Fanfic: Second Chance - Laliter | Tema: Laliter ♥
07 Second Chance.
Chegando em casa, Peter estacionou o carro atrás ao de Lali, abriu a porta e pegou a filha no colo que ainda não havia acordado. Carregou-a e colocou a menina na cama, cobrindo-a com o edredom. Ele lhe deu um beijo na cabeça e Lali fez o mesmo com a filha. Saíram em silêncio e caminharam até a cozinha.
- Acho que precisamos conversar sobre o que o médico nos disse hoje. – Lali comentou assim que entraram na ampla cozinha – Farei um chá, estou ficando com dor de cabeça, aceita?
- Pode ser. – ele assentiu e acomodou-se no banco do balcão – Estou preocupado com Allegra.
- Eu também. – ela se movimentava na cozinha abrindo os armários em busca do que precisava para o chá – Me deu um aperto no coração vê-la chorar e gritar daquela forma. Depois ficou tão indefesa no meu braço. – suspirou – disse que queriam levá-la.
- Me sinto culpado por não poder estar com ela. – Peter mostrou fraqueza pela primeira vez em todos aqueles anos, massageou as têmporas enquanto mantinha os cotovelos apoiados no balcão – Por não conseguir protegê-la ou estar ali quando ela chama por mim.
- Não é sua culpa, Peter. – Lali o olhou após colocar a água para ferver – Allegra só precisa de um tempo para se acostumar à mudança. Você sempre viajou, ficava dias fora de casa, ela só precisa entender que agora depois de dias fora, você não retornará para cá. – aproximou-se do balcão e colocou uma mão sobre ele – Ela vai se acostumar, Peter.
- Não quero causar sofrimento à nossa filha. – ele suspirou levantando o olhar para Lali.
- O pior nisso tudo não foi o fato de não estar em casa quando Alle chamou, foi você ter vindo com esse cheiro de álcool, divertindo-se com suas vagabundas enquanto sua filha estava queimando em febre. – disse em um tom acusador, sentindo o cheiro que exalava dele assim que se aproximou.
- Em primeiro lugar, eu não estava em um bar com vagabundas. – defendeu-se – Tincho tem me enchido a cabeça durante dias dizendo que não saio de casa e decidi acompanhá-lo hoje para me distrair um pouco. Não tinha como adivinhar o que iria acontecer com Allegra.
- O que você faz da sua vida não importa. – virou-se para vigiar a chaleira.
- Pois posso jurar que você está com ciúmes, Lali. Já vi você dessa forma antes. Era o motivo da maior parte das nossas brigas.
- Brigas que devemos evitar, principalmente perto de Allegra. – ela disse sem virar para ele.
Peter ficou em silêncio por algum momento estudando a figura de Lali de costas para ele. Ainda tinha o quadril arredondado, as pernas esguias e sabia que mesmo não estando de frente para ele naquele momento, os seios permaneciam firmes. Tinha consciência de que mesmo separado dela, ou distante por quilômetros, ainda seria capaz de visualizar cada curva daquele corpo tão feminino. Há dias ele não fazia sexo, a última vez fora quando chegara de viagem e encontrou com Lali exatamente como agora, de costas para ele, porém dentro do quarto com uma linda camisola que mal lhe cobria as nádegas. Podia se lembrar perfeitamente da imagem e do gritinho que ela soltara quando sentiu os braços dele lhe envolvendo a cintura e os lábios percorrerem seu pescoço.
- Juan Pedro! – ela chamou-o usando um tom de voz alto, com certeza não era a primeira vez que Lali estava lhe chamando – Estou falando com você. – disse assim que o viu olhá-la nos olhos – O chá está pronto.
- Deixe para outra hora, Lali.
- Mas vai esfriar.
Foi o que conseguira dizer antes de sentir os lábios dele comprimirem os seus. A única coisa que pensou no momento foi retribuir, como sempre fizera cada vez que Peter chegava perto. Ele tinha o poder de lhe quebrar todas as barreiras e agora, apesar do divórcio iminente, ele ainda mexia com ela de uma maneira que nenhum homem conseguira. Não queria pensar em nada, não se permitia pensar em nada. Enlaçou os braços em torno do pescoço dele e aprofundou mais o beijo.
Peter suspirou entre o beijo que ficava cada vez mais intenso. Sentia saudades dos lábios macios dela, apertou-a mais contra seu corpo e ouviu Lali gemer entre seus lábios. Aproveitando os braços em torno da cintura fina, ele a segurou e pegou-a no colo fazendo com que Lali enlaçasse as pernas em torno dos seus quadris e carregou-a até o quarto que ele conhecia tão bem.
Ouviram o barulho da porta sendo fechada quando Peter empurrou-a com o pé. Nenhum dos dois pensava no que iria acontecer depois. Os corpos precisavam daquele contato íntimo e tão familiar para eles. Lali conhecia cada parte do corpo musculoso de Peter e com ele não era diferente. Podia fazer um mapa do corpo de Lali, conhecia cada centímetro e ter consciência disso o deixava ainda mais excitado.
Deitou-a na cama, debruçando-se por cima e com a ajuda dela, retirou-lhe a blusa, jogando-a em algum canto do quarto. Voltaram a se beijar e de maneira mais atrevida, Lali virou-se por cima dele, encerrando o beijo e sentando-se em sua barriga, retirando o sutiã. Peter teve a visão perfeita dos seios fartos e firmes, sentou-se na cama rapidamente e tratou de abocanhar um deles. Ela gemeu ao sentir o contato úmido da língua de Peter com o bico de seu seio. Agarrou-se aos cabelos dele e entregou-se àquelas carícias que ela tanto sentia falta. Sabia que seria assim, sempre seria dele, sempre seria por ele que seu corpo iria vibrar de prazer.
