Fanfic: ♥ MINHA ESPOSA SECRETA ♥ ( Vondy) - adaptada- TERMINADA

Dulce baixou a cabeça. A tensão se apoderou de seu estômago. A verdade era que não tinha nenhuma prova para demonstrar sua verdadeira identidade. No certidão de nascimento não aparecia o sobrenome de Anton em nenhum lugar. Christopher estava tão convencido de que era uma mentirosa, que nem sequer estava disposto a escutá-la. Pela primeira vez se deu conta de que a morte de Anton havia perdido o único meio que tinha para provar que ele era seu pai.

- Bom, falemos de negócios - sugeriu-lhe Christopher.

Sentindo-se humilhada, quando o único queria era levantar-se e partir. Mas sabendo que ele não ia deixá-la em paz, preferiu seguir onde estava.

- Se estiver de acordo, faremos todos os preparativos para que o casamento se celebre o mais cedo possível. O escritório de advogados que tenho em Londres ficará em contato contigo. Uma vez resolvido este problema, te compensará economicamente com gene-rosidade - assegurou-lhe Christopher, antes de mencionar a cifra, que tinha uma boa quantidade de zeros. - O único que te peço é discrição e que nos devolva o anel dos Salviñón.

Dulce o olhou nos olhos.

- Não.

- É um legado da família. Tem que nos devolver. Embora seja muito antigo, esse anel não vale muito. A pedra tem um defeito.

– Não – repetiu.

Dulce fez uma careta de desagrado ao sentir que o estômago lhe revolvia.  

- Tem que haver outra forma de solucionar tudo isto.

- Se a houvesse, acredita que estaria aqui te pedindo que te case comigo?

O tom depreciativo com o que ele fez a pergunta a fez ruborizar-se. Não, Christopher Uckermann não tinha outra opção. Era evidente. Tão evidente como o que lhe desagradava ter que lhe pedir sua colaboração.

- Não obstante, parece que a Thespina eu agradei - começou a lhe dizer. - Ela pensa que estamos comprometidos.

- Por que temos que manter tudo tão em segredo?

- Se soubesse quem é de verdade, crês que pensaria o mesmo? - respondeu Christopher. - Ficaria furiosa. E pelo que se refira ao nosso, direi-lhe que atuei muito precipitadamente. Não tem por que inteirar-se do casamento. Não quero que a reveja.

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