Fanfic: -> Sensações!<-(AyA)

Capitulo 4: Sonhos Pervertidos...

Sentou-se com tudo na cama, com sua testa suada e com o rosto extremamente vermelho! Levou uma das mãos ao rosto, tampando o nariz que ardia, sentindo um líquido quente e vermelho escorrer pela sua mão. Levantou-se rapidamente e se dirigiu ao banheiro, lavando o nariz com água fria para fazer com que aquela `hemorragia` parasse de uma vez...Suspirou, desligando a torneira! Fitou o reflexo de seu rosto no pequeno espelho, a hemorragia havia parado, mas seu rosto ainda estava extremamente corado, ainda mais depois de ter se lembrado do porquê disso...

Lembrou-se do sonho que acabara de ter, o qual durou toda a noite. Seu rosto ferveu, o ar lhe faltou nos pulmões e seu coração acelerou. Levou novamente a mão ao nariz, percebendo logo em seguida que o nariz voltou a sangrar! Abriu a torneira, banhando seu nariz novamente com aquela água gelada...

Foi aí que a campainha soou...Desligou a torneira e secou seu rosto, ainda tendo a expressão meio sonolenta e as bochechas levemente rubras. Saiu do aposento e desceu rapidamente as escadas, parando em frente da porta de entrada e a abrindo logo em seguida. Encarou aqueles brilhantes olhos azuis e aquele lindo sorriso cálido na face da loira...Começou a sentir o sangue subir para seu rosto ao lembrar-se do que estava tentando esquecer! Aquele maldito sonho...

Ela lhe sorria, docemente como sempre o fez. Aproximava-se dele devagar, com suavidade e sensualidade. Ele apenas a observava, sentado no que parecia uma macia cama, enquanto ela se aproximava vestida com seu curto e fino vestido vermelho de pétalas brancas, seu longo cabelo balançava com seu andar e seus lábios apenas sorriam para ele, de maneira sedutora...

E lá estava ela, parada perante a ele, sorrindo maliciosamente...Ele sentiu-a acariciar seus cabelos negros, dando um suspiro de satisfação com tal carícia! Abriu seus olhos claros, fitando-a novamente. Ela, com suavidade, sentou em seu colo, beijando-o pelo pescoço! Ele levou suas mãos para as costas da jovem, acariciando-as enquanto a mesma lhe beijava ardentemente com aqueles macios lábios...Levou suas mãos até a cintura fina, abraçando-a de maneira protetora...Ela interrompeu os beijos, levantando o rosto para fita-lo...

Ele a fitou, sentindo seu rosto queimar, vendo-a abaixar as finas alças vermelhas de seu vestido. Abaixou os braços, sorrindo para ele de maneira convidativa...Ele, por sua vez, levou suas mãos até as alças semi caídas, deslizando-as pelos braços dela, abaixando-as por completo. Sentiu-se deslumbrado com a visão que teve daquele corpo tão belo...Sentiu-a puxá-lo pela nuca, de encontro ao seu corpo num abraço, para que ele pudesse conectar seus lábios com aqueles delicados seios desnudos...

Sentiu-se corar assim que essas lembranças vieram a sua mente. Balançou a cabeça afim de espantar tais pensamentos, dando então passagem para a Portillo passar e adentrar a sua casa. Fechou a porta, seguindo a garota até a cozinha, ficando encostado na porta do aposento. Observava atentamente cada movimento da garota, a qual fuçava os armários a procura da mamadeira, leite, açúcar, etc. Quando ela já estava preparando o que, pelo visto, seria o almoço da pequena Ani, decidiu quebrar aquele silêncio.

Poncho: Ela ainda está dormindo, Annie. –disse calmo.

Annie: Tudo bem...vou apenas...preparar a mamadeira para mais tarde! –disse sem jeito, evitando fita-lo.

Ele notou que ela estava fazendo de tudo para não fita-lo diretamente, e só conseguia sorrir sem jeito. Franziu a testa, não conseguia entender o porquê daquilo tudo! Foi aí que a lembrança daquelas palavras que dissera vieram a sua mente, havia falado aquilo sem pensar na noite anterior...Mas talvez fosse esse o motivo da garota estar sem jeito em sua presença. Fitou o chão, deixando todo o ambiente ficar em puro silêncio.

Alguns minutos depois sua atenção fora desviada novamente para a médica, a qual começara a falar ainda sem olhá-lo.

