Fanfic: ♥ Después de Ti! ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

- Não se preocupe Condessa regressaremos logo. - Christopher sorriu.

- O que achas da ideia senhorita? - Alfonso sorriu encarando Anahí.

Anahí pensou em dizer não, mas ouviu-se dizer o oposto.

- Tudo bem, estou de acordo.

Dulce quase gritou ao seu lado e apertou sua mão em forma de agradecimento.

“Estou fazendo isso por você minha irmã!”, pensou, mas sabia que mentia até para si mesma.

Dulce bateu a porta do quarto e correu para o armário em busca de um chapéu perfeito. Anahí sentou-se na cama afim de esperar a irmã, se ela demorasse, jurou que se deitaria e dormiria.

- Não vais se arrumar? - a encarou com espanto.

- Eu já estou pronta minha irmã. - suspirou.

Dulce revirou os olhos e pegou o chapéu amarrando a fita logo abaixo do rosto. Em seguida colocou a luva e encarou a irmã que aparentava uma cara entediada.

- Dessa forma não vais conquistar o cavalheiro Herrera nunca.

- Pois essa é minha intenção querida irmã. - sorriu cinicamente ao ficar em pé.

- Pois creio que iras falhar terrivelmente querida irmã. -Dulce lhe dirigiu um sorriso convencido e abriu a porta do quarto.

Anahí revirou os olhos acreditando que a irmã estava fantasiando coisas.

Ao entrarem na sala de música os cavalheiros e igualmente Marichello ficaram de pé. Marichello encarou as duas filhas e desesperou-se. Dulce usava o vestido rosa, chapéu, luvas, ruge nos lábios e bochechas e uma bolsinha de crochê. Anahí em comparação usava apenas o vestido e os cabelos trançados. Numa comparação bem grotesca Dulce assemelhava-se a uma princesa e Anahí a uma criada bem arrumada.

- Filha, querida, não vais colocar nem mesmo um chapéu ou luvas para proteger-te do sol? - encarou Anahí.

- Não mamãe. - respondeu sorrindo orgulhosa. - Creio que os chapéus foram inventados pelos homens apenas para fritar os miolos de nós mulheres para não pensarmos por conta própria.

Marichello e Dulce abriram a boca horrorizadas, Christopher se espantou arqueando as sobrancelhas e Alfonso fingiu uma tosse para conter a vontade de rir.

- Oh filha. - Marichello sorriu enrubescendo sem saber o que fazer. - Não dêem ouvidos à ela, minha filha é cheia de bom humor. - encarou os cavalheiros sorrindo e quando encarou Anahí a olhou com fúria.

- Podemos ir? - Dulce perguntou quebrando o clima.

- Perfeitamente senhorita. - Christopher sorriu a olhando e Dulce ruborizou instantaneamente.

Anahí encarou a irmã e saiu na frente, ao abrir a porta de casa um sorriso espalhou em seus lábios ao reconhecer o cavalo branco com as patas e as crinas pretas que a assustara no rio dias atrás.

Agora que o cavalo estava amarrado embaixo da árvore e comia a grama tranquilamente Anahí o encarava com fascinação. Mesmo vacilando ela ergueu a mão para tocar seu pêlo.

O grito da irmã a fez se afastar e se virar para encará-la. Dulce estava parada na porta da casa.

- Algum problema senhorita? - Christopher perguntou preocupado de pé ao seu lado.

- Os cavalos me assustam um pouco e preocupou-me ver minha irmã tão próxima a um. - Dulce se abanou e Anahí reparou que ela havia perdido um pouco da cor.

- Não se preocupe, eles não se alimentam de nós mulheres como mamãe lhe disse uma vez. - sorriu e voltou-se para o cavalo admirando seu pêlo brilhante.

- Gostas de cavalo? - Alfonso parou ao lado dela com um sorriso nos lábios.

- Sim, creio que é um dos animais que mais me fascinam. - sorriu e tomando coragem e querendo de certa forma impressionar Alfonso tocou os pêlos do animal. Dulce arfou atrás dela.

- Não se preocupe senhorita, sua irmã está segura. - Christopher sorriu para Dulce e ela sorriu de volta ruborizando.

- Você já cavalgou alguma vez? - Alfonso sorriu admirando Anahí.

- Infelizmente meus pais nunca permitiram, dizem que não é algo que uma dama precisa aprender. Mas eles sempre me fascinaram, tanto que para me afastar deles minha mãe inventou que os cavalos se alimentavam das damas.Minha sorte é que ao contrário de Dulce nunca acreditei em tal tolice.

- Es muito inteligente e esperta senhorita. - Alfonso sorriu e Anahí fitou o cavalo sentindo seu rosto pegar fogo. - Se ainda desejais um dia lhe ensinarei a cavalgar sobre eles, obviamente necessitaras de uma cela especial, mas creio que se saíra muito bem.

- Fico agradecida. - sorriu.

- Estamos indo em direção ao rio nos acompanham na caminhada? - Christopher sorriu de braços dado com Dulce.

Anahí encarou a irmã e viu que ela sorria intensamente, o rosto ainda mais corado apenas por estar de braços dados com Christopher.

- Certamente. - Alfonso sorriu colocando o chapéu. - Permite-me. - estendeu a mão para Anahí.

Anahí o encarou com um ar desconfiado, mas acabou estendendo a mão e segurando a de Alfonso. Seu corpo todo se tencionou com o toque e ela viu quando Alfonso ficou sério e a olhou nos olhos. Apertando sua mão ele a guiou até seu braço repousando-a ali.

De cabeça baixa Anahí começou a caminhar com a irmã e Christopher logo à frente. Quando teve coragem de olhar Alfonso com o canto dos olhos o flagrou encarando-a com um sorriso nos lábios.

“O que Alfonso tem de diferente para conseguir deixar-me tão inquieta? Por que meu corpo sempre reage de forma tão estranha à sua presença? Só ele consegue deixar-me zonza e com as pernas moles!, pensou inquieta e mordeu o lábio inferior para não agarrar a camisa dele.

- Por que me olhas assim? - engoliu em seco sentindo seu coração quase sair pela boca.

- Gosto de admirar o que é belo! - foi a resposta simples e direta dele.

Anahí abaixou a cabeça sentindo o rosto corar mesmo contra sua vontade. Encarando os próprios pés ela pensou em algo para dizer que lhe tirasse daquele embaraço.

- Pretendes ficar aqui por muito tempo? - o encarou com um sorriso amigável.

- Tempo suficiente para conseguir o que quero. - ele sorriu olhando-a atentamente.

Anahí arrepiou-se e teve a impressão de que de alguma forma ele falava dela.

- Está gostando da região? - constrangida ela mordeu o lábio inferior.

- Muito, a senhorita não pode imaginar o quanto. - ele sorriu e com sua mão cobriu a mão dela apoiada em seu braço.

Anahí abaixou a cabeça. Aquela conversa não estava dando certo, a cada minuto ficava mais constrangida.