Fanfic: ♥ A Viajem da Minha Vida ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

Chris: Cara essa cidade é linda. - comentou com um sorriso.
Mai: E tenho a impressão de que não vimos nada.
Ucker: Não seja por isso a gente descansa e saímos à tarde pra dar uma volta.
Dul: Oh vamos ficar aqui pro Reveillon né?
Chris: Mas é claro maninha, ou acha que vamos voltar amanhã mesmo? - sorriu.
O pessoal sorriu descontraído e foram buscar as malas e de lá foram até o Hotel Astoria Copacabana com academia, internet, piscina e restaurante, onde quatro quartos de casal os esperavam.
Dul: Gente com essa piscina eu nem vou querer ir pro mar. - sorriu encostada no parapeito da cobertura do hotel. 
Ucker: Realmente o lugar é lindo, mas o que acham de irmos dormir um pouco, ai almoçamos e vamos dar uma volta, a gente não precisa ter pressa. - sugeriu abraçando a namorada.
Mai: Ai eu topo, são 06:40 não tem nada aberto por aqui, então acho uma boa dormirmos um pouco.
O pessoal concordou vendo que ainda era cedo e se dirigiram aos quartos.

Poncho deitou na cama e estendendo as mãos pra Any disse:
- Vem cá meu amor, deita aqui comigo.
Any: Não vou conseguir dormir Poncho. - respondeu aflita.

Poncho se levantou e segurando sua mão disse:
- Sei que esta ansiosa, mas é muito cedo pra vc querer ir atrás do seu pai, deita um pouquinho comigo e eu vou com vc mais tarde procurá-lo, a gente tem tempo meu amor não fica assim. - acariciou seu rosto.
Any assentiu e acabou deitando na cama junto com Poncho, ele a abraçou puxando-a de encontro ao seu peito e em poucos minutos já dormia pesado e com a respiração tranqüila. Foi à deixa que ela encontrou pra sair de fininho e ir atrás do pai levando consigo a pasta onde tinha todas as coisas sobre ele e as montagens que havia feito, um papel com o endereço dele no Rio e o dinheiro suficiente para ir e voltar de táxi.

Capitulo 13. ENCONTRO
Após ficar cerca de 40 minutos esperando alguma movimentação da casa Any olhou o relógio vendo que já passavam das 08 da manhã, foi então que viu uma empregada abrindo as cortinas e se levantou. Atravessou a rua e tocou a campainha sentindo um pavor tomar conta dela. A empregada abriu a porta e perguntou:
- Pois não?!
Any: O senhor Ricardo está? - perguntou nervosa.
- A senhorita não é da imprensa né?
Any: Não, pode ver que vim de mãos vazias e estou sozinha, me deixe entrar, por favor.
- Ok! - respondeu meio desconfiada e abriu a porta.
Any entrou e quando pisou na sala um segurança a revistou e olhou a mochila procurando algum gravador, câmera, ou material cortante. Ao ver que não havia nada disso deixou a garota seguir adiante.
- Senhor Ricardo, tem uma jovem aqui que quer vê-lo. - disse a empregada.
Ricardo se levantou da cadeira e Any sentiu que ia desmaiar ao ver o rosto querido de perto, era um sonho, não podia ser que finalmente ela estava de frente ao pai. Como queria lhe dar um abraço e dizer o quanto sentira sua falta.

Ricardo: Pode nos deixar a sós, por favor. - falou à empregada que se retirou. - Quem é vc?
Any sentiu a vista embaçar e sem se conter ou esperar respondeu direta:
- Sou eu pai, Any, sua filha.
Ricardo: Minha o que? - surpreso.
Any: Filha. - repetiu se aproximando. - Vc teve um caso com Marichello Puente e ela engravidou de vc há quase 19 anos, eu sou a filha que ela teve, tenho 17 anos, estou quase completando 18 pra falar a verdade.
Ricardo: Isso é alguma pegadinha? Como vc sabe da Marichello?
Any: Porque ela é minha mãe infelizmente, olha eu roubei o teste de DNA que ela fez pra provar que o senhor é o meu pai e tirei uma cópia aqui esta. - respondeu assumindo que primeiro teria que convence-lo do que dizia.
Ricardo pegou os papéis e examinou com cuidado datas, procurando alguma modificação computadorizada, mas não encontrou nada, aquela cópia era fiel à original sem alteração alguma.
- Oh Meu Deus vc esta dizendo a verdade. - abismado. - Como me encontrou? 
Any: Garanto que foi bastante complicado pai, mas valeu a pena. - sorriu emocionada.
Ricardo: Como se atreve a me chamar de pai?

Any: Que? - assustada.
Ricardo: Eu fiz um acordo com a Marichello disse que não queria uma bastarda e ela concordou em não fazer escândalos e ficar quieta no México se eu lhe pagasse uma gorda pensão, agora vc vem aqui me chama de pai, acha que quero uma filha como vc? Pode ter os cabelos e os olhos como os meus, mas o sangue é daquela vagabunda... Vc vai sair daqui agora e vai dizer à sua mãe que o plano não deu certo e que se uma de vcs se atrever a contar isso à imprensa eu faço meus advogados colocarem vcs na cadeia. - respondeu furioso.
Any: Marichello não sabe de nada, eu nunca a considerei minha mãe, como pode dizer que nunca me quis? Eu demorei dias pra conseguir chegar aqui, passei um inferno na mão dela te defendendo e vc fala isso?
Ricardo: Não me interessa o que vc fez, o que me interessa é que vc volte de onde veio, vc não é minha filha e não se atreva a se aproximar dos MEUS filhos, eles não sabem que vc existe e vai continuar assim e se armar algum escândalo com a imprensa tentando tirar vantagem sobre a situação vai se arrepender. - ameaçou.
Any: EU NÃO VOU FALAR NADA! - gritou cheia de ódio e dor, nunca sonhou que as coisas sairiam daquele jeito quando o encontrasse. - Não se preocupe, a imprensa não vai saber o monstro que vc é.

Ricardo: Ótimo agora que viu que o seu showzinho não deu certo, que não vai tirar nenhum centavo à mais de mim retire-se da minha casa, ou chamo os seguranças.
Any: Não se preocupe eu já vou, mas vc devia ter ficado com aquela bruxa da Marichello, porque vcs são dois lixos e eu tenho pena dos SEUS filhos que nem conhecem o pai que tem, assim como eu não conhecia e tenho mais pena ainda da sua mulher porque ou ela é uma pobre enganada ou uma porcaria como vc. 
Ricardo: Pare de ofender a minha família e saia da minha casa agora. - esbravejou.
Any o encarou mais uma vez sentindo vontade de lhe esbofetear e disse:
- Um dia as coisas vão mudar e todos vão ficar sabendo que porcaria é vc. - deu as costas e foi embora.
Assim que ouviu a porta bater Ricardo chamou a empregada e quando ela surgiu na sala disse:
- Ligue imediatamente ao meu advogado e peça para vir aqui.
A empregada assentiu e saiu apressada.

No hotel Chris perguntou animado:
- E ai vamos dar uma volta ou não?
Karine: Gente a Any não ta no quarto, ela ta por aqui?
Felipe: Não amor, não ta não.
Karine: Ai não, será que ele foi atrás do pai? - perguntou preocupada.