Annie: Bem, a mamadeira vai estar dentro da geladeira, é só esquentar e pronto! –disse enquanto guardava o objeto na geladeira. –Ah, e também não vou vir hoje no horário de almoço, Desculpa né! Hoje é dia de inspecionar os estudantes estagiários no hospital. Bom, agora eu vou trabalhar, meu turno começa mais cedo hoje... –passou por ele sem fita-lo, dirigindo-se para o sofá, onde pegou sua bolsa e caminhou até a porta.

Poncho: Até de noite, Annie. –disse, fitando-a intensamente.

Annie: Até! –sussurrou e saiu, deixando-o sozinho novamente.

E, mais uma vez, o silêncio dominava a casa. Dirigiu-se até o sofá, sentando no mesmo meio cabisbaixo, talvez tivesse falado mais do que devia na noite anterior...Droga, porque simplesmente não conseguiu controlar sua maldita língua?.! Idiota, idiota e idiota!

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Beijava todo seu corpo. Com paixão, com desejo, com fervor, com amor...Suas mãos passeavam lentamente por todo aquele corpo desnudo que se encontrava embaixo de si. Sentia as unhas da jovem arranharem levemente suas costas despidas, assim como o restante de seu corpo, e sua boca sussurrar meu nome ás vezes em tom baixo...ás vezes em tom quase num grito devido a excitação que sentiam naquele momento.

Uma de suas mãos acariciava uma das fartas coxas da jovem, enquanto a beijava nos lábios e, com a outra mão, acariciava seus longos cabelos, agora um tanto úmidos pelo suor de seus corpos juntos. Interrompeu o beijo em sua macia boca, descendo seus lábios para o pescoço e logo para seus seios, mordiscando-os ás vezes, o que causava arrepios na pele da garota...Logo seus beijos se tornaram mais ousados, causando mais suspiros de prazer por parte dela. Foi aí que desceu seus beijos para seu baixo ventre, escutando-a gritar seu nome com paixão...

Sentou-se em sua cama, com o rosto vermelho só de lembrar do sonho que o atormentava. Secava seu úmido cabelo, logo levantando-se e colocando a toalha azul em seus ombros, saindo de seu quarto, mas antes deu uma olhada no relógio: quase hora do almoço!

Dirigia-se para o quarto de sua `filha`, logo depois de tomar um bom banho para espantar as lembranças daquele maldito sonho de sua mente. Adentrou ao quarto, aproximando-se da cama e vendo que a criança ainda dormia calmamente. Sentou-se na borda da cama, inclinou uma das mãos para acariciar aquela face tão linda, mas ao fazer isso sentiu seus olhos se arregalarem e uma preocupação o atingir. Ela estava com o rosto quente e avermelhado, sem contar com o pouco suor que escorria por sua face...Tinha a respiração meio entrecortada e parecia desconfortável.

Isso só significava uma coisa...

Poncho: "Febre..." –pensou preocupado, tratando de acordá-la.

Ao acordar, Ani apenas soltou fracos gritos, num tom baixo de voz devido a inflamação na garganta. Pegou a criança no colo, descendo as escadas rapidamente, indo de encontro ao telefone na sala.

Ao chegar perto do aparelho, acomoda Ani em seus braços e pega o telefone com a mão vaga, começando a discar rapidamente o número daquela que poderia lhe ajudar.

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Andava pelos brancos e silenciosos corredores do hospital, com prancheta de anotações numa mão, seu `braço-direito` do seu lado acompanhando-a e dando instruções para uma das Enfermeiras, a qual se encontrava do seu outro lado! Em apressados passos, fazia a revisão de cada um dos pacientes, em sua maioria ANBU`s das missões Rank S do dia anterior! Ah, ás vezes achava tudo isso cansativo mas...era seu trabalho!

Adentrou em uma das salas de repouso, atendendo a cada paciente com um largo sorriso no rosto, como sempre. Olhou em seu relógio de pulso, logo depois de atender o último paciente daquela sala, vendo então que logo seria horário do almoço e que teria que ficar para supervisionar os estagiários. Deu um suspiro cansado, vendo seu relógio marcar exatamente o...horário de almoço!

Caminhou até a porta de saída, passando a caminhar pelos corredores novamente com o Gastão ao seu lado, acompanhando-a como sempre fazia.

Gastão: Parece cansada, Annie! –disse calmamente, fitando a médica que andava ao seu lado, sorrindo.

Annie: Ah, um pouco apenas, Gastão! Nada demais... –disse num sorriso meio sem jeito, fitando-o.

Pararam na recepção por alguns instantes, apenas para descansarem. Sentaram em uns bancos que ali havia, respirando o ar puro que ventilava naquele frio e silencioso Hospital. O silêncio reinava entre eles, até que  Gastão decidiu quebrá-lo...

