Fanfics Brasil - Capitulo 5: Sem reação... -> Sensações!<-(AyA)

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Capítulo: Capitulo 5: Sem reação...

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Capitulo 5: Sem reação...


 


 


Abriu seus olhos calmamente, sentindo o sono pesar em suas pálpebras. Soltou um bocejo enquanto se sentava na macia cama em que se encontrava. Esfregou os olhos com as costas de ambas as mãos, navegando seus olhos pelo próprio corpo, percebendo estar completamente nua. Sentiu seu rosto queimar violentamente, tampando-se logo em seguida com o lençol que se encontrava ao seu lado.


 


Olhou em volta, sentindo todo seu corpo corar ao lembrar-se muito bem do dono daquele aposento. Ainda não acreditava no que tinha acontecido, sua memória tinha que estar enganando-a. Levantou-se, tendo seu corpo enrolado no branco lençol e começou a procurar suas vestes, sem muito sucesso.


 


Decidiu então sair dali e procurar em um outro lugar, mas antes que pudesse virar se encontro a porta, sentiu ser arrastada até a parede a sua frente e que alguém lhe beijava o pescoço, fazendo-a soltar suspiros aprovadores para tais carícias.


 


Poncho: Bom dia... –sussurrou e a virou, para que pudessem se fitar. Ah, ela estava linda corada daquele jeito...


 


As palavras se prenderam em sua garganta ao senti-lo beijar-lhe o pescoço, mais uma vez. Fechou os olhos, aceitando aquelas carícias que, com certeza, eram prazerosas e apoiou as mãos no peito despido do jovem Herrera, sentindo no toque como seus músculos eram simplesmente perfeitos. Quando o dito cujo se afastou, parando os beijos e mordiscos por seu pescoço, pôde passar seus olhos azuis por todo aquele corpo, percebendo que ele estava sem camisa e com o zíper do short meio aberto...Corou novamente. Ah, tentação!


 


Viu-o se aproximar para lhe dar um beijo nos lábios, enquanto retirava o lençol que a protegia. Mas foi aí que a Portillo raciocinou e lembrou-se, então, que aquilo não era nada certo...


 


Rapidamente com uma das mãos voltou a puxar o lençol, cobrindo-se. Enquanto que, com a outra mão, tampou a boca do Herrera, o qual a fitou confuso, enquanto estava ‘impossibilitado’ de falar, literalmente.


 


Annie rapidamente se afastou, voltando a procurar suas roupas ‘perdidas’ e as achou um pouco para baixo da cama. Segurou com mais força o lençol, com suas vestes em mãos, e saiu daquele aposento, batendo a porta com força ao fechá-la.


 


Já Poncho apenas ficou fitando a porta, confuso, com uma sobrancelha erguida e sem entender exatamente nada do que estava acontecendo ali. Caminhou calmamente até a porta, mas quando colocou a mão sobre a fechadura, para abri-la, pôde escutar o som da porta de entrada ser fechada com força. Isso significava apenas que...ela havia ido embora...


 


Soltou um pesado suspiro,e torceu os lábios quando ouviu um certo choro familiar....


 


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Jogou-se em sua cama, pesadamente. Sentia o corpo quente e ao mesmo tempo, de alguma forma, leve. Levou uma das mãos ao pescoço, ainda sentindo calafrios só de lembrar daqueles ardentes beijos, enquanto com a outra mão acariciava uma madeixa de seus loiros cabelos.


 


Porque haviam feito o que haviam feito, afinal? E o que havia dado no frio Alfonso para agir daquela maneira com ela? As coisas estavam tomando alguns rumos que, realmente, não esperava em sua vida. Ora, claro, não irá deixar de admitir que Ter tido uma noite de sexo com Alfonso Herrera havia sido, realmente, maravilhoso e que, por antes de tudo ser ainda virgem, havia sido prazeroso, também tinha que pensar que, de acordo com o que diziam algumas amigas nessas conversas `particulares` que sempre tinham, não havia sido tão doloroso quanto falaram que era a sensação.