Sentindo-se saciado, Peter retirou a boca dos seios dela e com rapidez, livrou-se da camisa que usava. Lali deslizou as mãos pelo peitoral forte e empurrou-o fazendo com que batesse as costas no colchão. Sorriu malicioso, aquele sorriso que sempre a derretera, e ela desceu as mãos até o cós da calça. Abriu o cinto, o botão, baixou o zíper e puxou-lhe a calça jeans, retirando-a, livrando-o do sapato e deixando-o apenas de cueca.
Ela deslizou a mão pela ereção dele ainda escondida pela peça íntima. Peter era poderoso em muitos sentidos. Lali sabia que ele lhe completava de uma maneira que nenhum homem poderia fazer. Em um movimento rápido ele a jogou na cama, e ela segurou um grito que queria escapar de sua garganta, sorriu maliciosa e o viu livrando-a de sua calça jeans. Peter não queria esperar, retirou-lhe a calcinha e afundou os lábios entre as pernas dela.
Lali deixou escapar um gemido, contorcendo-se à mercê da língua dele. Peter brincava e lhe provocava com a língua levando-a até um alto nível de prazer. Não viu quando ele tirou a própria cueca, mas ajeitou-se entre suas pernas e penetrou-a de maneira mais possessiva fazendo com que ela se agarrasse às suas costas. Foram movimentos rápidos, ambos gemiam, Lali o arranhava, o suor começava a brotar na testa de ambos e alguns fios de cabelo dela já estavam grudados em seu pescoço.
Ela se sentia feliz por poder sentir novamente Peter dentro de si, excitada e tomada por um prazer que somente ele poderia lhe proporcionar. Sentindo o membro latejando dentro da cavidade úmida dela, Peter continuava movimentando-se e entrando em um mundo onde somente existiam os dois. Lali entregou-se a um orgasmo e ele a seguiu, deixando-se liberar dentro dela e deixando o corpo cair por cima do corpo delicado enquanto sentia as unhas cravadas em suas costas.
Nenhum dos dois ousou se mexer ou falar absolutamente nada. Não queriam estragar aquele momento. Peter foi o primeiro a esboçar alguma reação. Saiu de dentro dela devagar e isso fez com que ela soltasse um pequeno gemido. Deitou-se ao lado de Lali e fechou os olhos, cobrindo-os com o braço. Não poderia dizer que se arrependia do que aconteceu, pois o que sentia estava longe de ser arrependimento.
O silêncio era a melhor opção, Lali não tinha dúvidas daquilo. Ela deitou-se de lado, olhando para ele e Peter virou o rosto encontrando com seu olhar. Ficaram assim por cerca de dois minutos. Lali fechou os olhos se entregando a um sono profundo. O dia tinha sido cansativo, já estavam no meio da madrugada e ambos estavam com o corpo exausto.
Abrindo os olhos devagar, Peter passou a mão por cima deles e logo reconheceu onde estava. Era seu quarto, aquilo lhe era completamente familiar. Virou o rosto e viu Lali, dormindo de bruços como ela gostava. Lembrou-se da noite que passaram juntos e logo se tocou. Não era mais o marido dela, aquilo não deveria acontecer. Estavam tão exaustos que logo pegaram no sono, os acontecimentos daquele dia os deixaram fora de órbita, mas agora que Lali poderia pensar com mais clareza, provavelmente viria uma discussão e tinham que evitar aquilo, principalmente na presença da filha.
Levantou-se devagar e caminhou com cuidado, para não fazer barulho, até o banheiro. Fez uma rápida higiene e pegou suas roupas espalhadas pelo quarto. Colocou a cueca, a calça e a camisa, deu uma última olhada em Lali, reparando o rosto de boneca enquanto ela dormia serena. Não conseguiu conter o sorriso ao se lembrar da noite que passaram juntos. Podia se lembrar de cada gemido dela, o calor do corpo, o prazer que sentira ao chegar ao orgasmo. Fora uma recaída, se dissesse que estava arrependido, estaria mentindo. Suspirando devagar, ele virou as costas e saiu do quarto. Antes que Lali ou Allegra acordassem.
Continua...... 08 Second Chance.
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Escritora Original: Estrelinha Vondy
Autor(a): familialaliterbra
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 40
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laliter_sempre Postado em 10/02/2016 - 02:47:32
Wo mds, não creio, já acabou, parece que foi ontem que comecei a ler essa fanfic, e fiquei encantada com ela..
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lalites Postado em 10/02/2016 - 02:01:14
Lindo!Amei demais!
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cidinha Postado em 09/02/2016 - 22:45:32
Lindo final. As cenas deles velhinhos deu um toque especial
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jucinairaespozani Postado em 09/02/2016 - 21:41:41
Linda fic
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cidinha Postado em 09/02/2016 - 07:41:51
A declaração de Peter foi simplesmente linda. Amei Mais. E um novo baby
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jucinairaespozani Postado em 08/02/2016 - 23:52:35
Continua
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missinglaliter Postado em 08/02/2016 - 22:14:10
posta
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missinglaliter Postado em 07/02/2016 - 23:05:44
continua
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lalites Postado em 07/02/2016 - 20:02:04
Mds! Continua!!
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cidinha Postado em 06/02/2016 - 23:47:04
Já tá acabando... Amei