Gastão: Bem, Annie... –fitou-a.

Annie: Hm?.! –virou o rosto e o fitou, o qual esboçava um sorriso no rosto.

Gastão: Eu estava pensando se, amanhã, depois que o turno acabar...Se você gostaria de ir Jantar comigo, Annie! –disse simplesmente, sorrindo-lhe abertamente.

Ela arregalou um pouco seus olhos, tendo as bochechas levemente rubras por tal convite. Abriu a boca para contestar, para simplesmente responder com uma só palavra, mas antes que pudesse pronunciar qualquer som, sua atenção foi desviada para seu celular que tocava em seu bolso. Deu um sorriso sem jeito e levantou-se, pegando o aparelho e o atendendo, afastando-se um pouco do rapaz para que tivesse mais `privacidade`.

Annie: Hai? –disse calma.(Japonese hehe)

Ainda naquele mesmo banco, de longe, o rapaz a observava, enquanto a mesma esperava a resposta do outro lado da linha.

`Finalmente você atendeu, Annie!` –disse a voz masculina que ela conhecia muito bem.

Annie: Algum problema, Poncho? –uma veia saltou em sua testa.

`Eu sei que está trabalhando, mas...Venha para cá, agora! Acho que a Ani está doente, creio que seja uma febre ou coisa parecida!` –disse sem rodeios.

E, mais uma vez, a jovem arregalou os olhos, mas dessa vez de preocupação. Ani ainda era muito pequena e, uma simples febre, poderia resultar em coisa muito pior devido ao metabolismo em desenvolvimento da criança.

Annie: Hai, estarei aí em alguns minutos!

`Arigatou!` –desligou o telefone.

A médica desligou seu celular e o guardou de volta em seu bolso, dirigindo-se até Gastão que a observava confuso.

Annie: Desculpe, cuide das coisas para mim, por favor! Volto em alguns minutos, ocorreu uma pequena emergência médica! –disse e, antes que o rapaz pudesse responder, já havia pegado sua bolsa e já estava correndo para a residência Herrera.

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Andava de um lado para o outro da sala, impaciente, enquanto tentava fazer com que a adoecida Ani parasse de chorar devido a inflamação em sua garganta! Já estava a ponto de explodir de nervoso pela demora da médica, será que havia acontecido alguma coisa? Algum ataque? Assalto? Ou coisa pior? Argh, não podia ficar pensando coisas negativas numa hora dessas...Levou as mãos até a cabeça, tentando dissipar aqueles malditos pensamentos, mas essa tentativa trouxe coisas `piores` para sua mente...

Escutava aqueles abafados gritos e gemidos de prazer que vinham por parte da garota sob si. Suas carícias ousadas percorriam aquele macio corpo...Aquela era a sensação de poder prová-la, literalmente...

Balançou a cabeça para espantar tais lembranças pervertidas de um sonho pervertido. Teve sua atenção dirigida então para a campainha que acabava de soar...Caminhou rapidamente até a porta, a abrindo com força e deparando-se com uma certa jovem de cabelos loiros meio ofegante e parecendo Ter corrido bastante. Deu espaço para ela entrar, a qual entrou com uma mão no peito tentando recuperar o ar!

A ficou fitando por alguns instantes, até a mesma fita-lo ainda ofegante.

Annie: Me...desculpe pelo...Atraso! –disse, esboçando um pequeno sorriso.

Poncho: Tudo bem. –franziu a testa assim que uma certa conclusão passou por sua mente. –"Claro, deve Ter ficado de papinho com aquele palhaço Gastão! Grrr..." –cerrou o punho discretamente.

A acompanhou até a sala, onde ambos sentaram-se no sofá em que Ani estava chorando por causa das dores. Annie pegou a criança em seu colo, analisando-a para ver o que poderia ser feito para melhorar aquilo. Enquanto isso o Herrera apenas a observava atentamente, admitia que ela era linda com essa cara e jeito de preocupada...

Seus pensamentos foram, então, interrompidos pela voz da jovem, a qual estava com a criança deitada em seu colo, chorando, e não o fitava.

Annie: Bem, vou curar isso bem rápido! –colocou as duas mãos sobre a garganta da criança, emanando chackra pela palma das mãos e curando, aos poucos, a dor e a febre da pequena, a qual parava de chorar.

Uns minutos de silêncio, enquanto ela fazia seu trabalho e ele apenas a observava, admirado por sua capacidade e habilidade em Jutsus de cura! Logo já havia terminado e a pequena Annie já não chorava mais, tendo sua respiração já ritmada e sem febre. A jovem Portillo a pegou no colo, balançando-a e logo se levantou do sofá, subindo as escadas em direção ao banheiro. Poncho apenas presumiu que, pelo que parecia, a jovem iria dar um bom banho na bebê, para que a mesma descansasse melhor logo em seguida.

