Fanfic: ♥ A Viajem da Minha Vida ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

Alguns minutos se passaram e Chris, Mai, Dul e Ucker ao ficarem sabendo do que tinha acontecido foram direto ao hospital. Após falarem com Poncho o médico apareceu dizendo: 
- Vcs são familiares da senhorita Anahí?
Poncho: Sou o namorado dela, os pais viajam (mentiu) como ela esta? Ela acordou?
- Ainda não e o estado permanece o mesmo... Estamos tentando controlar a paralisia do rim com hemodiálise, mas receio que isso não será o suficiente, ela irá precisar de um transplante.
Poncho: Eu posso entrar pra vê-la?
- Sinto muito, mas ela não pode receber visitas. - respondeu calmo.

Poncho: Como assim não pode receber visitas? Eu quero entrar pra vê-la, quero ver se esta bem. - repsondeu alterado.
Dulce: Poncho fica calmo!
Poncho: Vcs não entendem, eu quero vê-la, preciso entrar pra vê-la. - respondeu apavorado.
Chris: Calma, vamos dar um jeito de vc entrar pra vê-la.
Poncho: Por favor doutor, me deixa entrar. - implorou.
- Tudo bem. - suspirou assentiu. - Vc pode entrar, mas só vc, os outros vão precisar esperar aqui.
Poncho: Tudo bem. - respondeu assentindo.
- Fale com a enfermeira da recepção, peça pra ela te dar as roupas apropriadas.
Poncho: Ok... Eu volto logo! - respondeu e se afastou.
Karine abraçou o namorado e aflita disse:
- Tomara que a Any acorde e fique tudo bem com ela.
Felipe: Calma meu amor, ela vai ficar bem. - respondeu tentando tranquilizá-la.

Poncho entrou no quarto e mordeu o lábio inferior tentando conter as lágrimas. Se aproximou da cama e segurou a mão dela com força. Enxugou o rosto com a outra mão e respirando fundo disse:
- Por favor meu amor, vc não pode me deixar Any... O que eu vou fazer sem vc?

Any resmungou e apertou a mão dele no momento em que abria os olhos.
- Poncho! - resmungou.
Poncho: Oi meu amor! - sorriu entre as lágrimas que não paravam de escorrer.
Any: Onde eu to? - perguntou confusa.
Poncho: No hospital... Vc passou mal, não lembra de nada? - perguntou preocupado.
Any: Não... Só lembro de estar com muito sono e dormir... O que aconteceu?
Poncho: Vc sofreu uma intoxicação alimentar meu amor.
Any: Quando eu vou poder ir embora? - perguntou sonolenta.
Poncho: Eu não sei por que... Por causa do transplante a intoxicação se agravou e agora vc... Vai precisar de um transplante.
Any: Transplante?! - perguntou assustada.
Poncho: Sim... Um dos seus rins parou... Estão fazendo hemodiálise pra tentar reverter, mas o médico já avisou que o transplante será inevitável. - respondeu respirando fundo.
Any: É brincadeira né Poncho? - perguntou assustada.
Poncho: Infelizmente não, meu amor.
Any: Eu vou morrer então? - perguntou começando a chorar.

Poncho: Não, vc não vai morrer... Vai ficar tudo bem meu amor, vc não vai morrer. - acariciou seu rosto.
Any: Como não? Os transplantes hoje em dia são quase impossíveis, eu não vou achar um doador pra mim.
Poncho: Na verdade se vc parar pra pensar vc já tem um doador.
Any: Quem? - perguntou enxugando o rosto.
Poncho: O Ricardo! - respondeu mesmo sabendo que ela não gostaria da resposta.
Any: Não... Eu não quero nada dele.
Poncho: Meu amor, vc não pode fazer isso... Vc salvou a vida dele e agora ele tem a chance de salvar a sua.
Any: E vc acha que ele vai fazer alguma coisa? Salvar a filha que ele nunca quis?
Poncho: é claro que vai, pois, vc fez a mesma coisa por ele, meu amor... Não fica assim, por favor.
Any: Poncho eu to com medo. - apertou a mão dele assustada.
Poncho: Não precisa ficar com medo, eu to aqui com vc, vou cuidar de vc. - acariciou seu rosto.
Any: Promete que não vai me deixar aqui sozinha? Eu não quero ficar nesse quarto sozinha.
Poncho: Eu te juro que não vou sair daqui... Nossos amigos estão lá fora loucos pra te ver.
Any: Manda um beijo pra eles? - perguntou chorando.

Poncho: Eu mando sim, mas não se preocupe logo, logo eles vão entrar pra te ver ta?
Any: Ta! - assentiu.
Poncho: Agora vc precisa descansar um pouco.
Any: Vc fica aqui comigo? - perguntou.
Poncho: Claro. - respondeu sorrindo.
Any sorriu e Poncho se aproximou lhe dando um leve beijo. Any sorriu e Poncho enxugou o rosto dela com carinho. Aos poucos ela fechou os olhos e pelo efeito dos remédios pegou no sono. 

Pollyana entrou no quarto chorando. Estela e Ricardo a encararam preocupados e o mesmo perguntou:
- O que aconteceu?
Pollyana: Uma coisa horrível.
Estela: Que coisa filha? - perguntou preocupada.
Pollyana: Minha irmã esta internada aqui. - respondeu aflita.
Ricardo: Ta falando da Anahí? Ela não tinha ido embora?
Pollyana: Foi, mas precisou voltar.
Ricardo: Por quê?! - surpreso.
Pollyana: Any precisa de um transplante de rim.
Ricardo: O que? Por quê?
Pollyana: Ela se intoxicou e acabou passando mal... Pelo que entendi um dos rins dela parou.
Rodrigo: Ai meu Deus!
Pollyana: Pai, por favor, vc precisa ajudá-la. - respondeu preocupada. - Precisa salvar a vida dela como ela salvou a sua.

Ricardo: Mas o que eu posso fazer?
Pollyana: Pai é óbvio... Se vcs eram compatíveis pra ela te doar a medula, vcs são compatíveis também pra vc doar o rim pra ela, precisa fazer isso pai, precisar salvar a vida da minha irmã, por favor.
Ricardo: Mas... Eu não posso.
Pollyana: Como vc não pode? Ela é sua filha também? Vc não faria isso por mim?
Rodrigo: Polly tem razão pai. - respondeu sério. - É seu dever de pai, fazer isso por ela.
Ricardo: Olha... Vcs dois querem parar com isso? Não fiquem me pressionando.
Pollyana: Vai fazer o que então?
Ricardo: Eu vou falar com o médico ok? Mas não prometo nada.
Rodrigo: Tudo bem... Já é um começo. - respondeu sério.
Ricardo: Saiam um instante, por favor, preciso falar com a mãe de vcs.
Mesmo contrariados os dois obedeceram. Estela encarou Ricardo e perguntou:
- Vai mesmo doar seu rim pra ela?