 


Soltou um suspiro cansado, tratando de espantar aqueles pensamentos nada convencionais de sua cabeça. Estava cansada, precisava de umas boas horas de sono.


 


Olhou no relógio ao seu lado, em umas duas horas seria horário do almoço. Sentou-se na borda da cama e o silêncio passou a dominar completamente o local. Desde que, a dois anos atrás, havia saído da casa de seus pais e passou a morar nesse médio apartamento longe da movimentação do centro da Vila, sua vida tem sido bem...silenciosa...


 


Balançou a cabeça, não era momento para pensar nisso e sentia sua cabeça latejar só de dor de cabeça. Argh! Sorte que era seu dia de folga, pelo menos isso.


 


Levantou-se e espreguiçou os braços, soltando mais um suspiro.


 


Annie: Vou tomar um banho e dormir um pouco, meu corpo está cansado. –disse para si mesma, dirigindo-se rapidamente até o banheiro, que ficava ao lado de seu quarto.


 


Bem, a idéia era simplesmente relaxar um pouco e dormir até o horário de almoço. Teria um bom tempo de descanso e depois, infelizmente, voltaria para a residência Herrera para passar a tarde com a pequena Ani. Ah, mas que coisa...


 


 - - - -- - - -   - - - - - - - - - - - -


 


Escutou o som da campainha soar naquele momento. Desviou seus olhos esverdeados para a porta, indo até a mesma naquele instante. Com um pouco de esforço conseguiu colocar a mão na maçaneta da porta e gira-la, abrindo então a entrada da residência. Ficou observando aquela figura feminina de pé diante de si, percebendo o rubor nas macias bochechas da garota.


 


Ela, por sua vez, levantou o olhar e o encarou, não podendo fazer com que seu coração não ficasse acelerado somente ao encarar de frente aqueles sedutores orbe esverdeados. Deu um suspiro, acalmando sua `ansiedade` e dando um fraco sorriso sem jeito.


 


O silêncio reinou entre os dois, e foi aí que a Portillo reparou melhor no Herrera. Ele estava sem camisa, com Ani no colo, a qual tomava sua mamadeira quieta. Sorriu ao fitar aquela criança tão fofa. O jovem então deu passagem para que ela pudesse entrar, acompanhando-a até a sala. Durante o `trajeto` pôde admira-la mentalmente, chegando a conclusão de que estava linda: levava botas pretas, uma curta saia social também preta tendo na coxa direita umas faixas brancas e seu pequeno porta Kunai também preto, levava posto um top roxo e uma pequena blusa regata vermelha  com o zíper aberto, sem contar com suas tradicionais luvas pretas.


 


A garota sentou-se no sofá, tendo o jovem sentado ao seu lado.Ani  ainda mamava calmamente sua mamadeira morna, enquanto o silêncio ainda reinava por ali.


 


Annie: E então? –começou, sem fitar o rapaz ao seu lado.


 


Ele a fitou, demorando um pouco para processar aquela simples pergunta.


 


Poncho: Vamos dar uma volta, que tal? –sugeriu, dessa vez sorrindo para ela.


 


Annie: Ok! –concordou num tom baixo de voz, sorrindo sem jeito, sentindo seu coração ainda acelerar por aquele sorriso que ele lhe dava.


 


Poncho: Volto já, vou me arrumar! –colocou Ani no colo da Portillo, se levantou e, rapidamente, subiu as escadas indo para seu quarto.


 


Annie o acompanhou com os olhos, voltando então sua atenção para Ani que, alegremente, ainda mamava seu leite morno. Sorriu e acariciou uma mexa dos finos cabelos negros da pequena em seus braços, vendo-a terminar sua refeição naquele instante.


 


 -- - - - - -- - - - - - - -


 


Andavam lado a lado pelo parque da cidade, longe do centro e de toda aquela movimentação. Annie carregava a pequena criança em seu colo, a qual brincava de maneira divertida. Poncho, agora vestido com uma bermuda preta e uma camisa branca, andava ao lado das duas, observando-as e as vezes até mesmo rindo, junto com Annie, das graças que a criança fazia muitas vezes.