Deu um suspiro, escutando a água do chuveiro começar a cair, e apenas levantou-se indo em direção a cozinha, iria preparar alguma coisa para comer. Em uns dez minutos sua refeição já estava pronta e, quando estava prestes a comer, percebeu que a água não mais escorria pelo chuveiro e que o som de passos descendo as escadas começava a ecoar pelo local silencioso. Voltou seus olhos esverdeados para a escada, percebendo a silhueta feminina que se aproximava.

Annie: Bem, agora eu vou andando! –se pôs ao lado do rapaz, o qual estava sentado em uma das cadeiras da mesa de jantar, e lhe deu um pequeno beijo no rosto, que o fez corar e arregalar os olhos. –Até de noite, Poncho!

Ele a observou sair com um sorriso naqueles lábios que chegaram a tocar sua bochecha. Um sorriso singelo se formou nos lábios do Herrera, e algumas coisas começaram a passar por sua mente...

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Já era um pouco tarde da noite e havia acabado de sair do hospital. Caminhava em passos lentos e calmos até, novamente, a residência Herrera. Ficou sem graça ao lembrar-se da desculpa esfarrapada que havia criado apenas para poder `explicar` o porquê de ter saído de repente...

 Flash Back

Havia chegado ao Hospital depois de sua pequena `emergência`, e não foi surpresa nenhuma encontrar seu `braço-direito` na porta do edifício, esperando-a meio confuso.

Gastão: Onde você foi, Annie? –perguntou enquanto ambos adentravam no branco prédio.

Annie: Errr...bem... –lembrou-se então das palavras do Herrera na noite anterior. –Alguns problemas de família, só isso! –sorriu.

Gastão: Ah sim! Bom, qualquer coisa pode contar comigo! –sorriu de volta, e ela apenas retribuiu, voltando assim os dois ao trabalho.

Fim do Flash Back

Deu um suspiro, e logo percebeu que já estava de frente para a casa de Poncho. Subiu devagar os dois degraus da entrada e tocou a campainha, escutando um `Está aberta` ser dito do lado de dentro. Abriu a porta e adentrou ao local, indo para a sala, onde acabou por deparar-se com um Poncho vestido com seu traje ANBU, colocando as Katanas nos suportes que tinha nas costas. Ficou observando-o, ele ficava lindo com aquele traje preto...

Annie: Missão?

Poncho: Exato! Meu esquadrão, o N° 7, foi chamado para uma Missão de Rank S agora. –explicou rapidamente, enquanto colocava sua capa preta.

Annie: Ah, então cuidarei da Ani enquanto isso, até você voltar. –sorriu tristemente, expressando preocupação na face, o que não passou despercebido aos olhos donos do Sharingan.

O jovem aproximou-se dela, em passos lentos, ficando então diante dela. Com uma das mãos segurava sua máscara, enquanto levava a mão vaga ao rosto dela, acariciando-o com suavidade. A garota apenas o fitou confusa, sentindo então ele se aproximar e depositar um leve beijo em seus lábios, então apenas fechou os olhos e apreciou aquele pequeno momento, corando violentamente. Quando o sentiu quebrar o beijo, abriu seus olhos e encarou aquela face bonita e aqueles olhos esverdeados que a fitava calmamente.

Poncho: Não se preocupe, volto logo para vocês! –sussurrou e se afastou, sumindo rapidamente assim que atravessou a porta.

Com seus olhos azuis o acompanhou partir, logo depois tocou seus próprios lábios com a ponta dos dedos, sentindo a face esquentar. Logo lembrou-se de seus deveres a serem cumpridos, subindo para o quarto da pequena Ani-chan...

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Adentrou em sua casa em passos lentos e silenciosos, precisava de um descanso e já era quase de madrugada. Para sua sorte a missão havia acabado rápido, mas mesmo assim seus inimigos eram realmente fortes...Retirou sua capa e a segurou em uma das mãos, logo percebendo uma luz que vinha da sala, sendo que todo o resto da casa estava em plena escuridão. Ao chegar na sala pôde definir uma certa silhueta feminina sentada no sofá vendo televisão...Aproximou-se, vendo que a garota estava acordada, e colocou uma mão em seu ombro, o que a assustou.

Com o susto, rapidamente se levantou em posição de luta, com o controle remoto numa das mãos. Estava pronta para usar sua força sobre-humana caso fosse necessário se talvez fosse um inimigo.

