Fanfic: ♥ A Viajem da Minha Vida ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

Duas semanas depois...

- Anda sentindo tonturas? Tremedeiras? Suores? Insônia? - a enfermeira perguntou com uma prancheta nas mãos.
Any: Não, nada disso. - respondeu negando com a cabeça.
- Notou a presença de algum inchaço nas pernas ou em alguma parte do corpo?
Any: Por enquanto não!
- E como anda sua alimentação? Esta seguindo a dieta? Controlando os níveis de proteína, sal...?
Any: Uhum! - assentiu.

- Ok... Depois que terminar a hemodiálise vamos fazer o primeiro exame pra ver sua taxa de uréia e fósforo e a pesagem pra ver como anda seu peso ok? - sorriu.
Any: Ok! - assentiu sorrindo e a enfermeira sorriu se retirando.
Karine: Caramba quantas perguntas, toda a vez que vem pra cá é isso? - perguntou surpresa.
Any: Não todos os dias, mas toda a semana sim. - assentiu. - Mas se eu notar alguma coisa estranha, sentir alguma coisa entre as que ela me perguntou eu devo dizer, não importa se respondi o questionário ontem ou se vou respondê-lo amanhã.
Karine: Entendi... Tem que ficar de olho mesmo. - respondeu.
Any encarou a agulha sobre seu braço sentindo aquele incomodo que já lhe era comum. Encarou a amiga e sorriu dizendo: 
- Obrigado por ter vindo hoje comigo.
Karine: Eu só insisti mesmo pra que o Poncho descansasse um pouco... Bom, fiz o que vc pediu. - deu de ombros.
Any: Agradeço, mas olha se quiser não precisar ficar às 04 horas aqui, pode ir e depois ligo pro Poncho vir me pegar, ele vai vir de qualquer jeito mesmo. - deu de ombros.

Karine: Nada disso, me ofereci de acompanhante e vou ficar até o final. - insistiu sorrindo.
Any: Tudo bem... Bom, pode fazer como o Poncho e se distrair com alguma revista ou se tiver algo da faculdade pra estudar. 
Karine: Beleza!... Vou ler umas coisas aqui, qualquer coisa me chama ta?
Any: Pode deixar e se eu apagar não estranhe... Às vezes eu pego no sono aqui. - sorriu.
Karine: Ia te dizer o mesmo. - sorriu encostando a cabeça na cabeceira da poltrona onde os pacientes da hemodiálise ficavam.

Ricardo desceu as escadas de casa e entrou em seu escritório. Assim que fechou a porta, sentou na cadeira em frente à sua mesa e abriu o notebook. Pegou alguns papéis e começou a digitar algumas coisas.
Pollyana: Pai quero falar com vc! - abriu a porta sem bater.
Ricardo: O que foi filha? - perguntou sem olhá-la.
Pollyana: Quero saber quando vai fazer o transplante. - respondeu cruzando os braços.
Ricardo: Já conversamos sobre isso. - respondeu suspirando.
Pollyana: Pai o que vc ta fazendo não é justo... Vc quer o que? Que a minha irmã morra? - perguntou exaltada.

Ricardo: Em primeiro lugar abaixe seu tom de voz comigo. - avisou sério. - Em segundo lugar vc mesma e seu irmão sabem que a própria Anahí não quis a minha ajuda.
Pollyana: É claro que não vai querer, vc vai fazer por obrigação, ela queria que vc fizesse de coração, no fundo é o que todos nós queremos. - respondeu chateada.
Ricardo: Me poupe desses dramas Pollyana... Eu já tomei minha decisão.
Pollyana: E qual vai ser?
Ricardo: Isso é coisa minha, continue na sua e eu agradeço. - respondeu.
Pollyana: Às vezes eu odeio vc! - disparou furiosa.
Ricardo: Quando vc crescer vai me entender. - respondeu.
Pollyana: Eu nunca vou entender como um pai pode ser capaz de fazer algo assim com a própria filha.
Ricardo: Sai do meu escritório, tenho coisas pra fazer.
Pollyana suspirou e dando-se por vencida deu as costas e foi embora batendo a porta.

Poncho abriu a porta de casa e entrando com Any nos braços perguntou:
- Como foi lá? - a sentou no sofá.
Any: Ah foi tudo bem.. Ela fez as perguntas de sempre e depois fiquei lá com a Karine.

Any: Ah foi tudo bem.. Ela fez as perguntas de sempre e depois fiquei lá com a Karine.
Poncho: Que bom que ela ficou com vc lá né? Vc não me deixou ficar hoje. - fez biquinho.
Any: Pra vc poder descansar um pouco bebê... É ruim ficar lá as 4 horas.
Poncho: Só me importa ficar com vc. - respondeu acariciando seu rosto.
Any: Hum... Te amo! - sorriu.
Poncho: Também te amo. - respondeu sorrindo e a beijou.
Ao se separarem Any envolveu os braços em torno da cintura dele e deitou a cabeça no seu ombro suspirando.
- Poncho?! - chamou e ele a olhou. - Vai ficar tudo bem... Eu vou encontrar um doador pra mim logo, logo!
Poncho: E se ele não aparecer? - perguntou sério.
Any: Continuo fazendo as hemodiálises até vc ficar tão entediado que nunca mais vai querer me acompanhar. - sorriu.
Poncho: Isso NUNCA, vai acontecer. - respondeu sério.
Any: Esta falando da parte da hemodiálise ou de vc ficar entediado? - brincou sorrindo.
Poncho: Das duas... Vc já tem o doador Any.
Any: Não o vejo dessa forma. - respondeu num suspiro.

Poncho: Mas deveria... Eu não sei como eu e seus irmãos não contamos tudo pra imprensa ainda.
Any: Porque não vai adiantar de nada e vc sabe disso.
Poncho: Não... Foi porque eu te prometi que não ia fazer isso. - respondeu sério. - Mas Any vou te falar uma coisa... Minha paciência e a dos seus irmão esta acabando... Se eu não fizer nada um deles vai acabar fazendo.
Any: Eles não vão fazer nada porque eu pedi... Poncho eu quero esquecer que aquele homem existe.
Poncho: Mas enquanto vc estiver precisando de um rim novo e ele for o doador isso vai ser impossível.
Any: Chega eu não quero falar mais disso. - respondeu abaixando a cabeça magoada.
Poncho: O que foi? Por que ficou desse jeito? - a olhou sério.
Any: Não adianta... Nada do que eu fizer vai fazer com o que o Ricardo me ame como filha e já que é assim eu não quero nada dele... Nada que me lembre dele. - respondeu com tristeza.
Poncho: Eu sinto muito, não queria que ficasse assim. - respondeu a abraçando e beijou seus cabelos.
Any: Tudo bem... Só fica aqui comigo, é só isso que eu quero. - pediu fechando os olhos se aconchegando nos braços dele.

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AMORES É COM MUITA TRISTEZA QUE AVISO QUE A FIC ESTÁ ENTRANDO NA RETA FINAL