Fanfic: Luxúria - Vondy // Adaptada | Tema: Rebelde

Por que algumas pessoas reagiam a certas coisas e outras não? Leu diversas vezes que alguns submissos podiam começar a descer para o subespaço simplesmente por serem obrigados, comandados. Mesmo sem que houvesse nada além da voz do dominante.

O suave e consistente tom de voz de Christopher ecoava em sua mente, percorrendo sua pele como uma débil corrente elétrica. Era como se ela pudesse sentir a sutil vibração do tom. Apertou as coxas ao sentir uma dor súbita ali.

Tudo bem. Talvez ela pudesse compreender aquela parte.

Voltou ao livro, pousando o olhar sobre a fotografia de uma mulher presa com cordas, algo semelhante a um complexo arreio. Mas não foram as cordas que chamaram sua atenção ou a carne fresca da fêmea ajoelhada e nua, sem nada além das cordas. Foram a mão de um homem que estava fora do alcance da câmera e a maneira como ele acariciava o rosto da moça. O gesto parecia terno. Ela gostou do contraste, da possibilidade de ter sido a mão daquele homem que a amarrara e agora tinha total controle sobre ela.

Sentiu seu corpo arder de desejo.

Uma pequena parte dela queria ser aquela mulher. Se o homem fosse Christopher Uckermann.

Fechou o livro abruptamente e saltou do sofá.

Ridículo! Era uma mulher forte. Independente. Tinha mesmo sentido um desejo profundo por Christopher, mas só porque estava receptiva à estimulação. E isso se devia simplesmente ao fato de sentar-se ali e deixá-lo fazer coisas para ela.

Gemeu. Essa linha de pensamento não estava ajudando nada.

O telefone tocou e ela atendeu, aliviada por ter alguma razão para redirecionar seus pensamentos.

– Alô?

– Alô. É a Anahí.

– Olá, Anahí.

Anahí Portilla, tatuadora que também escrevia contos eróticos, era uma de suas melhores amigas. Elas haviam se conhecido há alguns anos, quando Dulce foi a São Francisco para um congresso de escritores. Quando Dulce voltou àquela cidade, para que Anahí a tatuasse, passaram um bom tempo juntas, a ponto de iniciar uma amizade. Agora, embora estivessem a quilômetros de distância, conversavam por telefone todas as semanas e se encontravam sempre que possível.

– O que está fazendo, Dulce?

– Basicamente, pensando.

Anahí riu.

– Por quê?

Dulce foi até a parede das janelas abertas para o cenário chuvoso lá embaixo. O céu do final da manhã estava encoberto por nuvens, uma pesada cortina de um cinza profundo prometendo chuva.

Oie,oie angels, como vão? Cadê vocês? :c

Una VondyPony Má: kkkkjsnsjks marmina, tarada é pouco, sobre o Uckermann se masturbando, não vou mentir... ADORO heujklvcmsk.. 

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