Fanfic: ♥ A Viajem da Minha Vida ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

Kah: E vc esta triste por isso?
Any: É claro que não? Já disse não teve importância, e é bom mesmo que ele não se lembre de nada, eu não lutei 17 anos pra sair daqui, pra agora que eu to quase conseguindo, surgir alguma coisa que me possa prender ao México. - respondeu séria.
Kah: E Poncho poderia ser uma corda pra te manter aqui, por exemplo?
Any: Não porque não estamos apaixonados, o beijo entre a gente não significou nada pra nenhum dos dois tanto que ele nem se lembra, a única vantagem que a noite anterior teve foi que eu e Alfonso fizemos um acordo e quando precisar da ajuda dele, ele vai ter que me ajudar.
Kah: Entendi, mas... Vc não acha estranho ele ter lembrado de tudo menos do beijo?
Any: Não?! Bêbado como ele estava isso é completamente normal. - respondeu dando de ombros.
Kah: É, mas passou pela sua cabeça que ele pode tipo... Ter mentido?
Any: Não ele não mentiria, não teria porque mentir. - respondeu tentando se convencer disso.
Kah: Ok! - respondeu dando de ombros.

Capítulo 3. A VIAJEM DA MINHA VIDA
Na segunda-feira seguinte, última semana de aula, Any voltava da escola quando parou em frente à uma banca de revista. Ao ver que tinha uma manchete do seu pai, pegou a revista e leu a matéria que dizia:

Um contratempo adiou os planos do empresário Ricardo Portillo, como estava previsto Ricardo iria para o Brasil dentro de dois meses onde ficaria trabalhando num novo projeto, mas o empresário em uma entrevista adiantou que irá para o Brasil semana que vem onde passará o Natal e o Ano Novo com a família. Ricardo diz que espera poder ficar para o Carnaval também, mas que não há certeza, pois, há muitos compromissos. O empresário deve viajar para os Estados Unidos até meados de Fevereiro onde realizará uma palestra sobre o novo Microsoft que esta criando.

Any fechou a revista não acreditando no que tinha acabado de ler.
Kah: O que foi Any?
Any: O meu pai... Ele vai pro Brasil semana que vem e no máximo vai ficar até o Ano Novo.
Felipe: E isso quer dizer que...? - perguntou temendo a resposta.

Any: Que eu tenho que viajar pro Brasil essa semana ainda se quiser encontrá-lo lá. - respondeu preocupada.
Felipe: Any vc tem noção que é menor de idade e que não pode cruzar a fronteira e ir pro Brasil sozinha?
Any: Eu sei, mas vc como maior de idade pode vir comigo.
Felipe: Eu não posso Any, tenho passaporte, mas ele não ta regulamentado pra ir pro Brasil, seriamos presos se entrássemos lá, mesmo seu passaporte já sendo regulamentado.
Any: Então o que vamos fazer?
Felipe: No mínimo vc tem que encontrar alguém maior de idade com passaporte regulamentado que viaje com vc e assuma os riscos que a viajem pode trazer.
Kah: É Any ele ta certo, vc não tem grana pra ir de avião e mesmo que tivesse precisaria de um adulto, ou maior de idade com vc.
Felipe: Uma autorização serviria, mais em casos assim tem que ser dos seus pais.
Any: Aquela Marilouca, nunca vai me autorizar à ir pro Brasil, meus tios não servem?
Felipe: Se vc tivesse sobre a responsabilidade deles sim, mas como sua mãe é responsável por vc, ela quem tem que autorizar, nem seu pai pode te autorizar porque ele não tem sua guarda.

Any: Que droga! - reclamou desanimada.
Felipe: Bom vc vai ter que achar outro jeito, vc disse que não tem como ir de avião só de carro, em qualquer uma das formas vc vai ter que arrumar autorização da sua mãe ou pedir que alguém maior de idade e com passaporte autorizado pra ir pra lá viaje com vc.
Any: Acho que sei quem pode me ajudar. - respondeu animada. - E ele vai ter que me ajudar.
Kah: De quem vc ta falando?
Any: Depois eu conto, preciso voltar, depois conversamos. - respondeu e saiu apressada.
Felipe: Ok... Tchau! - respondeu assentindo.

