Fanfics Brasil - Capítulo 2 –Parque das vozes silenciadas Cidade das almas condenadas (DyC)

Fanfic: Cidade das almas condenadas (DyC) | Tema: DyC


Capítulo: Capítulo 2 –Parque das vozes silenciadas

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Ok, ok. Admito. Eles foram super gentis comigo e até pagaram um milk-shake pra eu não ficar com essa cara de lesma morta. Eu sei que não deveria ficar assim, mas só de pensar oque minha família deve estar passando sem mim... Será que fui sequestrada? Parece que ficarei nessa cidade por um bom tempo.


–Me desculpem a pergunta –disse calma. –Mas tem como "sair" dessa cidade?


–Hum, sem querer te decepcionar, mas não. Os 2 últimos idiotas que fizeram isso quase morreram. Só que mais dolorosa. –Poncho disse como se não fosse nada. –Relaxa, você vai se acostumar aqui. Não tem pra onde correr.


–Eu não estou morta –retruquei com raiva.


–E você não está viva também –Me encarou por um tempo.


Revirei os olhos. Se passar a eternidade junto com um bando de idiotas e em uma cidade de almas que não estão vivas, vou ter muito trabalho para me acostumar. Mas a cidade não me intriga, e sim esse parque. É como se almas estivesse gritando por agonia.


–Pelo jeito, você não conhece o parque –Anahí disse. –É um parque meio louco, você se acostuma com as almas idiotas. É um poço profundo até o submundo onde habitam as almas sombrias, e elas neste exato momento estão gritando por agonia. –Ela já se acostumou, pelo visto. –Vamos ter que arrumar um quarto pra você.


–Que seja. –Nem ligava pras histórias malucas. Eu queria apenas ficar em um quarto deitada por um dia sem pensar no que eles dizem.


–Ucker, na sua casa não tem? É uma mansão,cara. Tem vários quartos pro docinho aqui. –Apontou pra mim. 


–Não me chame de docinho –Minha voz era firme. –Eu tenho nome.


–Cacete! Cala a boca, merda. Sua voz tá me irritando. Todo mundo tá morto aqui, ligada? E para de se lamentar. –Ucker revirou os olhos. Queria disfarçar minha cara de dor, oque não ajuda. Ele tem razão. Ele é um idiota.


 


Uau, o cara com cabelo encaracolados tinha razão: Essa era uma mansão e tanto. Era enorme e espaçoso. Podia morar 200 almas ali


–Preciso tomar um banho. –eu disse sem olha-lo nos olhos. –Onde é?


–2 andar a direita. Tem somente uma morta lá. Depois, a esquerda tem um quarto.. Pode trocar lá, tudo bem? –Ele tentou ser gentil. Nem parece que há algumas horas atrás estava arrogante comigo. Não perco meu tempo entendendo almas.–Ah, e quando terminar, pode descer pra conversarmos, está bem?


Não disse nada. Apenas balançei a cabeça. Não quero olhar ele, olhar aqueles olhos lindos, aquela pele linda, eu só queria beija-lo, beija-lo, toca-lo.. –Tudo bem.


Subi as escadas lentamente, admirando a casa. Realmente ele teve uma ótima ideia. Os quatros eram de pinturas de séculos atrás: Picasso, e Leonardo Da Vinci. 


O banheiro não era tão luxuoso. É claro que não se compara a da minha casa, mas não exagerou muito nos detalhes. Gosto assim. Tirei minhas roupas até ficar de roupa íntima.


–Ah, tem uma toalha al...–Ele fica paralisado. Dou um grito. Cubro minhas partes íntimas. QUE TARADO! COMO ELE PODE ENTRAR NO BANHEIRO SEM BATER NA PORTA? –Deus! Me desculpe! Desculpe! Não sabi...Uau, você é muito sexy. –Seu rosto mudou de reação. 


 


–SAI DAQUI AGORA! –Fecho a porta, corando. Meu deus, que vergonha você é Dulce, penso. "Sexy". Tenho que rir. 


Entro no chuveiro, e a àgua está deliciosa. É o único momento que consigo pensar. Preciso fazer alguma coisa. Preciso fazer alguma coisa. Preciso fazer alguma coisa.Preciso fazer alguma coisa. Penso sem parar.


 


O quarto que ele me deu é luxuoso demais, mas tenho que admitir: A cama é maravilhosa, confortável, e sem dúvidas, vou adora-la ter por um bom tempo. Suspirei.


–Vamos lá. –Desci as escadas esperando ele estivesse lá. Na mesa tem um banquete que fiquei maravilhada: Salgados, doces, tudo de bom. 


–Meu deus! Que maravilha. –Sorri, e olhei pra ele. –Pra que isso tudo?


–Bem, eu não sei oque você gosta... Então, não é tanta coisa. Tenho mais guardado no estoque.


Sentei, e quando coloquei um cachorro-quente na boca, disse:


–Então, oque queria falar? –Olhei pra ele, ainda admirando isso tudo.


Ele coçou a nuca, tentando encontrar as palavras certas para falar. –Olha, eu sei que isso tudo parece uma loucura. Eu entendo. Mas não precisa ficar tão abalada. Olha, amanhã vamos no Oráculo para saber mais do que houve, está bem? –Ele disse tudo de uma vez. –E me desculpe da forma que te tratei hoje. Eu apenas perdi a paciência. 


Sorri, satisfeita. Se conviver com gente morta era assim, poderia se acostumar por enquanto. Balançei a minha cabeça, de acordo, e digo:


–Sem problemas. –Respirei fundo, então disse: –Muito obrigada pelo quarto. Estou grata.


Ele sorri e eu retribuo esse sorriso, depois de alguns minutos de silêncio, resolvo me retirar e ir dormir.


 




oooooooooooooooi de novo gente! Estão gostando? Comentem! Amanhã talvez postarei mais! E obrigada pelos fav e comentários! Meus leitores lindos! Nem sei oque falar... Já amo vocês! Esperem que já já tem ponny... haha


Beijos, Alasca.


 


 



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Autor(a): Alasca G.

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



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  • Alasca G. Postado em 24/01/2016 - 21:25:57

    my_rbd –Postado anjo!

  • my_rbd Postado em 24/01/2016 - 17:31:49

    Posta to amando

  • ana Postado em 24/01/2016 - 16:40:05

    lyamore –postado amore! <3

  • lyamore Postado em 23/01/2016 - 22:39:59

    Posta o primeiro capitulo..


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