Fanfic: Brincando Com o Amor | Tema: Rebelde, Chaverroni, Vondy, Ponny DyC, MyC, AyA

O sono de Dulce Maria parecia tranquilo ate ser interrompido pelo despertador que no silêncio da manhã parecia berrar. Dulce o desligou rapidamente e suspirou enquanto se sentava na cama, esfregou os olhos e se espreguiçou, levantou-se quase que se arrastando e assim adentrou o banheiro de seu quarto, fechou a porta e começou a retira seu pijama e sua roupa intima, logo em seguida entrou debaixo do chuveiro, deixou que a água caísse por todo o seu corpo fazendo com que o gelo da água a despertasse por completo, aproveitou aquele maravilhoso banho para escovar os dentes ali mesmo.  Assim que Dulce terminou seu maravilhoso banho se enxugou e foi enrolada na toalha ate seu quarto onde já tinha separado seu uniforme, primeiro ela colocou sua roupa íntima nada provocante ou sexy se tratará só de um conjunto de calcinha e sutiã normal na cor rosa bebe, depois ela colocou seu uniforme que nas outras garotas ficavam sexy e atraente o que era totalmente ao contrario em seu caso, penteou seus cabelos, pegou sua mochila e desceu as escadas.

– Bom Dia família! – disse enquanto entrava na cozinha com um sorriso enorme nos lábios.

– Bom dia minha princesa – disse Blanca enquanto terminava de por a mesa do café da manhã.

– como dormiu meu amor? – perguntou Fernando enquanto tomava uma xícara de café.

– Bem papai!

Como uma família normal conversaram durante o café ate que Dulce foi para a escola de carona com seu pai que ia para o trabalho, como era caminho para Fernando praticamente todos os dias ele a deixava na escola. Fernando estacionou enfrente a escola e como sempre antes dela sair do carro ele beijo-lhe a testa e a desejou um ótimo dia de aula, Fernando sempre foi um pai muito amoroso, disso Dulce não tinha o que reclamar como ela mesmo afirmará diversas vezes tinha os “Melhores pais do mundo”. Dulce saiu do carro de seu pai e então começou a caminhar em direção ao colégio, adentrou o mesmo e foi direto para a sua sala, se sentou em sua uma mesa que ficará de frente para o quadro, digamos que Dulce Maria não faz o tipo popular da escola, ela esta mais para o grupo das nerds, as inteligentes sem beleza, mas do que ela poderia reclamar? Não se pode ter tudo na vida. Alguns minutos se passaram e o sinal soou e a sala que ate então estará fazia começou a encher e logo estará praticamente completa a espera do professor.

– Bom dia turma – disse Mauro o professor de história, um homem de aparentemente 56 anos alto, branquelo e com seus cabelo brancos e seus olhos azuis piscina escondidos pelo seus óculos de graus. – hoje iremos continuar falando sobre o... – antes que ele pudesse terminar a frase foi interrompido.

– Com licença professor, podemos entrar? – era Anahi Portilla, uma das garotas mais bonitas da escola se não a mais, ela estava junto de sua melhor amiga Maite Perroni.

Maite e Anahi tem uma amizade de dar inveja há qualquer um, são completamente inseparáveis além de as duas serem donas de belezas incomparáveis; Anahí tem seus cabelos loiros e bem tratados que vai ate suas costas quase chegando a sua cintura, seus olhos azuis chamam tanto a atenção como seu sorriso com os dentes brancos, seus traços finos e delicados, uma pele visivelmente bem tratada e como se já não bastasse é dona de uma cintura que causa inveja a muitas mulheres no colégio, um corpo muito bonito, já Maite Perroni não ficava atrás em nada, sua pele branca em contraste a escuridão de seus cabelos, há que dizia que ela era a versão perfeita da branca de neve, com um sorriso bem desenhado e um jeito único, seu corpo não era tão magro como o de Anahí porem isso não era ruim pelo contrario, Maite era dona de curvas esculturas o que fazia com que os garotos suspirassem, essa não era somente a opinião de Dulce mas de quase todos naquele colégio, deixando de fora somente os invejosos que insistiam em por defeito nas amigas.  Dulce não se permitia a se comparar a elas nem de longe, poderiam ter a mesma idade porem era evidente suas diferenças, talvez as roupas meio largas escondessem um pouco a beleza de Dulce, ou a falta de maquiagem deixasse o rosto dela apagado, ou ate mesmo seu jeito totalmente menininha que acredita nos príncipes encantados a fizeram o opostos da maioria das meninas de sua idade incluindo as maravilhosas Anahí e Maite.

