Fanfic: Apartamento 21 - 2 Tamporada | Tema: Vondy

Me remexi na cama para encontrar uma posição mais confortável e assim que virei para o outro lado senti um leve beijo no meu nariz. Franzi o nariz e escutei uma risada baixa, abri os olhos e encontrei os seus, sorri involuntariamente.

– Bom dia – ele falou e tentou me beijar como toda manhã – deixa de ser chata – ele reclamou e ri baixo, me espreguicei e sentei na cama.

– Bom dia manhoso – ele riu abafado.

– Você que não deixa eu te beijar.

– Já falei que tenho que escovar os dentes – ele revirou os olhos mas depois ficou olhando meu corpo – o que?

– Você fica sexy pra caralho com essa camiseta – ele mordeu o lábio inferior e olhei para meu corpo, estava usando uma camiseta do time de futebol que ele torce, ela vai até minhas coxas e deixa um enorme decote em mim.

– Bobo – falei me levantando.

Após eu escovar os dentes iria ir até a cozinha mas alguém bateu na porta e fui até lá e dei de cara com Charlie.

– Oi Chaz – falei sorrindo e o abracei, ele retribuiu o abraço – entra ai – puxei sua braço o fazendo entrar – agora me leva – estiquei os braços e fiz bico, ele riu balançando a cabeça e virou de costas.

– Sobe ai – sorri e pulei nas suas costas, ele pegou minhas coxas.

– Fecha a porta – falei e ele o fez com o pé, só que ela não parou e ela pos a cabeça para dentro.

– Eu to aqui, não tente fazer isso de novo – Cher grunhiu irritada e entrou no apartamento fechando a porta em seguida.

– Oi Cher – ela sorriu para mim.

– Oi Cher – olhou feio para Chaz que tenho certeza tinha aquele sorriso perfeito no rosto.

– Vá a merda – falou e não entendi bulhufas.

– Vocês... – ela olhou para mim agora irritada.

– To com fome – se dirigiu para a cozinha.

– Chaz, o que aconteceu? – ele deu de ombros e revirei os olhos mesmo se ele não conseguia ver – vai logo que também to com fome – ele riu baixo e começou a se dirigir para a cozinha.

Cher já estava sentada na mesa com Ucker e assim que entramos ele nos olhou e arqueou uma sobrancelha.

– Olha, sem querer cortar o clima de vocês mas... posso saber o que minha namorada está fazendo nas suas costas? – eu ri abafado e Charlie me largou no chão, sentei na mesa do lado do Ucker e Cher falou após me examinar.

– Pelo jeito finalmente conseguiu uma camiseta – olhei para ela meio confusa, até me tocar do que ela falava, eu sempre falei que queria uma camiseta dos Falcons (meu timezinho do coração u.u) e agora tenho.

– Deixe – falei normal e ela revirou os olhos. Eu percebi o tempo todo o clima pesado entre Cher e Charlie, eles não falavam nada entre si e isso foi estranho, acho que Christopher também percebeu.

Quando Cher foi embora por que jazzy disse que tinha que fazer uma viagem de última hora e Chaz foi depois de Justin começar a falar mandar indiretas bem diretas para mim e mesmo eu implorando pra ele ficar ele não ficou mas antes de ir me roubou um selinho fazendo Christopher se levantar e ir atrás dele e eu apenas ri disso.

– Eu deveria quebrar a cara dele – ele grunhiu outra vez irritado e ri baixo – não ria, isso é sério – mostrei a língua e ele revirou os olhos, me sentei ao seu lado.

– Boboca, ele fez aquilo só pra te irritar.

– E conseguiu – beijei seu rosto.

– Então não vai querer aproveitar o resto de tempo que temos juntinhos até eu ir na casa da Kathy? – perguntei fazendo biquinho e ele riu abafado. Deixa eu explicar, eu vou ser a madrinha do bebê da Kathy mesmo ela achando que eu e Christopher terminamos, ela apenas disse “foda-se o meu irmão, você ainda é melhor que Grace e não quero ela perto do meu bebê” eu concordei e então nesse fim de semana ficaria na casa dela já que é longe, Christopher vai me emprestar o carro dele o que não o deixou tão feliz assim.

– Tá legal – ele se virou para mim – vamos aproveitar – ele sorriu torto e me puxou para um beijo calmo e demorado, me deixei guiar por ele e quando percebi já estava deitada no sofá com ele em cima de mim, o beijo foi se intensificando e suas mãos já estavam levantando sua camiseta de mim.

– Chris... – falei baixo e ele bufou, nós fizemos sexo uma única vez e eu estava parcialmente bêbada, então não ainda não faço a menor ideia do que fazer quando estivermos fazendo aquilo.

– Qual é, depois da última noite eu não consigo não fazer isso com você – ele sussurrou – eu preciso de você, nesse momento – falou e colou nossos lábio novamente, mas cortei o beijo e lhe dei um selinho.

– Eu tenho que me arrumar, não posso me atrasar para chegar na Kathy – me soltei dele e fui até meu quarto, fui para o banheiro, mas antes peguei minha roupa e ai sim fui no banheiro.

Todo aquele tempo que eu estava tomando banho e me arrumando Christopher estava ainda no sofá e vê-lo deitado lá com a respiração lenta e fitando o teto é uma grande tentação por o mesmo estar sem camisa, mordi o lábio inferior e então ele olhou para mim e sorriu torto.

– Sou tão gostoso assim? – não consegui desviar o olhar, então apenas concordei com a cabeça – já está molhadinha? – não me movi e nem disse nada – eu acho que sim, com você desse jeito mordendo os lábios louquinha para vir até aqui e ter prazer – se não estava molhada agora com certeza estou – pular bem aqui em cima – segui sua mão com o olhar e arfei, ele riu baixo – pode vir – ele falou e com aquela voz rouca fodidamente sexy quase fui até lá para o estuprar se ele desistisse, mas neguei com a cabeça.

– Kathy está me esperado – falei baixo e ele revirou os olhos.

Tudo ocorreu perfeitamente do baby chá da Kathy e conheci as amigas dela, Meggie também estava lá, elas não tocaram no assunto Christopher e eu também não o fiz, já estava voltando pois Meggie falou que Kathy teria uma surprezinha do médico ela falou para mim ficar na casa dela mas então tive a ideia de eu fazer uma surprezinha para Christopher.

Estava escutando o cd da música que ele fez para mim, estava chovendo, não muito forte mas sentia um pouco de frio então liguei o aquecedor do carro enquanto encarava o caminho iluminado pelos faróis do carro que a chuva refletia, não é o tipo de tempo que eu mais gosto de dirigir mas tudo bem.

Chegou no final da música, ele repetiria, mas não antes de eu escutar Chris falar “Eu te amo Dulce” sorri com isso ao me lembrar daquele dia, todas as minhas palavras para ele foram verdadeiras desde que me confessei para ele, não sei se as dele são mas... não importa agora, gosto de ter ele perto de mim e gosto de ele falar eu te amo para mim. Segui reto na rua, não havia percebido a sinaleira vermelha, mas foi tarde de mais quando percebi.

Ouvi uma buzina, senti o impacto no meu corpo, senti a dor e depois disso... nada, não senti nada, apaguei.