 


Pararam numa barraca de sorvete, comprando assim um para cada um, claro que menos para a Ani que ainda é pequena demais para isso. Continuaram andando, sem trocar uma única palavra. Ela não falava porque estava se sentindo um pouco incômoda pelo que havia acontecido naquela noite, e ele por simplesmente não ter o que falar mesmo.


 


Já era meio de tarde, e um certo `ronco` pôde ser escutado. Alguém estava com fome. Com muita fome...


 


Annie: Errr...vamos parar no Ichiraku Ramen para comer? Acho que a Ani também está com fome! –disse, fitando-o com um sorriso sem jeito.


 


Ele a observou por um tempo, dando logo em seguida um sorriso divertido.


 


Poncho: Como quiser, vamos, não estamos longe. –disse, voltando a fitar o caminho com o mesmo sorriso.


 


Ela parou, enquanto ele continuava o caminho para o restaurante, e ficou fitando-o...Realmente ele estava um pouco estranho. Estava mais atencioso, mais formal, menos frio e parecia sorrir e se divertir mais em público. Observou ele parar e se virar para fita-la, com uma expressão confusa em seu belo rosto.


 


Poncho: O que foi? Vamos ou não?


 


Annie: Ah... –depois de alguns segundos em silêncio, deu um sorriso largo como resposta, andando e parando ao lado dele, tendo ele ainda olhando-a confuso. –Vamos sim, Poncho!


 


Ele arregalou um pouco os olhos, lembrando de seu ‘pedido’ na noite anterior...


 


 -- - - -  Flash Back  -- - - - - -


 


...Ela soltou um pequeno gemido ao sentir aqueles cálidos beijos em seu pescoço, sentindo também como ele a abraçava pela cintura de forma protetora...


 


Annie: Al...fonso... –murmurou, arregalando os olhos ao notar que agora estava deitada na cama, com o rapaz sobre si, sorrindo-lhe divertido.


 


Poncho: Não me chame tão...formalmente! –começou a beijar-lhe no pescoço, mais uma vez, e agora suas mãos vagavam por todo aquele corpo.


 


 -- - - - - -  Fim do Flash Back  --  - - - - -


 


Sentiu as bochechas esquentarem um pouco, tendo certeza de que estava corando pelo menos de leve. Deu um pequeno sorriso, que por incrível que pareça era sem jeito, e ambos voltaram a seu caminho para o restaurante de Ramen.


 


- - - - - - -- - - - - - - - - -- - - -


 


Poncho havia acabado de pagar a conta do pequeno e conhecido restaurante, e assim os três se colocaram a sair do local. Andavam já satisfeitos, realmente o Ramen daquele lugar era delicioso. Caminhavam pelas ruas, e muitas vezes Ani fazia alguma graça que arrancava risadas de ambos, sem contar que podiam perceber o olhar curioso e confuso de muitas pessoas ao redor. Afinal não é todo dia que se vê Anahí Portillo, a maior médica da Folha, e Alfonso Herrera, conhecido como um dos melhores Ninjas da vila, andando juntos por aí sorrindo e rindo, ainda mais com uma criança, um bebê tão parecido com ambos...


 


Finalmente arranjaram um assunto entre eles. Começaram a falar sobre as mudanças que têm acontecido nesses últimos anos, principalmente sobre a entrada de Christian no conselho da cidade, ficando cada vez mais próximo de seu sonho de ser Hokage da Folha. foi aí que a atenção de ambos foi desviada para uma garota que corria até eles, gritando seus nomes de maneira eufórica.


 


Annie: Errr...Olá, Dulce! –disse,  assim que a jovem Saviñón parou diante de ambos.


 


Dulce: Boa tarde para vocês dois! Faz um tempo que não nos vemos, hein, Annie? Ah, olá Alfonso! –sorriu.


 


Poncho: Boa tarde! –disse com seu antigo tom frio e gélido de sempre, o que deixou a Poncho meio confusa, afinal até a poucos instantes ele estava bem...amável...


