Fanfic: ♥ Después de Ti! ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

- Para uma senhorita desprovida de dotes, tocas piano muito bem. - Alfonso sorriu. - Perdoe-me se a assustei, mas fui atraído pela melodia.

- Ainda não me respondeu o que fazes aqui? Como encontrou minha casa?

- Perguntei pelas redondezas e me disseram onde moravas, vim com meu primo fazer uma visita à senhorita e à sua irmã. - ele sorriu.

- Ah ai estas você. - Marichello apareceu na porta, Christopher atrás dela. - Vejo que atraíste o nobre cavalheiro com sua melodia, não posso culpa-lo, afinal minha filha toca como um anjo não concordas senhor Herrera? - encarou Alfonso.

- Perfeitamente Condessa? - Alfonso sorriu, mas não tirou os olhos de Anahí.

- Filha porque não vais ver se sua irmã tarda muito a descer? - sorriu se aproximando ela. - E apronte-se, não quis tomar o desjejum e agora parece um fantasma, vais espantar o senhor Herrera dessa forma.

- Eu estou bem assim mamãe. - respondeu num murmúrio, mas ao notar que Alfonso a encarava passou a mão pelos cabelos como que para se certificar de que estavam em ordem.

Sentiu suas bochechas queimarem e resolveu acatar o pedido da mãe apenas para sair de perto de Alfonso e do embaraço que ele lhe estava causando.

- Vou buscar minha irmã, com licença. - fez uma mesura e saiu pela outra porta.

- Sentem-se aqui cavalheiros, esta sala é bem mais agradável, eu vou buscar o chá. - Marichello sorriu e saiu outra vez.

- Você não aprende. - Christopher recriminou passando pelo primo e sentou-se no sofá.

- Nunca irei me arrepender de apreciar o que é belo. - sorriu encarando o piano e imaginando Anahí sentada ali exatamente como estava minutos atrás.

Anahí fechou a porta do quarto e arregalou os olhos ao ver a irmã dentro de um vestido rosa com ruge nos lábios e nas bochechas e os cabelos trançados. Concentrada Dulce amarrava a fita do chapéu embaixo da cabeça não notando a presença da irmã.

- Vais sair?

Dulce teve um sobressalto e com um sorriso deslumbrante encarou a irmã.

- Obviamente que não, isto é para impressionar o senhor Uckermann.

- Pois vais impressioná-lo demais a ponto de espantá-lo, tire esse chapéu vamos ficar dentro de casa.

- Pois acho que deverias fazer o mesmo, o cavalheiro Herrera está com o primo, de certo veio vê-la.

- Pois então podes ir, pois já me viste. - respondeu com falso desprezo.

- Oh e você estavas assim? Oh minha irmã, devias ter tomado o desjejum, veja como estas pálida. - se aproximou e começou a apertar as bochechas dela.

- Pare com isso Dulce. - se afastou aborrecida. - Não tomei o desjejum, pois perdi a fome ao escutar-te falando de mim para mamãe.

- Eu fui muito esperta não concordas? - sorriu empinando o nariz. - Convenci mamãe a desistir de desposá-la com Duque Carter, em troca de que permitas que o senhor Herrera lhe faça a corte.

- De certo não vou permitir isso, não quero casar-me com nenhum dos cavalheiros.

- E desejas que eu me torne uma solteirona como você? - devolveu magoada. - Poderias ao menos pensar em mim uma única vez? Mamãe nunca irá permitir que o senhor Uckermann me faça a corte, não antes de arrumar um noivo para ti também.

Anahí suspirou odiando reconhecer que a irmã tinha razão. Sentando-se em frente ao espelho ela começou a pentear os cabelos e fazer uma trança. Não era correto jovens solteiras serem vistas com os cabelos soltos na frente de cavalheiros.

- O que estas fazendo?

- Vou descer, mas apenas porque eres minha irmã. De certo Deus há de ver meu sacrifício ao suportar aquele cavalheiro impertinente e permitirá que eu convença papai e mamãe a deixarem que você se case primeiro. - resmungou prendendo os fios.

- O que o cavalheiro Herrera lhe fez dessa vez para que estejas tão aborrecida com ele?

- Invadiu a sala de música no momento em que eu estava tocando. - fuzilou o espelho, mas seu rosto corou e o coração acelerou ao lembrar do sorriso dele e da forma como a encarava.

- Então já sabes que você tocas perfeitamente, de certo ficou fascinado. - sorriu. - Oh minha irmã roubaste o coração do senhor Herrera sem ao menos notar.

- Não roubei nada, seu coração continua batendo dentro de peito, mantendo-lhe vivo e atrevido, como ousa um convidado sair vagando por uma casa que não conhece?

- Acho que estas tentando encontrar motivos para odiá-lo. - Dulce sorriu de forma atrevida.

- Creio que o chapéu está lhe cozinhando os miolos. - devolveu seca. - Vamos descer de uma vez antes que eu mude de ideia.

Dulce sorriu arrancando o chapéu para combinar um pouco mais com a irmã. Na verdade não queria deixa-la em desvantagem na frente de Alfonso.

Quando ambas voltaram para a sala de música, Alfonso e Christopher se levantaram ao vê-las.

- Oh ai estão minhas belas jóias. - Marichello sorriu orgulhosa.

As duas fizeram uma reverência, Dulce não cabia em si de alegria.

- Como esta senhor Uckermann?

- Bem e a senhorita como tem passado? - ele sorriu a encarando.

- Muito bem, obrigada por perguntar. - sorriu sentindo o rosto pegar fogo.

Anahí sorriu vendo que a irmã estava totalmente encantada por Christopher. O ruge nas bochechas provara-se desnecessário, pois, a cada momento que o cavalheiro sorria para ela Dulce corava violentamente.

- Filha por que não nos alegra um pouco tocando piano? - Marichello sorriu.

- Perdoe-me Condessa Portillo, mas creio que sua filha já esteja cansada de tocar. - Alfonso sorriu. - E afortunadamente meus ouvidos já tiveram a honra de ouvi-la.

Anahí abaixou a cabeça e sentiu seu rosto esquentar. “Que diabos está acontecendo comigo para corar por nada, assim como minha irmã?!”, pensou confusa.

- Condessa gostaríamos encarecidamente que nos desse a honra de levarmos suas filhas para tomar um ar. - Christopher sorriu.

- Oh seria magnífico. - Dulce respondeu mais do que animada.

- Bem na falta do senhor meu marido, eu sou a responsável pelas minhas filhas, de certo permitirei o passeio contanto que não tardam muito e fiquem pelas redondezas.