Fanfic: ♥ A Viajem da Minha Vida ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

Ricardo: Não sei, mas eu sei que eles vão me cobrar isso.
Estela: Não quero que arrisque sua vida querido, não agora que acabou de se salvar.

Ricardo: Sim, mas não se esqueça que foi Anahí quem me salvou... Se ela não tivesse doado a medula dela pra mim...
Estela: Ah e por isso vai salvá-la? Vai arriscar sua saúde e seu nome? Se a imprensa souber...
Ricardo: Se a imprensa souber que eu deixei uma garota morrer e que essa garota é minha filha será bem pior. - respondeu.
Estela: Então vai fazer isso pra não sujar seu nome, é isso?
Ricardo: Eu preciso pensar ok? Quando decidir vc será a primeira a saber.
Estela: Tudo bem... Só espero que saiba o que esta fazendo. - respondeu séria.
Ricardo: Não se preocupe. - respondeu.

Karine parou ao lado de Alfonso e perguntou:
- Como ela esta?
Poncho: Muito mal... Mas o pior é que ela não quer a ajuda do pai.
Karine: Eu entendo o lado dela, no lugar dela reagiria da mesma forma.
Poncho: Mas ela não entende que vai morrer se fizer isso? - perguntou preocupado.
Karine: Poncho não se preocupe, minha amiga é inteligente, ela tem coisas importantes aqui pelo que lutar.
Poncho: Eu não posso perder ela de novo Kah.
Karine: Vc não vai perder ok? Mas há uma coisa pendente. - respondeu fazendo uma careta.

Poncho: Que coisa? - a olhou.
Karine: Será que o Ricardo vai querer doar um dos rins dele pra ela? - perguntou na dúvida.
Poncho: É o mínimo que aquele filho da mãe pode fazer depois de Any ter salvado sua vida. - respondeu sério.
Karine: Ok... Any não pode negar a ajuda se ela aparecer e em último caso podemos até enganá-la sobre quem doo o rim, mas... E se o Ricardo não quiser? Afinal é um direito dele, o que vamos fazer?
Poncho: Ai apelaremos.
Karine: À que?! - não entendeu.
Poncho: Eu sei ao que vou usar contra ele se for necessário. - respondeu sério.
Karine: Eu só espero que a Any fique bem, que de tudo certo. - respondeu preocupada.
Poncho: Vai dar sim, vc vai ver. - respondeu assentindo. 

À noite Humero e Marcela, pais de Alfonso chegaram ao hospital pra visitarem a sobrinha. Ela dormia quando os dois entraram no quarto. Marcela beijou o filho e aos sussurros perguntou:
- Como ela esta?
Poncho: Estável... Eles estão fazendo hemodiálise três vezes ao dia pra reverter o que aconteceu, mas parece não estar ajudando muito. - respondeu cabisbaixo e acariciou o rosto de Any.

Humberto: Calma filho, ela vai ficar bem, não se preocupe. - respondeu tentando se manter confiante.
Poncho: Eu espero que a única pessoa que pode ajudá-la a tire dessa. - respondeu amargurado.
Marcela: Vc ta falando do pai dela né? 
Poncho: To... É por culpa dele que ela ta aqui. - respondeu sério.
Any resmungou e apertou a mão de Poncho acordando. O mesmo mudou a cara sorrindo no mesmo momento e perguntou:
- Como esta meu amor?
Any: Bem... - resmungou. - Oi tios! - sorriu ao vê-los.
Marcela: Como esta querida? - sorriu acariciando seus cabelos.
Any: Me sentindo sonolenta, mas estou bem. - respondeu sorrindo.
Humberto: Não se preocupe querida, vc vai sair logo daqui. - respondeu confiante.
Any: Será tio?
Poncho: Any quer parar de falar besteiras? É só uma questão d e dias pra vc ir embora.
Any: Ok! - assentiu forçando um sorriso. 
Marcela: Temos uma novidade pra vcs. - sorriu empolgada.
Poncho: Qual?
Marcela: Já temos planos de onde podemos ir quando vcs entrarem de férias.
Poncho: Mas faltam quase dois meses mãe.
Marcela: Ai não importa, tenho certeza que a Any vai adorar. - sorriu.

Any: Pra onde vcs querem ir? - perguntou sorrindo.
Humberto: Pra Londres... O que acham?
Poncho: Poxa... Londres sempre foi um local que eu e Any quisemos conhecer, mas...
Marcela: Eu sei que soa estranho, mas esta quase tudo acertado pra irmos pra lá, vcs gostaram da idéia?
Any: Bom eu gostei. - respondeu dando de ombros. 
Poncho: Eu também... Tenho certeza que vai ser ótimo viajar com vc de novo. - sorriu encarando a namorada.
Any: Eu também acho. - retribuiu o sorriso.
Marcela: Assim que vc sair Any acertaremos tudo. - sorriu.
Humberto:Vcs vão amar a viajem, sua mãe e eu fomos uma vez e adoramos. - sorriu.
Any sorriu deixou-se animar com as história de Humberto e Marcela por Londres.

Na manhã seguinte Any acordou com alguém acariciando sua mão. Por um momento pensou ser o namorado, mas o toque era suave, feminino. Confusa abriu os olhos e se surpreendeu ao dar de cara com a irmã.
Pollyana: Desculpa, te acordei? - perguntou arrependida.
Any: Tudo bem. - sorriu. - Eu vou acabar dormindo daqui a pouco com tantos remédios.
Pollyana: Como ta se sentindo?

Any: Exausta... Meu corpo ta doendo, não me sinto animada pra fazer nada. - confessou.
Pollyana: É pelos remédios e por causa do que te aconteceu, mas tenho uma noticia pra vc mana. - sorriu.
Any: Que noticia? - a olhou estreitando os olhos.
Pollyana: Conversei com o papai... E eu tenho certeza que ele vai aceitar doar o rim pra vc, com o transplante de medula já ficou claro que vcs são compatíveis... Sabe eu e Rodrigo fizemos testes de compatibilidade ontem, mas hoje disseram que deu negativo, então tenho certeza que quando o pai melhorar e sair daqui ele vai dor o rim pra vc. - sorriu.
Any: Eu não quero! - respondeu séria, a voz desprovida de emoção.
Pollyana: Por quê?! - se surpreendeu com a resposta.
Any: Porque não quero ajuda dele. - respondeu mantendo sua opinião.
Pollyana: Mas Any, o papai pode te salvar. - insistiu.
Any: Eu já disse que não, não quero nada dele! - rebateu.
Pollyana: Por que não? Ele é nosso pai!
Any: Não... Ele é SEU pai, seu e do Rodrigo, mas não é nada meu. - esbravejou.

E AGORA....

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