 


A jovem Portillo médica desviou seus pensamentos, reparando mais na jovem a sua frente. Levava o cabelo ruivo solto, sua franja estava um pouco maior e ficava nas laterais do rosto. Estava vestida com um comprido e formal  Kimono branco, com sua `Obi` vermelha e o tecido branco levava alguns fracos desenhos de pequenas chamas de fogo. Um detalhe muito interessante na jovem era que, além de ser reconhecida como a melhor de todo o país do fogo no manejo de armas ninja, seu ventre estava...um tanto...errr...cheio, por assim dizer!


 


A Portillo ficou, realmente, um tanto impressionada com essa visão.


 


Annie: Dulce...você...você está grávida? –perguntou, recebendo um aberto sorriso da Saviñon como resposta.


 


Dulce: HAI! Estou de apenas quatro meses. –respondeu alegre.


 


Poncho: Pelo visto, seu casamento com Christopher Uckermann deu frutos! –disse divertido, observando a média barriga da garota, a qual voltou a sorrir.


 


Dulce: Com certeza, e achamos que o bebê terá o Byakugan também. Seria um grande orgulho para o meu Ucker! –disse eufórica e meio corada, agora acariciando levemente seu ventre.


 


Annie sorriu, enquanto Poncho apenas imaginava a felicidade do Uckermann, pensando o quanto seria bom ter seu herdeiro Herrera também. E foi aí que olhou de esgoela para a Portillo ao seu lado, e logo voltou sua atenção para a conversa.


 


Dulce: Mas é claro que você nem ao menos lembrava do meu casamento, né Annie?.! –perguntou divertida.


 


Annie: Me desculpe mesmo, Dul! Justo no dia do seu casamento houve uma emergência no Hospital e não pude sair nem ao menos para a festa, a coisa estava feia naquele dia. Então o máximo que eu consegui foi te enviar o presente de casamento. –se explicou, desanimada por se lembrar de ter perdido a festa na mansão Uckermann que houve no final do ano anterior.


 


Dulce: Não se preocupe com isso, aliás eu adorei o presente! –disse, voltando a sorrir. –Mas...Vejo que também estava ocupada com outras coisas. –comentou de maneira maliciosa.


 


Poncho e Annie a fitaram, confusos.


 


Dulce: Que estranho, Annie. Nem parece que você já ficou grávida, está tão em forma. –a médica corou violentamente. –E eu nem sabia que vocês dois estavam juntos! –terminou, e foi a vez do ANBU corar.


 


Poncho: NANI?.! –indagou, totalmente corado.


 


Annie: Dulce...não...esse bebê não é nosso filho não! E não estamos juntos! –explicou corada, sem jeito e com o coração acelerado.


 


Dulce: Não? –perguntou confusa, voltando a sorrir sem jeito. –Ah, me desculpem por isso! É que essa criança se parece tanto com vocês dois, e vocês três juntos ficam tão lindos juntos...acho que uma família perfeita! –disse com sinceridade.


 


Ambos voltaram a corar, se fitaram por um instante e desviaram o olhar, completamente sem jeito.


 


Dulce: Bem, agora tenho que ir! Só vim passear um pouco, vou voltar para casa pois logo o Christopher voltará de uma missão e quero estar presente. –disse alegre, preparando-se para ir.


 


Annie: Ah sim, ok! Tenha uma boa tarde, Dulce e até outro dia, quem sabe. –disse, sorrindo.


 


Poncho: E mande lembranças ao Christopher. –completou, ainda corado.


 


A Saviñón sorriu, acenou com a mão, fez um pequeno carinho em Ani e saiu dali, andando calmamente acompanhada de alguns `guarda-costas` que Christopher havia arrumado para que a protegessem durante a gravidez, afinal ela não podia fazer esforços então não poderia lutar caso acontecesse algum ataque.


 


Os dois a acompanharam com o olhar, vendo-a se distanciar enquanto conversava alegremente com seus `guardiões`. Deram um pesado suspiro ao mesmo tempo, fitando um ao outro, ainda corados de modo violento.