– As senhoritas estão atrasadas! – indagou o professor as olhando paradas na porta – entrem e sentem-se ok? – elas somente assentirão com a cabeça e o professor voltou a falar sobre sua matéria.

                Após uns vinte minutos de aula a “Turma do fundão” como os professores costumam denomina-los começou a rir as risadas a cada momento iam se intensificando mais e ficando mais altas, e o professor ate tentava dar aula focando as pessoas que queriam aprender a matéria mas realmente a risada deles estavam incomodando e tornando o aprendizado de quem se interessará por aprender quase uma missão impossível, então o professor com um tom autoritário em sua voz os chamou atenção.

– Olha só, eu estou aqui na frente tentando dar uma aula e vocês estão tornando isso impossível, não querem aprender pois bem não aprendam mas por favor não atrapalhem as pessoas que querem, então por favor peço que essa sessão risadinha chegue ao fim ou vou por vocês para fora da sala, é inadmissível que no 2° ano vocês ainda se comportem como crianças do inicio do fundamental.

– Perdão professor é que o Christian disse algo que não conseguimos nos controlar! – justificou Alfonso Herrera, um dos meninos populares da escola, sua fama é devido a ser um dos titulares do time de futebol da escola e também devido a sua aparência, alto, branco, com os cabelos bem aparados pretos, com seus olhos castanhos tão claros que se você se olhasse muito se perdia em tamanha beleza, não tinha como negar Alfonso Herrera é um garoto bonito.

– Pouco me importa o motivo do riso senhor Herrera só quero que não se repita! – ao dizer isso todos tinham uma expressão tipo “UI” estampada no rosto. – e sobre as palhaçadas do senhor Chávez a próxima lhe dará um passe direto para a direção intendido senhor Chávez?

– Intendido! – respondeu Christian Chávez o palhaço da turma, Christian sempre tem a piada certa independente da situação, ele também faz parte do time da escola, mas há quem diga que mesmo se ele não fizesse parte do time seria popular pois seu senso de humor o faz ser uma pessoa única e logico que suas maluquices também, Christian é daquele tipo que não liga pra nada, vive aparecendo no colégio com o cabelo de diversas cores o que faz muita gente ter duvida sobre a real cor de seus cabelos. Alto, com um corpo visivelmente malhado, com seus olhos castanhos e um sorriso charmoso nos lábios. Há quem diga que existe um romance entre ele e a Maite, se isso for verdade formam um belo casal, mas não se pode provar nada já que os dois negam e ninguém nunca viu nada comprometedor.

Logo o professor voltou a explicar sua matéria como se nada tivesse acontecido, o silencio se instalou por toda a sala, a aula parecia que jamais teria fim o que deixará a maioria das pessoas naquela sala com os nervos a flor da pele porem para Dulce cada minuto a mais na aula era totalmente proveitoso. Quando o sinal novamente soou indicando a troca de professores, Mauro juntou suas coisas e saiu da sala e foi só isso acontecer para o falatório começar.

– A cada dia que passa esse professor anda mais insuportável! – a voz rouca no meio das demais se sobressaiu, Dulce virou seu rosto disfarçadamente para constatar o autor na voz, como se precisasse já que aquela voz era irreconhecível, se tratará de Christopher Uckermann. Alto, com seus cabelos no tom de loiro escuro, com um corpo bem esculpido, com seus olhos castanhos claros chegando próximo a um tom esverdeado dono de um olhar tão sedutor quanto sua voz. Dulce novamente olhou para frente.

– Eu não intendo qual é a dele! – disse Anahí se ajeitando na carteira.

– Infernizar nossas vidas pode apostar! – Afirmou Alfonso.

– Ele deve ter dormido de calça! – a afirmação de Christian fez com que os meninos e Anahí rissem porem Maite fez uma careta, ela não havia intendido o porque daquele comentário.

– não intendi. – Disse ela sincera.

– Ai amiga! – Anahí gargalhava – presta atenção... ele dormiu de calça... isso significa que não dormiu sem roupa... – Anahí tentava explicar sem ser direta porem a semblante de Maite era de mais confusa ainda.

– Maite se liga, se ele dormiu de roupa ele não transou se ligou? – disse Christopher e só então Maite riu e assentiu com a cabeça.

                Foi somente escutar a palavra “transou” para o lápis cair das mãos de Dulce sob seu caderno e suas bochechas arderem, mesmo que o assunto não tivesse sido nem mesmo com ela, tudo relacionado a sexo a deixará assim; envergonhada. Não que alguém tivesse notado a alteração na cor de pele do rosto dela já que ela era quase invisível naquela sala de aula, ela só sabia que não era invisível ali pois sempre que precisavam de um cola na hora da prova era pra ela que pediam o que deixará claro que eles a enxergava.