Any chegou em casa e ao perceber que o primo não estava resolveu esperar até Poncho chegar, como não queria ficar na sala, correndo o risco de ser vista pela mãe a irmã resolveu esperar pro Poncho no quarto dele.
À noite Alfonso chegou em casa. Ao entrar no quarto se assustou ao dar de cara com Any o esperando.
- Preciso falar com vc. - disse se aproximando dele.
Poncho: O que foi? - estranhando o jeito dela.
Any: Lembra aquele dia que fizemos um acordo e vc prometeu me ajudar?
Poncho: Lembro! - respondeu assentindo.

Any: Chegou a hora, conversei com o Felipe, ele me explicou tudo e não posso viajar sozinha, por isso quero te pedir uma coisa... Viajar comigo pro Brasil atrás do meu pai?
Poncho: O que? - espantado.
Any: Felipe tem 18 anos, mas não tem passaporte regulamentado pra entrar no Brasil então não pode me acompanhar e Kah tem passaporte, mas é menor de idade, mas vc não, vc tem 18 anos e tem passaporte regulamentado pra ir pro Brasil, por favor, Poncho vamos comigo, me ajuda!
Poncho: Any...
Any: Vc pode levar seus amigos se eles puderem e quiserem ir, mas me ajuda.
Poncho: Espera ai o que vc ta me pedindo é um absurdo Any.
Any: Eu sei, mas vc tem que me ajudar, eu te salvei aquele dia e vc me prometeu, fez um acordo comigo dizendo que me ajudaria quando eu precisasse e agora eu preciso de ajuda.
Poncho: Mas isso é loucura, como quer ir até o Brasil.
Any: Eu vou de carro, mas preciso que alguém maior de idade e autorizado vá comigo... E vc é essa pessoa.
Poncho: Eu não sei Any...
Any: Mas que droga Poncho, será que vc não percebe o quanto eu quero sumir daqui? Não vê que eu não agüento mais ficar nessa casa, que eu preciso sumir daqui?

Poncho: Vc podia tentar se entender com a sua mãe. - rebateu,
Any: Ah como se ela me odeia de graça desde que nasci. - rebateu de volta.
Poncho: Mas essa viajem pode ser perigosa, vc não sabe o que vai encontrar no caminho.
Any: Ta legal então, não precisa me ajudar, foi burrice eu pensar que vc iria me ajudar, esquece ok?
Poncho: Any espera, se vc não conseguir alguém pra ir com vc, não vai poder ir pro Brasil?
Any: Não! - respondeu com tristeza.
Poncho suspirou sabendo que era loucura o que ia fazer, mas alguma coisa lhe dizia que devia ajudar Any, que devia ficar com ela o tempo que pudesse, por isso respirou fundo e respondeu:
- Tudo bem então eu te ajudo!
Any: Verdade? - perguntou sorrindo.
Poncho: Uhum, eu vou com vc atrás do seu pai, vou falar com meus amigos e podemos viajarmos todos juntos.
Any: Tudo bem não tem problema.
Poncho: Ok então! - respondeu forçando um sorriso.
Any: Obrigada, de verdade, muito obrigada Poncho. - respondeu feliz e o abraçou.
Ao se soltarem ambos se encararam e Any desejou por alguns segundos que Poncho se lembrasse do beijo e que o mesmo voltasse a acontecer, mas rapidamente afastou a idéia da cabeça e se afastou de Poncho.

Any: Obrigada! - respondeu sorrindo.
Poncho: De nada. - respondeu meio atônito.
Any sorriu e aos poucos e meio sem jeito se retirou do quarto. Quando ficou sozinho Poncho suspirou não entendendo o calor que sentira quando Any o abraçou, por ele ficaria abraçado com ela o resto da vida, só pra tê-la por perto sempre.