Fanfic: ♥ MINHA ESPOSA SECRETA ♥ ( Vondy) - adaptada- TERMINADA

De repente apareceu um helicóptero no céu azul. Dulce o viu dar voltas, tentando encontrar um lugar onde aterrissar. Aterrissou a uns vinte e cinco metros da casa, sobre uma planície. Inclusive antes de que as hélices parassem de girar, saiu um homem muito alto.

Christopher se aproximava dela a grandes passos. Dulce, ao tratar de retroceder uns passos, tropeçou-se e caiu ao chão.

- Eu... - começou a dizer, em um tom de voz estranho até para ela mesma.

Christopher, sem mediar a menor palavra, abaixou-se e a levantou em seus braços. Dulce não pôde abrir a boca.

- O que te tenho que dizer, não se pode dizer em público - disse-lhe Christopher. - E aqui a tradição é cruzar a porta da casa com a noiva em braços.

Dulce, com as bochechas acesas, gritou-lhe:

- Me solte agora mesmo! - exigiu ela, lhe pegando murros nas costas.

- Assim não o vais conseguir, bonequinha de trapo...

- Não me chame disso. Odeio-o! - gritou-lhe, enquanto ele subia pelas escadas de pedra.

- Isso é o que é. Se eu fosse o marido que te merece, tiraria-te o recheio de dentro.

- O que quer dizer? - perguntou Dulce.

- Que tenho que pensar em outro método de castigo. E tive bastante tempo para pensar nas possibilidades - murmurou Christopher enquanto abria a porta com o pé. - Em três dias, que foram um pesadelo, voei de Atenas a Manchester, de Manchester a Londres e de Londres a Atenas. E de a Atenas a Palma. Quero que alguém pague por tanta viagem.

- Não sei por que te incomodaste...

- Quer sabê-lo? - Christopher a baixou ao chão.

Quando caiu, segurou-a com suas mãos, colocando-lhe debaixo das axilas. Olhou-a fixamente nos olhos e Dulce não se atreveu nem a mover-se.

- Não... - sussurrou, com a boca seca.

- Vou te ensinar como tratam os maridos gregos às mulheres que fogem do seu lado...

- Eu não sou sua mulher... - esclareceu-lhe Dulce, fazendo um esforço por falar, porque tinha o cérebro inchado.

O aroma de seu corpo flutuava no ar, e quanto mais o aspirava, mais enjoada se sentia. O olhar do Christopher adquiriu um tom dourado. Murmurou algo em grego e a pôs na cama, a qual tinha passado desapercebida para ela. Dulce se incorporou com dificuldade, porque nem seus braços, nem suas pernas respondiam às ordens que enviava seu cérebro. Christopher o alongou uma mão, acariciou-lhe o dorso e lhe disse:

- Fique aqui.

Dulce permaneceu imóvel. Com os olhos como pratos, observou-o tirá-la gravata, a jaqueta e a camisa. Sentiu a língua colada ao céu da boca. O seu corpo começou a tremer. Toda sua atenção se concentrava no peito nu de Christopher.

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