Fanfic: ♥ A Viajem da Minha Vida ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

Ucker: Sim, tem meses que eu não via ela. - respondeu sério.
Dul: Tudo bem então, me desculpe, eu só estranhei. - respondeu fazendo bico.
Ucker: Não esquenta! - sorriu se aproximando. - O que veio fazer por aqui?
Dul: Ah dar uma volta, Mai esta com o Chris e não consegui falar com a Karine e a Any. - deu de ombros.
Ucker: E por que não me ligou? - sorriu.

Dul: Tava pensando em fazer isso quando cheguei e te vi com aquela menina. - fez bico.
Ucker: Esquece a menina, eu to aqui agora, vamos dar uma volta. - sorriu e se aproximando a beijou.
Dul: Ok! - assentiu concordando.

Rodrigo fechou a porta do quarto do pai e Estela se levantou aflita ao vê-los.
- Como foi?
Pollyana: Bem conversamos com ela e pedimos para ela vir fazer o teste de compatibilidade.
Estela: Vcs fizeram o que? - pasma.
Pollyana: O que vcs dois ouviram. - respondeu séria.
Ricardo: Ficaram malucos? - acusou furioso.
Rodrigo: Estamos tentando salvar a sua vida apesar de não merecer. - rebateu furioso.
Ricardo: Eu não pedi a ajuda de vcs. - respondeu furioso.
Pollyana: Não fizemos isso só por vc, fizemos por nós tínhamos o direito de conhecê-la, de falar com ela pessoalmente e ela também tinha o direito de nos ver sem ser por foto e falar com nós.
Estela: E o que ela disse à vcs?
Ricardo: Na certa falou mal de mim! - resmungou emburrado.
Rodrigo: Não, ela é muito mais decente que vc, confirmou toda a sua história e aceitou fazer o teste.
Ricardo: Isso não prova que será minha doadora.

Pollyana: Mas há chances e vê se vc se comporta com um pingo de dignidade se quiser que ela salve sua vida se puder fazer isso, porque não sei o que faria no lugar dela. - séria.
Ricardo: Ótimo, agora um homem como eu de 40 anos, recebendo sermões de uma garotinha de 16 anos.
Pollyana: Foi vc quem pediu e com licença. - respondeu e saiu do quarto.
Rodrigo: Até mais! - respondeu sério e também saiu fechando a porta.
Estela suspirou e encarou o marido ao ficarem a sós sem saber o que dizer.

À noite Any entrou no quarto de Poncho e perguntou vendo-o no computador:
- O que ta fazendo?
Poncho: Terminando minha parte do nosso trabalho com o Ucker, revisei a sua e ficou muito boa. - elogio.
Any: Vc achou? - perguntou envolvendo os braços em torno do pescoço dele e apoio o queixo no seu ombro.
Poncho: Uhum (acariciou a mão dela com sua mão livre) agora to mandando por e-mail pra ele juntar com a dele. - enviou a mensagem com anexo. - Prontinho! - ela o soltou e ele se virou ficando de frente pra ela.
Any: Menos um problema! - respondeu forçando um sorriso.

Poncho: Vem cá! - chamou a puxando pela mão e ela sentou no seu colo. - Ta assim pela visita de hoje cedo?
Any assentiu escondendo o rosto no vão do pescoço dele. Suspirou e respondeu o olhando:
- Tenho medo de onde as coisas vão parar se continuarem assim.
Poncho: No fundo vc sabia que isso ia acontecer, era questão de tempo para eles ficarem sabendo da verdade e virem te pedir ajuda, afinal é o pai deles e vc é a chance mais próxima de salvá-lo. - deu de ombros a olhando.
Any: Eu sei e vim te pedir um favor porque tomei uma decisão.
Poncho: O que?
Any: Vem comigo ao hospital amanhã pra fazer o teste de compatibilidade?
Poncho: Vc quer ir amanhã? - surpreso.
Any: Sim... Vem comigo? - o olhou apreensiva. - Não precisa ir forçado, vou entender se quiser que eu vá só.
Poncho: Any é claro que eu vou com vc, meu amor. - acariciou seu rosto. - Nunca deixaria vc sozinha num momento desses, já te jurei e prometi que sempre vou ta do seu lado. - sério.
Any: Obrigada! - sussurrou o olhando e aproximou seu rosto do dele o beijando.

Poncho segurou o rosto dela com uma das mãos enquanto a outra envolvia sua cintura. Nunca em hipótese alguma deixaria Any ir àquele hospital enfrentar aquele homem e a esposa dele sozinha. Ela provara ser mais forte do que ele imaginara, mas ele sabia que ela não era forte o bastante pra agüentar sozinha, sem a ajuda dele uma possível segunda rejeição. Mesmo que nunca tocasse no assunto e mesmo que ela nunca lhe dissesse diretamente Poncho sabia que apesar de tudo, ela ainda amava o pai ou pelo menos amava os irmãos, os únicos inocentes naquela história. A única ponte que restara da família que Any sonharater um dia.

Na manhã seguinte Dul estava dando um chilique no banco enquanto Mai tentava acalmá-la.
- Eu tenho certeza que alguma coisa ele tem com aquela garota.
Mai: Dul relaxa, Ucker não ta aprontando nada! - insistiu.
Dul: Ah sei lá Mai, se vc visse o jeito que os dois se olhavam. - indecisa.
Mai: Hei me responde uma coisa... Confia ou não no Ucker? - séria.
Dul: Eu confio. - assentiu mordendo os lábios.
Mai: Então para de história, ele te ama... É doido por vc e vai ver que não ta armando nada.

Dul: É talvez vc tenha razão. - respondeu assentindo.
Mai: Agora que vc se acalmou, vamos pra sala?
Dul: Ta! - assentiu meio contrariada e se levantaram.

Mais tarde Poncho estacionou o carro em frente ao hospital. Ouviu Any suspirar e abaixar a cabeça.
- Vamos? - perguntou apertando a mão dela e forçou um sorriso.
Any: Vamos! - assentiu sem escolha e desceram do carro.
Contornou o carro e quando chegou perto do namorado Poncho a abraçou beijando seus cabelos e os dois entraram no hospital. Logo a recepcionista informou em que quarto Ricardo estava.
Ao chegarem ao corredor viram Rodrigo e Pollyana sentados na sala de espera. O rapaz os viu primeiro.
Pollyana: Any?! Que bom que veio! - sorriu se aproximando.
Any: Oi gente! - forçou um sorriso.
Rodrigo: Vai fazer o teste?
Any: Sim... Mas antes quero falar com o pai de vcs, ele ta sozinho?
Pollyana: Uhum, pode entrar lá, nossa mãe ta na lanchonete. - sorriu.
Any: Já volto. - respondeu e se virou pra Poncho.
Poncho: Ok! - assentiu e lhe deu um beijo antes dela entrar.