 


Poncho: Bem, vamos... –começou a caminhar novamente, fitando o caminho, tentando acabar com seu rubor.


 


Annie: Ah, sim. –começou a segui-lo.


 


Não se fitavam, será que o que a Saviñón havia falado estava certo, afinal?


 


 -- - - - -  -- -  - -- - - - - - - - - - - - - - -


 


Estavam sentados num banco na praça da cidade, descansando depois de tanto passear naquela tarde. O sol logo iria se pôr e isso indicava que estava ficando tarde. O Herrera suspirou, fitando o seu lado onde se encontrava uma jovem de loiros cabelos que brincava com uma criança semi adormecida. Deu um meio sorriso, saindo de seus devaneios com o som da voz da ninja.


 


Annie: Poncho, desculpe...Mas eu tenho que ir agora! –disse, fitando-o e sorrindo sem jeito.


 


Ele apenas a fitou enquanto ela se levantava, colocava a adormecida Ani em seu colo, acenava, sorria e se punha a caminhar para sua própria casa. Acompanhou-a com seus olhos esverdeados até que ela sumisse de sua vista. Soltou um suspiro cansado, voltando seu olhar meio entristecido para a criança que dormia em seus braços. Foi aí que uma suave voz chamou sua atenção, fazendo-o fitar a mulher a sua frente, sorrindo-lhe.


 


Mai: Nunca imaginaria isso. –comentou, sorrindo e fitando-o timidamente.


 


Poncho: Hm? –indagou confuso.


 


Reparou então numa pequena criança que acompanhava a Perroni. Era uma pequena menina, que aparentava ter uns três anos, custos cabelos loiros e notava-se ser uma Perroni por seus negros olhos, vestida com roupas infantis de cores entre branco e lilás. Tinha um sorriso tímido no rosto, que deveria ter herdado de Maite, e pelos cabelos notava-se que era filha de Christian.


 


Voltou seus olhos para Maite, a qual ainda lhe sorria.


 


Mai: Vocês dois ficam muito fofos juntos, sabia? –comentou divertida, e esse comentário fez o Herrera corar mais uma vez, desviando o olhar.


 


Poncho: Errr...como vai seu casamento com Christain? –mudou de assunto rapidamente.


 


Mai: Muito bem, obrigada! Aliás, tenho que ir. Estava apenas fazendo algumas compras... –explicou. –Dê ‘tchau’ para o Alfonso, Cristina.


 


A pequena menina o olhou, sorrindo de maneira tímida.


 


Cristina: Tchau...tio Fonso! –disse gentilmente, sorrindo-lhe.


 


O rapaz sorriu para a criança doce, tinha a mesma personalidade da mãe.


 


Mai: Aliás, Poncho... –ele voltou a fita-la, curioso. –Espero que perceba logo essa sensação e a aproveite. Até mais! –despediu-se, indo embora junto a criança Cris.


 


Ele ficou fitando-a confuso, não entendendo as palavras da jovem Perroni. O que ela estava querendo dizer afinal? Voltou sua atenção para o pôr do sol, o qual estava realmente bonito. Olhou Ani dormindo placidamente e decidiu ir para casa, não tinha mais nada que fazer ali.


 


 - - -- -  - - -- - - - - - - -


 


A campainha soou mais uma vez no mesmo dia, mas dessa vez já era quase horário do jantar. Abriu a porta, deparando-se com uma verdadeira beldade. Annie estava ali, com seus longos cabelos loiros num ajeitado coque único, um longo vertido preto, uma baixa sandália preta, carregando na mão um pequeno casaco branco e com um leve brilho avermelhado em seus doces lábios. Tinha que admitir...estava maravilhosa...


 


Annie: Poncho? –acordou-o de seus devaneios, já incomodada com o insistente olhar do rapaz sobre si.


 


Poncho: Ah, claro, entre Annie! –deu passagem para a jovem e fechou a porta.