Poncho: Calma, sou eu! –retirou a máscara, mostrando seu rosto, o que tranqüilizou um pouco a Portillo, a qual suspirou e saiu de sua posição de luta.

Annie: Que susto, Poncho... –cruzou os braços, emburrada, o que causou um pequeno riso por parte do garoto.

Poncho: A Ani está dormindo? –acendeu a luz da sala.

Annie: Sim, dormiu faz alguns minutos. –desligou a televisão e o seguiu, subindo as escadas e adentrando no quarto do Herrera.

Ficaram um pouco em silêncio. A Portillo sentou-se na borda da cama, soltando um suspiro enquanto observava o rapaz guardar sua capa, máscara e Katanas no armário. Ele retirou, então, sua armadura e a guardou, sentando-se logo em seguida ao lado de Annie, enquanto retirava suas botas. Ela o ficou observando um pouco, até soltar outro suspiro e olhar em seu relógio de pulso, vendo que realmente já estava ficando verdadeiramente tarde.

Annie: Bem, vou indo porque já está tarde...

O Herrera a fitou se levantar e espreguiçar-se, terminando de retirar suas botas. Foi aí que um certo sonho começou a lhe atormentar, novamente...

Sentiu-a acariciar e beijar seu peito despido, sentada em seu colo, sussurrando seu nome suavemente. Enquanto ele a abraçava pela cintura, sentindo aquelas doces carícias bem-vindas ao seu corpo. Beijou-lhe no pescoço, ganhando como recompensa um outro gemido prazeroso...Estavam ambos um tanto suados pela `relação` que tiveram a poucos instantes, e com seus corpos quentes de tanto...prazer...

Ainda observando-a, a qual estava de costas para ele e havia acabado de soltar um pequeno bocejo, um sorriso malicioso surgiu em seus lábios, ergueu o braço e a puxou pelo pulso, surpreendendo-a e sentando-a em seu colo, de costas para ele. Ao sentir aquela firme respiração em seu pescoço, Annie corou violentamente e sentiu um arrepio percorrer-lhe a espinha ao ouvi-lo sussurrar em seu ouvido, sensualmente...

Poncho: Não é seguro andar pelas ruas esse horário...Sabia? –afastou os cabelos loiros dela, deixando seu pescoço descoberto e, sem pensar em mais nada, começou a beijar-lhe ardentemente no pescoço.

Ela soltou um pequeno gemido ao sentir aqueles cálidos beijos em seu pescoço, sentindo também como ele a abraçava pela cintura de forma protetora...

Annie: A...Afonso... –murmurou, arregalando os olhos ao notar que agora estava deitada na cama, com o rapaz sobre si, sorrindo-lhe divertido.

Poncho: Não me chame tão...formalmente! –começou a beijar-lhe no pescoço, mais uma vez, e agora suas mãos vagavam por todo aquele corpo.

Levantou o rosto, parando agora com as carícias e a fitando nos olhos. Ela estava completamente corada, tinha a respiração entrecortada e as mãos apoiadas no peito dele. Deu um cálido sorriso, ao qual ela correspondeu com um daqueles sorrisos que somente ela conseguia dar...Aproximou suas faces, agora acariciando os longos cabelos da garota sob si, e tomou seus lábios em um beijo apaixonado e demorado. Ela o abraçou pelo pescoço, também acariciando aqueles cabelos pretos e correspondendo ao beijo no mesmo instante.

O jovem, com sua agilidade, pegou duas Kunais que havia por perto, lançando uma delas de encontro a porta, fechando-a de uma vez. E já a outra, lançou-a no interruptor, apagando a luz do quarto, voltando então sua máxima atenção para aquele momento e aquele beijo.

A única iluminação que existia naquele quarto era a luz da Lua que adentrava pela janela fechada apenas com o vidro e uma fina cortina branca.

E, enquanto despia rapidamente a Portillo e a si mesmo, sobre aquela cama, umas imagens de seu sonho vieram a sua mente, justamente imagens das quais não se lembrava ao acordar naquela manhã...

Estavam deitados, lado a lado, ambos completamente desprovidos de qualquer vestimenta, sendo cobertos apenas por um leve lençol branco. A respiração de ambos era a única coisa escutada naquele silencioso aposento, ambos estavam cansados depois de tudo... A voz doce da jovem, num sussurro, foi aquilo que cortou aquele silêncio...

`Eu te amo...Poncho...`

`Eu também te amo...minha Annie!`

Continua...

Recadinho:Gente me desculpem pela demora!!!Rss obrigado pelos comentários!=)

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MiH Uckermann XD