Fanfic: ♥ A Viajem da Minha Vida ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

Quando voltou pra sala Poncho escutou uma leve discussão.
Chris: Gente relaxa eu sei o que eu to falando eu ganhei 800 mil pesos, vai cair convertido pra nossa moeda na minha conta logo, logo, eu posso muito bem bancar a viajem gente.
Mai: Mas pra todos nós vai sair muito caro.
Chris: E vcs preferem o que? Ficarmos mais 03 dias dentro do carro?
Felipe: Chris tem certeza que vai comprar as passagens?
Chris: Tenho, amanhã há essas horas estaremos no Brasil.
Dul: Finalmente vamos chegar. - respondeu sorrindo.
Ucker: Vc fala isso porque é irmã dele, mas e a gente?
Poncho: O que ta havendo? Eu ouvi o Chris falando que quer comprar as passagens.

Mai: Sim ele quer pra todo mundo. - respondeu séria.
Poncho: Mas quanto vai sair essa brincadeira? Vc já fez as contas?
Chris: Sim entrei no site e vai sair 920 por pessoa daqui até o Rio ai quando chegarmos lá a gente vê quando voltamos pro México... E quem vai e quem fica. - respondeu meio sem jeito e todos entenderam o recado.
Kah: Mas estamos em 08 vc vai gastar uns 9 mil pesos Chris.
Chris: Não importa gente ainda vai me sobrar 791 mil pesos por ai. - falou dando de ombros.
Dul: Então vamos fazer as malas. - respondeu animada.
Chris: Isso mesmo eu vou pegar um vôo para amanhã à tarde hein. - alertou.

Mais tarde Karine entrou no quarto e perguntou:
- Ainda não fez as malas?
Any: Já ta quase tudo pronto, não tem muito o que arrumar. - respondeu meio distraída.
Karine encarou a amiga e vendo que estava daquele jeito pela conversa com o namorado perguntou:
- O que o Poncho te disse?
Any: Quer que eu escolhe entre voltarmos pro México ou ficarmos no Brasil.
Karine: E vc já escolheu?
Any negou com a cabeça se sentindo derrotada e completamente perdida.
Karine: Any por que vc não facilita as coisas?

Any: O que quer dizer com isso? Ta falando de deixar o Poncho ficar comigo no Brasil?
Karine: É se foi isso que ele te pediu aceita caramba.
Any: Não quero falar disso, vou arrumar minhas coisas. - respondeu se levantando.

À noite Any abriu o laptop e começou a desabafar cm suas leitoras anônimas.

“Já faz 09 dias que saímos do México, mas parece que já faz tanto tempo que chego a pensar que faz meses que todos nós saímos de casa.”
“Chris ganhou 800 mil na loteria e numa maluquice bem característica dele comprou passagens para todo mundo e amanhã mais precisamente às 14hrs e 52 minutos estaremos embarcando rumo ao Rio de Janeiro encontrar meu pai e nunca em hipótese alguma pensei que sentiria tanto medo desse momento que eu esperei a vida inteira.”
“Eu não faço idéia do que dizer ao encontrá-lo, do que fazer quando finalmente vê-lo pessoalmente e não mais por uma foto, e sei menos ainda o que fazer depois desse encontro... É como se toda a minha vida dependesse desse momento e no que acontecer nele e parece que estou prestes a perder toda a minha coragem e desistir, mas eu sei que não posso fazer isso, seria burrice, nadar e morrer na praia, desperdiçar uma oportunidade que nunca mais acontecerá... É por isso que eu não posso desistir e eu não vou desistir, eu armei tudo isso, eu criei essa viajem e finalmente amanhã o propósito dela será alcançado e é isso o que importa... Por enquanto pelo menos!”
“Sei que há mais coisas envolvidas, mas por agora só posso pensar em uma de cada vez ou vou ficar louca, preciso encontrar meu pai pra saber que rumo dar à minha vida e eu sei que eu vou ter a resposta assim que o vir, é só depois de encara-lo que eu vou poder dar a resposta que o Poncho tanto quer.”
“E apesar de não querer afastá-lo da família sabendo o quanto uma é importante eu sei que posso ser egoísta o suficiente pra permitir que ele fique no Brasil comigo como também sei que por mais que me doa posso ser capaz de voltar com ele pro México e continuar vivendo afastada do meu pai, apesar dessa

segunda opção me parecer estranha demais, já que sempre quis viver e viajar com eles, meus irmãos e sua esposa e continuaria pensando isso senão tivesse me apaixonado pelo caminho... Por isso não posso me decidir porque a resposta é meu pai quem vai dar quando nos virmos e sinceramente.. Seja o Que Deus Quiser!”
“Boa noite à todas e me desejam sorte... Beijos Any - ;) ”

Any suspirou ao enviar a mensagem e fechou o laptop. Em seguida deitou na cama e virou a noite toda sem conseguir dormir por motivos como medo, ansiedade, angustia e indecisão.

O dia seguinte foi de muita ansiedade e pressa pra todo mundo como precisavam estar duas horas antes no aeroporto, eles tomaram o café e saíram às pressas se despedindo dos donos do hotel.
Any: Poncho posso falar com vc? É sobre a resposta que vc me pediu.
Poncho: Já se decidiu? - surpreso.
Any: Não totalmente... Não adianta negar eu amo meu pai, mas sofreria muito mais se ficasse longe de vc, por isso eu resolvi esperar meu encontro com o meu pai pra decidir se... A gente fica ou se voltamos.
Poncho: Ta falando sério? - perguntou sorrindo.

Any: Uhum... Eu não sei aonde vai dar essa maluquice que eu enfiei todos nós, mas vc já tem quase 19 anos e não posso te obrigar à nada muito menos a não fazer uma coisa que no fundo eu quero que faça. - Poncho sorriu mostrando a tamanha felicidade que sentia. - Vc não vai dizer nada? - perguntou sem jeito.
Poncho: Te amo! - respondeu sorrindo e a puxando lhe deu um beijo de deixar qualquer uma sem fôlego e de pernas bambas.

Mais tarde enquanto esperavam no aeroporto após o chequim Any era a máscara da ansiedade e do medo andando de um lado pro outro afim de fazer as duas horas passarem em 30 segundos e ninguém conseguiu acalma-la nem Karine muito menos Poncho que parecia tão nervoso quanto ela. Quando finalmente embarcaram Any e os outros pareceram finalmente relaxar como se qualquer coisa que pudesse impedi-los de chegar ao Rio tivesse desaparecido. Como a viajem teria duas paradas e uma duração de 14 horas não demorou muito pra todos dormirem já que a noite havia sido tensa e tinham saído às pressas. Quando o avião finalmente decolou precisamente às 06:22hrs da manhã do outro dia mostrando a bela cidade do Rio que começava a despertar o pessoal desembarcou. Ao pisarem no solo do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, Poncho abraçou Any e sussurrou:
- Chegamos!
Any: Finalmente! - respondeu sentindo o coração acelerar e a ansiedade tomar conta.