Fanfic: ♥ A Viajem da Minha Vida ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

Karine: Ela tem medo de vc arrasta-la de volta pro México é isso que ta acontecendo, ela não quer voltar pra lá porque foi onde passou os piores momentos da vida dela com aquela louca que ela tem como mãe, mas ela te ama, então não deixa ela sempre acabar o assunto fugindo das coisas como ela fez ontem na boate.
Poncho: Vc viu? - surpreso.
Karine: Vi e o que vc tem que fazer é não deixar ela fugir, chega nela hoje à noite, aproveita o clima e faça de tudo pra se entenderem... Ela tem medo do que sente por vc, usa isso a seu favor!
Poncho: Ta bom, acho que sei o que tenho que fazer. - respondeu sorrindo confiante.
Karine: Ok e sem querer ser desmancha surpresa a Any... Te comprou um presente.
Poncho: Coincidência, comprei um pra ela também.
Karine: Perfeito, se declara na hora que vcs forem trocar os presentes, pronto. - sorriu.
Poncho: Tudo bem Kah, vou fazer o que ta me sugerindo e se ela tentar fugir outra vez, eu não vou deixar, quem vai dar a palavra final dessa vez, sou eu. - respondeu decidido e Kah sorriu animada.

Any trombou com Ucker quando desciam as escadas e perguntou:
- E ai... Como estão as coisas entre vc e a Dul?
Ucker: Mal... Eu sempre soube que o ciúme dela não tinha nada haver, mas... Ela extrapolou quando roubou sua pasta achando que lá dentro tinham cartas de vc pra mim.
Any: É ela exagerou muito, mas... Só fez isso porque te ama Ucker, eu entendo o lado dela e hoje quando ela veio me pedir desculpas, eu percebi que as coisas entre vcs não estavam bem e ela ta sofrendo muito com isso.
Ucker: Nunca pensei que vc fosse defendê-la.
Any: É que eu queria ter um relacionamento como o de vcs dois, sempre quis, talvez tenha sido por isso que Dul tenha achado que queria algo com vc, mas quando os olhava juntos não estava pensando em separá-los, estava pensando se algum dia teria um relacionamento assim.
Ucker: Sabe é loucura vc nunca ter namorado, com todo o respeito vc é linda e tenho certeza que vc vai achar alguém um dia que te ame como eu e a Dul nos amamos, ou nos amávamos.
Any: Não, não fala isso, da pra ver nos seus olhos que vc não quer ficar longe dela, então esquece o que aconteceu ontem, hoje é véspera de Natal, sempre passei meus natais sozinha ou vendo brigas naquela droga de casa que morava então adoraria se meus amigos se entendessem e estivessem felizes e juntos essa noite.

Ucker: Tudo bem vc venceu, eu prometo conversar com a Dul.
Any: Vai ter uma conversa pra se entenderem?
Ucker: Sim vou fazer o possível. - respondeu assentindo.
Any: Então ta bom e mais uma coisa sobre ontem... Desculpa se vc se sentiu meio inferiorizado quando disse na frente de toda aquela gente que nunca quis nada com vc, mas eu precisava ser mais dura possível com ela pra que ela entendesse que vc é meu amigo e que amo só ela... Vc também é um cara lindo, mas o seu lugar é com a Dul que te faz feliz e sabemos muito bem que não rola atração nenhuma da nossa parte.
Ucker: É verdade. - respondeu sorrindo.
Any: Bom então vc trate voltar e se entender com a sua namorada e passar o Natal com ela.
Ucker: Pode deixar... Valeu pela força, vc é uma garota muito especial.
Any: E vc um cara muito gente boa. - respondeu sorrindo e ambos se abraçaram.
Quando saíram do hotel indo pro carro, Dul saiu de trás da porta. Estava procurando por Ucker quando estou a conversa, se fosse antigamente teria aparecido e aos berros acusado Any de tentar seduzir seu namorado, mas depois de escutar o que Any dissera já sabendo que ela era apaixonada por Poncho o respeito de Dul por ela aumentou. Dul não merecia nenhuma ajuda da parte de Any e mesmo assim a garota a ajudara sem pedir nada em troca.

No final da tarde após passarem no banco o pessoal resolveu parar numa lanchonete pra tomarem um lanche. As meninas se levantaram pegando as mochilas e a bolsa onde estava o dinheiro.
- Passa a grana que vcs tem ai.
Karine: Que?
- Passa essa grana agora. - respondeu apontando uma faca pra elas.
Mai: Ai, por favor, não machuca a gente. - pediu apavorada.
- Eu mandei passar o dinheiro. - respondeu aos berros e pegou a bolsa onde estava o dinheiro de todos e saiu correndo.
Any: HEI IDIOTA VOLTA AQUI! - gritou e saiu correndo atrás dele.
Os garotos apareceram e Ucker perguntou:
- O que aconteceu.
As meninas começaram a falar ao mesmo tempo. Os meninos entenderam poucas palavras como: cara, arma, armado, canivete, faca, dinheiro, bolsa, Any.
Felipe: Hei, hei, hei, hei! Falem de vagar e uma só, por favor. - respondeu sério.
Karine: Aquele cara roubou a gente e a Any foi atrás dele.
Chris: Que? - perguntou no mesmo momento que Poncho saiu correndo.
Any parou ofegante quando o rapaz subiu às pressas numa moto acompanhado de um outro rapaz que o esperava e este acelerou com tudo.

- IDIOTA, FILHO DA MÃE! - gritou ofegante.
Poncho: ANY! ANY! - disse correndo na direção dela.
Any se virou e foi pega de surpresa quando Poncho a abraçou tirando-a do chão.
- Vc é maluca? Quer me matar de preocupação?
Any: Eu to bem. - respondeu sem graça quando ele a soltou.
Poncho se afastou sem jeito achando que tinha exagerado e perguntou:
- Mas por que veio atrás dele sozinha?
Any: Achei que... Pudesse dar uns chutes nele e pegar nosso dinheiro de volta. - disse brava e acabou sorrindo.
Poncho sorriu também fazendo o coração de Any acelerar.
- É, mas parece que seu plano não deu certo.
Any: É vamos ter que voltar e dar as más noticias. - respondeu dando de ombros.
Poncho estendeu a ao pra ela e como se fossem um casal de namorados os dois voltaram pra lanchonete.
Dulce foi a primeira a se levantar quando eles apareceram na esquina.
- E ai? Conseguiram o dinheiro? - preocupada.
Any: O imbecil tava acompanhado por um cara de moto, não pude fazer nada gente foi mal. - ergueu as mãos.
Karine: Tudo bem Any a culpa não foi sua.
Mai: É, mas agora estamos sem dinheiro algum, os bancos já fecharam onde vamos dormir.

Ucker: Eu não tenho idéia. - respondeu negando com a cabeça.
Poncho: Tem que ter um jeito. - respondeu pensativo.
Chris: E agora o que a gente vai fazer?
Karine: As barracas que trouxemos estão no carro, acho que vamos ter que acampar.
Dul: Que? - perguntou incrédula.
Mai: Vc disse acampar? - perguntou não acreditando naquela idéia.
Felipe: Eu não acho tão ruim.
Dul: Não, não é ruim, é péssima. - rebateu brava. - Eu não vou dormir numa barraca sabe Deus onde.
Any: Olha há uns 02 km daqui tem uma área deserta próximo há umas casas, a gente pode acampar lá.