisamos que saiam. - Rebecca encarou todos no quarto.

- Sou esposa dele não vou sair daqui. - Anahí respondeu decidida.

- Nervosa como está só vai nos atrapalhar, por favor, insisto que saia. - Rebecca ordenou.

- Venha, por favor. - Christopher a puxou enquanto Filipe, Joaquim e Arthur faziam o mesmo.

- Não, por favor, me deixem ficar com ele. - Anahí implorou enquanto era arrastada.

Elizabeth entrou trazendo a água e os panos e logo se retirou do quarto.

- Por que não podemos ficar? - Anahí olhou a sogra.

- Eles sabem o que fazem querida, nós só podemos ajudar pedindo ajuda à Deus.

- Não vou sair daqui até que meu marido acorde. - enxugou o rosto.

- Filha. - Elizabeth suspirou tentando persuadi-la.

- Me proibiram de ficar no quarto, mas não fizeram objeção em relação ao corredor. Ficarei aqui!

- Está bem, está bem. Ficarei contigo. - Elizabeth segurou as mãos dela.

Os homens por fim desceram deixando as duas sozinhas com suas preces.

Maite observou Derrick trabalhar no campo a distância. Quando acreditou que ele a tinha visto se escondeu atrás da árvore. Ao voltar a olhar onde Derrick o estava não o viu mais.

- Para onde poderás ter ido? - encarou o campo vazio intrigada.

- Princesa!

Maite deu um pulo se virou. Encarou Derrick de pé com um sorriso nos lábios.

- Perdoe-me não queria assustá-la.

- Não, não me assustou. - Maite respondeu sem jeito.

- Sei que é loucura vir até aqui, mas... Eu queria vê-la de novo. - Derrick a olhou sem jeito.

Maite sorriu sabendo que se assumisse que também queria vê-lo, estaria cometendo uma loucura.

- Não tens que desculpar-se eu quem vim até aqui.

- Aceita dar uma volta comigo? É claro, se não for demasiado perigoso para a senhorita.

- Creio que não haverá problema. Meu primo foi ferido no duelo, creio que ficará bem. Enquanto estiverem cuidando dele ninguém dará por minha falta.

- Devo confessar jovem princesa, que tal fato me alegra. - Derrick sorriu e estendeu a mão.

- Dê sua palavra de que será apenas um passeio. - Maite o olhou desconfiada.

- Dou-lhe minha palavra jovem princesa. - Derrick respondeu se curvando.

- Pois então vamos. - sorriu.

Anahí rezava em silênciodepois que Elizabeth havia descido para comer, algo que Anahí se recusou a fazer.

- Senhora, minha senhora!

Anahí se levantou às pressas e seus olhos se arregalaram.

- Manoela! - correu até a mulher e a abraçou.

- Me perdoe senhora, só pude ter contato com a senhora agora. - Manoela se afastou e fez uma reverência. - O rei deu ordens para que eu não me aproximasse, temiam que eu revelasse algo para meu senhor.

- Pare com isso Manoela eres como uma mãe para mim e entendo você.

- Já sei de tudo o que aconteceu. Não sabes como fiquei feliz por saber que o senhor Infante Herrera está vivo e que eres casada com ele agora. - Manoela sorriu.

- Foi um milagre meu marido ter se salvado e voltado para mim, porém, receio que irei perde-lo outra vez.

- Não será justo. Soube que meu senhor faleceu durante o duelo. Peço que Deus tenha piedade de sua alma e o perdoe por todas suas maldades.

- Só consigo pedir à Deus para que salve meu marido. - Any enxugou o rosto.

- Ele há de salvar, minha senhora, não se preocupe. - Manoela respondeu.

Anahí assentiu tentando se manter confiante. A porta do quarto se abriu e Rebecca surgiu no corredor.

- Como está meu marido?

- O veneno se espalhou rápido demais, creio que não irá suportar.

- Não! - Any gritou e passou por ela entrando no quarto.

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