Fanfic: ♥ A Viajem da Minha Vida ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

Na manhã seguinte Any chegou ao hospital junto com Poncho e foi direto falar com os irmãos.
Pollyana: Any! - sorriu ao vê-la e a abraçou com força.
Any: Oi! - forçou um sorriso.
Rodrigo: Obrigado pelo que esta fazendo apesar do nosso pai não merecer. - respondeu sério.
Any: Tudo bem... Não tem problema. - respondeu negando com a cabeça. - Eu gostaria de falar com ele antes.
Pollyana: Ele ta no quarto vai lá. - incentivou.
Poncho: Any tem certeza?
Any: Uhum! - respondeu assentindo.
Poncho: Tudo bem vou te espertar aqui. - respondeu lhe dando um beijo.
Any sorriu e se afastando entrou no quarto de Ricardo. Estela estava com ele.
- Quero falar com ele a sós.
Estela: Tudo bem. - respondeu indiferente e saiu do quarto.
Quando a porta fechou Ricardo perguntou:
- O que quer?
Any: Só dar um aviso... Eu só estou fazendo isso porque é a coisa certa a fazer e porque apesar de tudo vc é pai dos meus irmãos, porque eles sim têm algum tipo de laço sangüíneo comigo ao contrário de vc.

Ricardo: Anahí que vc quer comigo? - sorriu debochado.
Any: Nada, vc me é indiferente... E assim vai continuar sendo, então não espere mais nada de mim além desse transplante... Se depois dele quiser voltar ao Brasil pouco me importa. - respondeu de queixo erguido, mas seu coração gritou naquele momento que não era aquilo que ela queria.
Ricardo: Tudo bem então. - respondeu indiferente.
Any o encarou séria e respirando fundo deu as costas e saiu do quarto fazendo questão de bater a porta.

Na faculdade Felipe perguntou:
- O que vc tem?
Kah: To preocupada com a Any. - respondeu aflita.
Felipe: Não precisa se preocupar. - respondeu apertando sua mão.
Kah: Tomara que vc esteja certo.
Felipe: Vc vai ver que eu estou. - sorriu beijando seu rosto.
Kah: Por favor, meu Deus, cuida da minha amiga.
Felipe: Calma amor vai dar tudo certo. - respondeu a abraçando.
Kah escondeu o rosto no vão do pescoço de Felipe querendo que aquela agonia terminasse logo.

Um tempo depois o médico que estava cuidando do caso de Ricardo chegou ao corredor.
Estela: E então? - perguntou se levantando aflita.

- Os dois estão prontos, já demos as anestesias. - respondeu seriamente.
Estela: Posso ver meu marido antes de entrar?
- Sim, mas apenas a senhora. - respondeu categórico.
Poncho: E eu? Posso entrar pra ver a Any? - perguntou preocupado.
- Tudo bem, vcs podem ir ao quarto vê-los, mas não demorem.
Poncho: Ok! - assentiu.

Any mordeu o lábio aflita, olhando a parede branca do teto. Respirou fundo tentando evitar as lágrimas, mas foi impossível quando a porta se abriu e ela viu Poncho entrar.
- Oi! - sorriu se aproximando. - Como esta?
Any: Assustada. - respondeu com a voz embargada tentando forçar um sorriso.
Poncho: Vai dar tudo certo meu amor, não fica assim.
Any: Eu sei é que... Não gosto de hospitais. - olhou em volta.
Poncho: Hei eu to aqui com vc, rapidinho eles vão retirar o líquido da sua medula e vc vai poder voltar pra casa talvez hoje mesmo, vc ouviu o que o médico disse aquele dia não ouviu?
Any: Sim! - assentiu.
Poncho: Então... Quando vc voltar eu e nossos amigos vamos estar te esperando ok?

Any: Ok! - sorriu apertando sua mão.
Poncho: Eu não posso ficar mais porque já vão vir te buscar, mas... Vou ficar lá fora te esperando ok? - acariciou seu rosto afastando os cabelos dela da face. - Então jaja vamos nos ver de novo ta?
Any: Ta! - assentiu.
Poncho: Não esquece que eu te amo ta bom? - sorriu a olhando.
Any: Não vou esquecer, eu prometo. - respondeu acariciando seu rosto.
Poncho roçou seu nariz no dela e a beijou. Quando se afastaram sussurrou a olhando nos olhos:
- Até daqui a pouco!
Any: Até! - forçou um sorriso.

Na faculdade Karine encontrou o resto do pessoal na cantina e perguntou:
- A gente ta indo pro hospital... Vcs vêm?
Chris: Sim... Vamos todos juntos. - assentiu.
Felipe: Ótimo, Poncho deve ta precisando da gente agora.
Karine: Ai há essas horas minha amiga já ta fazendo o transplante, que dê tudo certo, por favor.
Mai: Vai sim Kah, não se preocupe. - respondeu apertando sua mão lhe passando força.
Karine: Que Deus te ouça, por favor.

Ucker: Gente vamos de uma vez, não vamos mais perder tempo. - respondeu sério.
O pessoal se encaminhou pro estacionamento e saíram juntos.

Alfonso suspirou impaciente por noticias. Mesmo o médico dizendo que o transplante era rápido e que logo terminaria, ele estava aflita. O que mais o angustiava não era o transplante em si e sim não poder ficar ao lado de Any. Não era suficiente pra ele ficar do lado de fora esperando sem poder fazer nada.
- Vai dar tudo certo! - a voz de Pollyana o despertou e ela sentou ao lado dele.
Poncho: É eu sei... Só quero ter noticias dela. - respondeu suspirando.
Pollyana: Sabe, eu espero um dia encontrar alguém que me ama do mesmo jeito que vc ama a minha irmã.
Poncho: E por que não encontraria? Vc é bonita, inteligente, carinhosa.
Pollyana: Ah, mas isso não é garantia pra arrumar um rapaz que te ame de verdade... Eu quero alguém que me olhe da forma que vc olha pra minha irmã. - sorriu sonhadora.
Poncho: Mas eu tenho certeza que vc vai encontrar, não se preocupe. - sorriu.
Pollyana: Tomara que vc esteja certo. - sorriu.