Fanfic: ♥ A Viajem da Minha Vida ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

Poncho chegou na faculdade e foi chamado por Karine.
- Hei, hei Poncho vem cá!
Poncho: O que foi?
Karine: Reportagem com a Any, eles chegaram no Brasil esses dias. - respondeu apontando a foto de todos no aeroporto.
Poncho: Ela deve estar feliz, sempre quis isso. - respondeu tentando se mostrar indiferente.
Karine: Se vc acha isso é porque não a conhece direito... Basta ler o blog dela pra saber o que ela realmente ta sentindo.
Poncho: Eu tenho que ir. - desconversou e se retirou.

No sé cómo, No sé cuándo
Olvidarte me hace daño
No sé cómo, no sé cuándo
Olvidarte me hace daño
Y no puedo olvidarte, Y no puedo olvidarte
Y no puedo olvidarte, Y no puedo olvidarte

Any estava deitada na cama do seu quarto perdida em pensamentos e lembranças.

[...] Any: Ai... (suspirou) Acho que to apaixonada por vc! - sorriu envolvendo os braços em torno do pescoço dele.
Poncho: Que bom que se deu conta disso. - riu e lhe deu um beijo.
Any: Promete que nunca vai me deixar? - o olhou nos olhos séria.
Poncho: Eu juro pela minha vida! - respondeu assentindo. [...]

Any: Pena que era tudo mentira né Poncho? - perguntou abrindo os olhos e encarando o teto do quarto.
Uma partida na porta a despertou. Ricardo abriu a porta e colocando a cabeça pra dentro perguntou:
- Posso entrar? - Any assentiu cabisbaixa.
Ricardo: Sabe pra alguém que disse adorar a cidade e adorar a casa e seu próprio quarto vc anda muito triste. - Any forçou um sorriso. - Então tive uma idéia, trouxe uma coisa que acho que vai alegrá-la. - mostrou a pasta preta cheia de flores brancas grafitadas.
Any: Como isso pode estar com vc? - perguntou surpresa.

Ricardo: Aquele rapaz me mostrou uma vez quando vieram pra cá e quando eu estava internado ele a levou pro hospital e a deixou comigo, foi através dela que eu percebi o erro que tava cometendo.
Any: Eu não via essa pasta a meses... Pensei que o Poncho tivesse destruído ela, como eu pedi quando viemos pra cá.
Ricardo: Vc pediu isso pra ele?
Any: Sim... Depois que vim aqui me encontrar com vc... Não queria nada que me lembrasse de vc.
Ricardo: Bom que ótimo que ele não te ouviu, ele sabia o quanto ela era importante pra vc... Por que não revê tudo de novo?
Any forçou um sorriso e abriu a pasta folheando as antigas revistas e as montagens que ela fizera.
Ricardo: Seus irmãos gostaram particularmente dessa. - apontou uma montagem onde estava Ricardo, Estela, os filhos e Any.
Any sorriu sentindo os olhos marejarem ao ver que novas revistas foram acrescentadas à coleção. Revistas da polêmica que fora quando descobriram sobre ela até a mais recente falando do regresso da família recém aumentada ao Brasil.
Ricardo: Não precisa mais fazer montagens querida. - respondeu com ternura.
Any assentiu incapaz de falar e enxugou o rosto.

Ricardo: Mas apesar de tudo isso, de ter conseguido realizar seu sonho, eu sinto que vc não ta feliz... É por causa do Poncho né?
Any: Não consigo... Esquecê-lo pai... Mais de um mês se passou e ele não sai da minha cabeça... Até nessa casa que não tem nada haver com ele, me lembra dele, eu olho as ruas, o Cristo e me lembro de quando andamos por aqui... Eu consigo ouvir a voz dele, sentir o toque dele e até seu perfume... Acha que eu to enlouquecendo? - o encarou chorando.
Ricardo: Acho que esta apaixonada... Profundamente apaixonada!
Any: Mas o que eu faço pai? Não quero continuar assim, me ajuda! - pediu o abraçando.
Ricardo: Eu vou dar um jeito de te ajudar filha, eu prometo.
-
Dias depois Poncho saiu da biblioteca e quando foi atravessar a rua uma combe preta parou bloqueando seu caminho. A princípio Poncho estranhou e assustou-se quando três homens encapuzados vieram na direção dele.
- Hei o que estão fazendo?
Os homens não responderam e colocando um capuz em Alfonso o carregaram pra dentro da combe. Poncho não viu, mas sentiu quando puxaram seu braço com força e introduziram o que ele deduziu ser uma agulha na sua veia.

- Hei o que ta fazendo? O que estão fazendo comigo? - tentou puxar o braço em vão.
- Calma garoto, jaja vc vai dormir um pouquinho. - o homem respondeu rindo.
Poncho sentiu quando seu corpo começou a amolecer. Um dos homens tirou o capuz, mas ele não reconheceu nenhum rosto antes de apagar.
Quando despertou horas depois estava deitado em uma cama confortável. Olhou em volta não reconhecendo o quarto. Um homem estava parado na varanda admirando a vista do lugar.
- Quem é vc? O que fez comigo? - se levantou da cama furioso.
O homem não lhe respondeu apenas se virou e se aproximou dele.
- Se acalme ok? - pediu.
Poncho: Não acredito! Você?! - o olhou incrédulo.

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