Fanfic: Eclipse...
"O que foi que as cidades grandes fizeram de errado agora? "Seattle está entrando para a lista das cidades com mais crimes do país. Cinco homicídios sem solução nas últimas duas semanas.
Você pode imaginar viver assim?" "Na verdade, eu acho que Phoenix está mais no topo da lista, pai.Eu
vivi assim."
Eu nunca havia chegado perto de ser uma vítima de assassinato antes de vir pra essa pequena cidade segura. Na verdade, eu ainda estava em muitas das listas de perigo... A colher balançou nas minhas mãos, fazendo a água tremer. "Bem, você não me pagaria o suficiente", Charlie disse.Eu desisti de salvar o jantar e me sentei pra servi-lo; eu tive que usar uma faca de carne pra cortar uma porção do espaguete pra mim e pra Charlie, enquanto ele observava com uma expressão tímida. Charlie cobriu o seu com molho pra ajudar e começou a escavar. Eu disfarcei o meu com o molho da melhor forma que pude e segui o exemplo dele, sem muito entusiasmo. Nós comemos em silêncio por algum tempo. Charlie ainda estava vasculhando as notícias, então eu peguei a minha cópia muito abusada de "
O morro dos ventos uivantes" de onde eu havia deixado-a no café da manhã e tentei me perder na Inglaterra da virada do século, enquanto eu esperava que ele começasse a falar.Eu estava exatamente na parte do retorno de Heathcliff quando Charlie limpou a garganta e jogou o jornal no chão.
"Você está certa", Charlie disse. "Eu tenho uma razão pra ter feito isso." Ele acenou com o garfo na direção da mistura grudenta. "Eu queria falar com você."Eu coloquei o livro de lado; a encadernação estava tão destruída que ela ficou plana na mesa. "Você podia ter só pedido."Ele balançou a cabeça, as sobrancelhas juntas. "É. Eu vou lembrar disso da próxima vez. Eu pensei que te livrar de fazer o jantar ia te amaciar."Eu ri. "Deu certo - seus talentos culinários me deixaram molinha feito marshmallow. Do que você precisa, pai?" "É sobre Jacob." Eu senti meu rosto endurecer. "O que tem ele?", eu perguntei através dos lábios rígidos. "Calma, Bells. Eu sei que você ainda está brava porque ele te dedurou, mas foi a coisa certa. Ele estava sendo responsável." "Responsável", eu repeti agudamente, rolando os meus olhos. "Certo. Então, o que tem Jacob?" A pergunta sem importância repetida na minha cabeça não era nada além do trivial.
O que tem Jacob?
O que eu ia fazer em relação a ele? Meu ex melhor amigo que agora era... o que? Meu inimigo? Eu vacilei.
O rosto de Charlie de repente estava cauteloso. "Não fique brava comigo, ok?" "Brava?" "Bem, é sobre Edward também." Meus olhos se estreitaram. A voz de Charlie ficou mais áspera. "Eu deixo ele entrar em casa, não deixo?" "Você deixa", eu admiti. "Por breves períodos de tempo. É claro, você também me deixa sair de casa por breves períodos de vez em quando", eu continuei - só de piada, eu sabia que ficaria presa enquanto durasse o período escolar. "Eu tenho sido muito boazinha ultimamente." "Bem, é mais ou menos aí que eu queria chegar com isso..." E depois o rosto de Charlie se arreganhou num sorriso inesperado; por um segundo ele pareceu ser vinte anos mais jovem. Eu vi o fraco brilho de uma possibilidade naquele sorriso, mas eu prossegui lentamente. "Eu estou confusa, pai. Nós estamos falando sobre Jacob, Edward ou sobre o meu castigo?" O sorriso dele brilhou de novo. "Um pouco dos três." "E como eles se relacionam?", eu perguntei, cuidadosa. "Tudo bem", ele suspirou, erguendo as mãos como se estivesse se rendendo. "Então eu acho que talvez você mereça uma condicional por bom comportamento. Para uma adolescente, você é incrivelmente não-reclamona." Minha voz e minhas sobrancelhas levantaram. "Sério? Eu estou livre?" De onde foi que isso veio? Eu pensei que fosse ficar trancada em casa até me mudar de fato, e Edward não havia registrado nenhuma mudança nos pensamentos de Charlie... Charlie levantou um dedo. "Condicionalmente." O entusiasmo desapareceu. "Fantástico", eu gemi. "Bella, isso é mais um pedido do que uma ordem, ok? Você está livre. Mas eu espero que você use essa liberdade mais... judicialmente." "O que isso significa?" Ele suspirou de novo. "Eu sei que você fica satisfeita passando todo o seu tempo com Edward -" "Eu passo tempo com Alice também", eu interferi. A irmã de Edward não tinha horários para visita; ela ia e vinha quando bem entendia. Charlie era como pudim nas mãos capazes dela. "Isso é verdade", ele disse. "Mas você tem outros amigos além dos Cullen, Bella. Ou
costumava
ter."
Nós encaramos um ao outro por um momento. "Quando foi a última vez que você falou com Angela Weber?", ele jogou pra mim. "Sexta no almoço", eu respondi imediatamente. Antes da volta de Edward, os meus amigos da escola haviam se polarizado em dois grupos. Eu gostava de pensar neles como grupos de
bem vs. mau. Nós e eles
funcionava também. Os
mocinhos eram Angela, seu namorado Ben Cheney e Mike Newton; esses três haviam muito generosamente me perdoado quando eu enlouqueci porque Edward foi embora. Lauren Mallory era a líder do lado
deles
, e quase todo mundo, incluindo minha
primeira amiga em Forks, Jessica Stanley, parecia seguir a agenda Anti-Bella dela contentemente. Com Edward de volta a escola, a linha de divisão havia ficado ainda mais distinta. O retorno de Edward havia cobrado um certo pedágio a Mike, mas Angela era inquestionavelmente leal, e Ben a seguia. A despeito da aversão natural que a maioria dos humanos sentia pelos Cullen, Angela sentava-se obrigatoriamente ao lado de Alice todos os dias no almoço. Depois de alguns dias, Angela até começou a parecer confortável lá. Era difícil não se encantar pelos Cullen - quando você dava a um deles a chance de ser encantador. "Fora da escola?", Charlie perguntou, chamando minha atenção de volta. "Eu não tenho visto
ninguém
fora da escola, pai. De castigo,
lembra? E Angela tem um namorado também. Ela está sempre com Ben.
Se
eu realmente estou livre", eu adicionei, pegando
Continua..
Autor(a): moises
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