 


Acompanhou-a até a sala, onde ela deixou seu casado e sua bolsa, subindo rapidamente as escadas até o quarto da pequena. Seguiu-a, sem deixar de admira-la.


 


Annie: Vejo que ela já dormiu, deve estar de barriga cheia. –comentou divertida.


 


Ele apenas acenou com a cabeça, de modo afirmativo. Ambos desceram as escadas até a cozinha, onde ele apenas observou a Portillo preparar mais uma mamadeira.


 


Annie: Caso ela acorde durante a madrugada, vou deixar essa mamadeira pronta! –disse, retirando o leite do fogo, colocando-o na mamadeira e logo depois dentro da geladeira.


 


Ele continuou observando-a, vendo que estava realmente com um pouco de pressa, o que estava deixando-o confuso. Annie pegou novamente sua bolsa e seu casaco, dirigindo-se para a porta de saída e virando-se logo em seguida para despedir-se, mas antes que dissesse qualquer coisa pôde sentir ser ‘prensada’ contra a parede ao lado da porta, sentindo uma quente respiração perto de seus lábios. Levantou seus olhos azuis para fitar aquele que a prendia, deparando-se com confusos olhos esverdeados.


 


Poncho: Para que tanta pressa? –perguntou num sussurro audível para ela.


 


Annie: Eu...tenho um compromisso...Alfonso... –respondeu também num sussurro.


 


Aquela resposta o deixou nervoso. Mas que compromisso era aquele que era mais importante do que ficar ali com ele, cuidando da Ani?


 


Poncho: Que compromisso? –a raiva já era visível em sua voz.


 


Annie: Eu...vou jantar com o Gastão. –disse, fitando-o um pouco assustada.


 


Essa foi a gota d`água! Afastou-se um pouco dela, cerrou o punho raivoso e trincou os dentes, voltando a fita-la com a raiva estampada em seu rosto, o que a deixou assustada.


 


Poncho: Não acredito que vai sair com aquele...PALHAÇO! –gritou a última palavra, assustando-a mais ainda. –Não depois do que houve entre a gente!


 


Mas espera...do que ele estava falando? Para começar ele que havia agarrado-a na noite anterior, porque se não fosse por isso nada teria acontecido. E segundo, ele não era ninguém para decidir com quem ela deve sair ou não, sem contar que estava ofendendo seu parceiro de trabalho!


 


Annie: COMO É QUE É? –exclamou, afastando-se já visivelmente nervosa. –Aquilo só aconteceu porque você me agarrou, ok? E isso não significa que você pode decidir o que eu devo ou não fazer!


 


Ele a fitou, não gostando daquele tom.


 


Poncho: Que?


 


Annie: Isso mesmo! E não ofenda o Gastão, baka!


 


Cerrou o punho com mais força, já não estava mais dando para se controlar...


 


Poncho: E você ainda defende aquele palhaço do caramba! –explodiu de vez, e dessa vez ela é quem estava ficando nervosa mesmo.


 


Annie: Cala a boca! –ele arregalou os olhos, era a primeira vez que ela falava assim com ele. –Você não manda em mim, não temos nada entre nós e não ofenda quem você mal conhece! Tchau! –deu a volta, abriu a porta e saiu dali, batendo a porta com força ao sair.


 


Ele ficou fitando a porta fechada, ainda com os dentes trincados. A sensação de raiva que estava sentindo não era nada agradável, e isso não iria ficar assim. Com o punho cerrado, deu um soco na parede ao lado, sentindo a ira crescer dentro de si...


 


O pior...era que ela estava certa...e que não podia fazer nada para mudar esse fato!


 


Estava, completamente, sem reação...


 


 


Continua...


 




 



 


Comentem !!


 


MiH Uckermann XD



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Autor(a): mirellauckermann

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 55



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  • kikaherrera Postado em 23/02/2010 - 02:54:56

    Poncho com ciumes da Annie ameiiiiiiiiiiiiiiiiiii
    POstaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • candyy Postado em 21/02/2010 - 12:19:31

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