Fanfic: ♥ A Viajem da Minha Vida ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

Alguns dias depois Any e Poncho chegaram em casa após terminarem as aulas na faculdade.
Any: Ai to exausta, que prova. - respondeu sentando no sofá.
Poncho: Realmente foi uma prova e tanto, mas nos demos bem né princesita? - sorriu sentando ao lado dela.

Any: Uhum! - respondeu sorrindo.
Poncho sorriu e aos poucos se aproximou e a beijou. Any envolveu os braços em torno do pescoço dele e os dois se deitaram no sofá, ele ficando por cima dela.
- Any! Poncho!
Os dois se separaram sentando rapidamente no sofá. Marcela surgiu na sala dizendo:
- Ah que bom que vcs chegaram.
Poncho: O que foi mãe?
Marcela: Tem algumas pessoas aqui procurando vcs, estão no escritório.
Any: Procurando quem? Nós dois? - perguntou se levantando.
Marcela: Isso! - assentiu.
Poncho e Any se encararam não tendo idéia de quem poderia ser, sem escolha foram ao escritório. Quando abriram a porta os dois se debateram com dois senhores vestidos de terno e gravata, mas o choque foi maior ao ver o homem na cadeira de rodas e a mulher em pé ao seu lado.
Poncho: O que vcs dois fazem aqui? - perguntou furioso.
Os olhos de Any marejaram em estado de choque ao rever o pai e conhecer a esposa dele, dessa vez de perto, cara a cara. Estela saiu de trás da cadeira de rodas dizendo:
- Falamos com a sua mãe...
Any: Eu não tenho mãe! - respondeu com desprezo.

Estela: Marichello, meus advogados a procuraram e ela disse que estava morando aqui... Precisamos da sua ajuda Anahí... Há essa altura vc e todo o país sabe da doença dele, a Leucemia esta avançando e ele esta ficando cada vez mais fraco. - respondeu com os olhos marejados.
Any: E o que eu tenho haver com isso? - perguntou com maxilar duro fazendo o possível pra não chorar.
Ricardo se aproximou empurrando a cadeira e parando ao lado da esposa respondeu:
- Agradeço por não ter contado à imprensa que vc é minha filha, mas vc é minha única esperança Anahí... Quero que faça o teste de compatibilidade para sabermos se vc pode ser minha doadora.
Poncho: O que? - perguntou enojado.
Estela: Queremos que vc faça o teste pra ver se pode doar a medula pra ele e assim salva-lo, estamos dispostos a pagar o preço que vc quiser Anahí, esses dois homens (apontou os homens de terno) são nossos advogados, podemos entrar num acordo.
Any: Acha que eu vou fazer algum acordo com vcs? - perguntou furiosa se aproximando.
Ricardo: Eu sou seu pai Anahí, é seu dever me ajudar.

Any: QUE? - perguntou agora aos berros. - Agora? Depois de 18 anos vc lembra que é meu pai? - perguntou furiosa e Poncho não fez menção de conte-la. - Agora vc se lembra disso? Por que EU me lembro muito bem do que o SENHOR me disse quando eu fui à sua casa procura-lo crente que me receberia como sua filha e o que o senhor fez? - o encarou de perto e Ricardo abaixou a cabeça. - Vc bateu a porta na minha cara, me renegou e ainda me ameaçou caso eu contasse algo pra imprensa, como se eu tivesse muito orgulho em ter uma porcaria de pai como vc. - esbravejou cheia de ódio.
Estela: Anahí não fale assim com ele.
Any: A senhora que ficou do lado dele cale a boca... Os filhos de vcs, meus queridos irmãozinhos não sabem que eu existo não é? O que vão dizer pra ele se o senhor se curar do nada? HEIN?! - gritou o olhando.
Ricardo: O nome do doador ficara em segredo.
Any: Pois então se virem pra achar outro, porque eu não vou doar droga de medula nenhuma pra vc porque quando EU precisei de vc, o senhor me virou as costas e agora tem coragem de me chamar de filha e vir à casa da minha tia me pedir isso? - incrédula.
Estela: Anahí...

Any: Porque não pede pra Marichello que tem o sangue tão sujo quanto os de vcs dois fazer o teste e doar a medula pra vc? - perguntou sorrindo com ironia. - Assim podem relembrar os velhos tempos, porque por mim vc pode ir pro inferno... Com a sua grande e perfeita família! - respondeu furiosa o encarando bem de perto.
Ricardo viu bem de perto os olhos azuis iguais aos seus cheios de ódio e rancor sabendo que a culpa por estarem assim era sua. Quando abriu a boca pra responder Any se afastou e saiu batendo a porta.
Poncho: A sorte de vcs é que eu não bato em mulheres, muito menos em doentes... Vcs me dão nojo! - respondeu com desprezo e se afastou. - E saiam da minha casa antes que eu chame a policia. - disse furioso e saiu batendo a porta.
Marcela: Filho o que aconteceu? - perguntou preocupada ao vê-lo.
Poncho: Cadê a Any? - preocupado.
Marcela: Ela saiu, mas o que houve?
Poncho: Depois te explico, não quero essas pessoas aqui quando eu voltar mãe, manda eles embora. - respondeu e saiu correndo às pressas.

Any atravessou a rua correndo e só ouviu a buzina e o barulho do freio do carro quando o motorista parou a centímetros dela. Ignorando-o ela continuou correndo não enxergando quase nada que estava na sua frente devido às lágrimas e por estar aturdida demais pra prestar atenção ao lugar.
Poncho atravessou a mesma rua às pressas e um carro também buzinou ao passar centímetros dele, ao atravessar a calçada ele correu mais depressa pra alcançar Any e a puxou pelo braço.
Any se desvencilhou assustada, mas ao se virar e ver que era o namorado o abraçou com força chorando.
Poncho: Shiu, Shiu ta tudo bem meu amor ta tudo bem!
Any: Por que eles tinham que voltar.
Poncho: Calma Any, calma. - pediu a abraçando com força.
Any: Por que apareceram pra estragar tudo? - soluçou.
Poncho: Eu não sei, eles são uns... Imbecis, filhos da mãe, como acham que podem vir aqui te cobrar alguma coisa depois do que fizeram pra vc? - perguntou furioso a abraçando com força.
Any: Eu não quero voltar pra lá, não quero ver a cara deles Poncho. - pediu se soltando.
Poncho: Calma eles já foram embora há essa altura. - pediu tentando acalma-la.

Any: E se ainda estiverem lá? Não quero vê-los Poncho, não quero! - pediu negando com a cabeça.
Poncho: Tudo bem, vamos dar uma volta e dar um tempo praqueles imbecis saírem ta bem?
Any: Ta! - assentiu o encarando os olhos ainda marejados.