Fanfic: ♥ A Viajem da Minha Vida ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

Any o ajudou a lavar os cabelos e quando terminaram ela ajudou Poncho a sentar na cama.
- Esta melhor? - perguntou sentada de frente pra ele secando os cabelos dele.
Poncho: Uhum... Vou ter uma grande dor de cabeça amanhã né? - perguntou mais sóbrio.
Any: Ah nada que um Dorflex não curem. - respondeu sorrindo.
Poncho: Olha só vc acabou ficando toda molhada.
Any: Não esquenta, eu vou trocar de rouba e já vou dormir e vê se faz a mesma coisa.
Poncho sorriu assentindo e Any se levantou.
- Espera ai Any. - pediu segurando seu pulso.
Any: Que? - perguntou se sentando novamente.
Poncho: Obrigado! - respondeu se aproximando dela.
Any tentou, mas não conseguiu falar, pois, Poncho colocou os dedos sobre os lábios dela e quando os tirou a beijou. Any ergueu as mãos pra afastá-lo, mas ao invés disso entrelaçou os braços em torno do pescoço dele e correspondeu ao beijo acariciando seus cabelos molhados. Poncho abraçou Any pela cintura dando mais movimento ao beijo e ela não fez objeção alguma, ao contrário sentiu que queria mais do que devia aquele beijo e que seu coração estava disparado de uma forma que não deveria acontecer. Quando o beijo acabou Poncho se afastou a encarando.
- Boa noite Any! - disse sonolento e deitou na cama dormindo no mesmo instante.
Any abriu a boca incrédula e tomada pela raiva e a decepção o cobriu de qualquer jeito e saiu do quarto apagando a luz.
- Anahídiota esse é o seu nome de hoje em diante, sua palhaça. - resmungou furiosa ao entrar no quarto e bateu a porta. - Tomara que acordem e descubram que aquele imbecil bebeu todas, ai que raiva... Boa noite Any! - o imitou fazendo uma voz enjoada. - Que ódio! - reclamou se trocando e indo dormir, ou pelo menos tentando dormir.

Poncho acordou no outro dia com batidas insistentes na porta. Levantou-se sentindo uma dor de cabeça e não entendeu porque estava com um cabelo um tanto úmido ainda e só de cueca.
- Mãe? O que aconteceu? - perguntou ao abrir a porta e ver Marcela.
Marcelo: Vem comigo, por favor, Alfonso, seu pai ta esperando. - respondeu séria.
Poncho estranhou, mas a seguiu. Any abriu a porta do seu quarto, assim que os dois passaram e devagarzinho os seguiu até a escada onde poderia ouvir o que eles estavam falando.
- O que aconteceu pai? - perguntou ao chegarem na sala, mas ao ver a garrafa de vodka vazia nas mãos dele entendeu tudo. - Droga! - resmungou.
Do alto da escada Any via tudo às escondidas.
Humberto: Droga? É tudo o que vc tem a dizer? - perguntou bravo mostrando a garrafa.
Marcela: Alfonso o que te pedimos ontem?
Poncho: Que eu não me embebedasse, mas eu posso explicar essa garrafa não é minha eu...
Humberto: Se ela não era sua o que fazia dentro do MEU carro que eu te emprestei ontem, mas não é só a garrafa o problema, o carro esta arranhando?

Poncho: Arranhado como?
Humberto: Ué vc deveria saber, vc que o dirigiu ontem, mas tudo bem, não me interessa como ele foi arranhado, o que interessa é que vc vai ficar três meses sem sua mesada pra ajudar a pagar o concentro e a dor de cabeça que eu vou ter.
Poncho: Pai isso não é justo!
Humberto: É sim e tem mais, vai ficar sem a sua moto pra aprender a valorizar quando alguém te estende a mão e confia em vc... E vc me decepcionou Alfonso!
Poncho: Mas... Que droga, mãe me ajuda, fala alguma coisa. - pediu se virando pra mãe.
Marcela: Seu pai esta certo em te castigar, te emprestamos o carro e olha o que vc faz, eu estou de acordo com ele, vc merece um corretivo. - respondeu com tristeza.
Any: Não tia, não há porque vcs castigarem o Poncho!
Huberto: Por que não Anahí?
Any: Porque fui eu quem pegou o carro ontem a noite e o arranhei... E essa garrafa é minha, não dele.
Poncho: Any vc não...
Marcela: Como vc pode ter pegado o carro, se deixamos com o Alfonso?

Any: Acontece que o Poncho foi dormir depois que chegou e esqueceu a chave aqui, naquela mesinha ali. - apontando uma. - Eu desci com raiva pela briga de ontem a tarde com a minha mãe e quando vi a chave eu resolvi sair às escondidas sem ninguém saber... Bom acabei comprando essa garrafa de vodka e enchi a cara enquanto dirigia, quando cheguei aqui devolvi a chave pra mesinha e fui dormir, meu plano teria dado certo se de tão bêbada eu não tivesse esquecido a garrafa no caro e nem arranhado ele enquanto dirigia. - respondeu séria encarando Poncho. - Mas eu devo ter batido em alguma coisa e não percebi, mas quero que me desculpem, eu juro que vou pagar o concerto do carro.
Poncho: Por que vc fez isso?
Any: Já disse que peguei o carro porque tava com raiva, se tivesse levado a chave pro seu quarto, isso não teria acontecido e só to me entregando porque não queria que castigassem vc injustamente.
Humberto: A história faz sentido, eu encontrei a chave na mesinha que vc falou.
Any: E eu não saberia disso se eu não a tivesse colocado lá.
Humberto: Sim, mas por que fez isso e porque não deixou ele ser responsabilizado?

Any: Porque existe uma palavra que se chama justiça e eu não estaria sendo justa se Poncho pagasse pelas minhas besteiras, tudo bem que nunca fomos melhores amigos, mas eu não prejudicaria ele dessa forma.
Marcela: Tudo bem, acho que devemos desculpá-la pela coragem de vir assumir o que fez e não deixar Poncho ser castigado.
Humberto: Eu concordo, mas vai ter que pagar o prejuízo.
Any: Pode deixar! - respondeu assentindo e encarou Poncho que a olhava incrédulo. - Bom, vou terminar de me arrumar pra ir pra casa da Karine.
Humberto assentiu e Any deu meia volta e subiu as escadas.
Marcela: Filho desculpe pela injustiça que quase cometemos.
Humberto: É prometemos confiar mais em vc da próxima vez e o castigo esta suspenso, vc terá sua moto sim e sua mesada. - respondeu sorrindo.
Poncho: Obrigado! - respondeu sério e subiu as escadas correndo.

Any guardou o laptop dentro da mochila e quando foi pegar a foto que tinha do pai com ela, uma montagem do computador, Poncho a puxou pelo braço e perguntou:
- Por que fez aquilo? Nós dois sabemos que vc não pegou meu carro coisa alguma.
Any: Sim nós sabemos, mas as pessoas que deveriam não sabem e é melhor pra nós dois que continue assim.

Poncho: Não respondeu minha pergunta, por que fez isso?
Any: Não esta óbvio? Vc seria muito mais prejudicado se a culpa caísse sobre vc, escutei quando sua mãe te chamou e desconfiei do que pudesse ser, por isso ouvi a conversa e resolvi me entregar!