Fanfic: Apartamento 21 - 2 Tamporada | Tema: Vondy

Ela me encarou confusa.

– Você não sabe quem é o Christopher?

– Deveria? – perguntei baixo e meio receosa.

– Ele é seu namorado – franzi o cenho.

– Eu tenho namorado?

– Sim, desde que se mudou para a casa do amigo da Anahi.

– Mas eu não iria me mudar só na próxima semana? – perguntei baixo e ela estava confusa, mordeu o lábio inferior.

– Você já se mudou faz dois meses – disse baixo – você não lembra? Você já tinha ido conhecer os pais dele, nós famos até seu apartamento conhecer ele, tem o Charlie o seu vizinho, Anahi se casou com Alfonso e você foi a madrinha.

– Sério?

– Sim, você foi a madrinha – ela sorriu torto.

– Estou me referindo a Any se casar, ainda mais com poncho que é certinho – ela riu baixo.

– Eu sei, é estranho – mordi o lábio inferior.

– O que mais? – perguntei interessada – faz quanto tempo que namoro esse cara?

– Não sei ao certo, um mês por ai – ela desviou o olhar – vou chamar o médico.

– Por que?

– Pelo motivo de você não se lembrar de nada – ela sorriu torto e saiu do quarto. O médico falou que era normal por eu ter batido a cabeça, mas ainda me sentia desconfortável por não me lembrar do meu próprio namorado, não consegui me lembrar nem de metade das coisas que Cher me disse pois era muita informação para um dia só.

Eu já poderia ir embora pois só tinha torcido o pé e o punho, por isso as talas, então estava tudo bem com minha cabeça menos a perda de memória e eu podia ir embora, o médico disse que era melhor eu não forçar muito para me lembrar das coisas que apenas me causaria dor de cabeça e concordei, ela disse que tudo voltaria normalmente com o tempo e as coisas familiares.

Já tinha colocado uma roupa que Cher trouxe para mim e estava saindo do banheiro pois tinha arrumado o cabelo quando a porta abriu. Encarei o cara de cabelos dourados meio bagunçados, pele clara, olhos castanhos brilhantes e lábios rosados muito convidativos para qualquer uma.

– Oi? – perguntei confusa.

– Oi – ele sussurrou e só com isso pude perceber sua voz rouca, calma e aveludada completamente excitante – sei que não se lembra de mim, sou Christopher – mordi o lábio inferior e tentei desviar o olhar, mas não consegui – isso pode parecer estranho mas... posso te abraçar? – ele pediu baixo e não resisti, concordei com a cabeça e ele se aproximou me envolvendo com seus braços, meu corpo se chocou contra o seu corpo quente e aconchegante e me senti segura, aconchegue minha cabeça na curvatura do seu pescoço e envolvi sua cintura com meus braços também, consegui senti seu perfume completamente embriagante e me deixou louca – estou tão feliz que está bem – murmurou baixo e sorri com isso, mesmo eu não me lembrando dele.

– É aqui – Justin falou após abrir a porta do nosso apartamento, entrei antes dele mancando por conta da tala na minha perna, olhei em volta pela sala e soube de uma coisa.

– Fui eu quem fiz isso? – falei apontando para a sala.

– Foi, todo o apartamento para falar a verdade – ele parou do meu lado e sorriu torto, senti meu rosto queimar e desviei o olhar, ele riu baixo – lá é a cozinha – olhei para onde ele apontou e caminhei até lá, estava com fome – esta com fome? – concordei com a cabeça – senta ai e depois te levo até se quarto – sentei ali no balcão ficando de frente para ele que começou a fazer um sanduíche.

Não sei com o resto, mas sei que seu sanduíche é muito bom, apenas foi meio desconfortável ele ficar me olhando em quanto comia. Quando perguntei ele apenas disse.

– Não reclame que estou fazendo um esforço enorme para não ir até ai e te beijar.

Eu fiquei vermelha com isso e ele sorriu, sei que supostamente namoro ele e já devo ter beijado ele, mas é estranho, imagina beijar um desconhecido – mesmo ele sendo gostoso pra caralho – seria esquisito, não? Bem, para mim é.

Fui até meu quarto para ele, ele parecia do jeitinho que gostaria que fosse exceto pela cama desarrumada, olhei para ele que me observava e voltei minha atenção ao quarto.

– Nada? – neguei com a cabeça e mordi o lábio inferior – tem meu quarto ainda – concordei com a cabeça e então o segui até a porta ao lado entrando no seu quarto, assim que meus olhos se depararam com cama meu rosto esquentou e uma única lembrança veio na minha cabeça, eu e ele ali.

– Nós já fizemos sexo? – olhei para ele sentindo meu rosto queimar, ele riu abafado e negou com a cabeça – mas eu vi ali... – falei apontando para trás e ele sorriu, se aproximou de mim sussurrando no meu ouvido.

– Nós fizemos amor.